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string(5105) "O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fez uma defesa da bandeira do Brasil neste sábado (19), em que se comemora o Dia da Bandeira.
Pelo Twitter, Lula reforça o discurso de desvencilhar este símbolo nacional da extrema-direita e diz que a bandeira pertence à história do Brasil. "Hoje é dia da nossa bandeira verde e amarela, que representa 215 milhões de brasileiros e brasileiras. Pertence à história do nosso país. A bandeira é nossa, a bandeira é de todos", disse Lula.
O Dia da Bandeira do Brasil é um símbolo criado para marcar o fim do Império e o início da República no país, sendo comemorado quatro dias após a Proclamação da República, ocorrida no dia 15 de novembro de 1889.
Leia também matéria da Rede Brasil Atual sobre o assunto:
‘Radicalismo e ignorância ainda estão vivos e precisamos derrotá-los’, afirma Lula em Lisboa
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se neste sábado (19) com a comunidade brasileira no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em Portugal. No encontro, Lula discursou por aproximadamente meia hora e tocou na questão das mobilizações contra o resultado das eleições, com grupos que pedem intervenção militar e o retorno da ditadura no país, por meio de acampamentos em frente de quarteis e bloqueios nas estradas.
“A democracia é tão grande que temos até um grupo de bolsonaristas gritando. A democracia não é um pacto de silêncio, ela é um movimento”, afirmou Lula em Lisboa. “A gente derrotou o Bolsonaro nas eleições, mas o radicalismo, ignorância e bolsonaristas ainda estão vivos e precisamos derrotá-los. E vamos derrotá-los sem usar os métodos que eles usaram contra nós. Não queremos perseguição, violência, queremos um país em paz”, disse.
“Queremos muito pouco, apenas o que é essencial, o que está na Bíblia, na nossa Constituição, na declaração universal dos direitos humanos”, destacou. “A gente não quer violência. O que queremos é um país em paz. Com perspectiva e oportunidade de sobrevivência. Todos nós queremos aquilo que é essencial. Queremos o direito de ter uma casa, criar nossas famílias bem, com escolas de qualidade. Ver nossos filhos na universidade.”
Responsabilidade fiscal
No evento, Lula também falou sobre a questão da responsabilidade fiscal diante da necessidade de combater a desigualdade e a pobreza. Esse tema marcou a semana, depois que o mercado financeiro interpretou que o combate à pobreza seria feito às custas da responsabilidade fiscal, o que repercutiu em queda da Bolsa e alta do dólar.
Mas não há contradição entre uma frente e outra, segundo Lula. “Sabemos que temos que ter responsabilidade. Não gastar mais do que a gente ganha. Mas eu também sei que temos que cuidar do povo mais pobre. E por isso eu digo pra vocês que nós vamos recuperar o Brasil.”
Lula também falou sobre o programa Farmácia Popular, que garante a distribuição de remédios para a população e foi alvo de desmonte do governo Bolsonaro. “Nós sabemos que o povo pobre vai no médico e pega receita para um medicamento, mas não tem dinheiro para comprar. Por isso nós vamos voltar a investir no Farmácia Popular.”
Outro tema, o protagonismo do país na política internacional, foi lembrado pelo presidente eleito. “Nós podemos fazer um país melhor, um mundo melhor. Podemos fazer o Brasil voltar a ser uma potência”, defendeu.
Contra um país elitista e de privilégios, Lula voltou a falar da importância do acesso à educação. “O ministro da Educação do atual presidente dizia que universidade não era para todos. Eu quero que os filhos da classe trabalhadora estudem. O investimento em educação é o mais extraordinário que um país pode fazer.”
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Pelo Twitter, Lula reforça o discurso de desvencilhar este símbolo nacional da extrema-direita e diz que a bandeira pertence à história do Brasil. "Hoje é dia da nossa bandeira verde e amarela, que representa 215 milhões de brasileiros e brasileiras. Pertence à história do nosso país. A bandeira é nossa, a bandeira é de todos", disse Lula.
O Dia da Bandeira do Brasil é um símbolo criado para marcar o fim do Império e o início da República no país, sendo comemorado quatro dias após a Proclamação da República, ocorrida no dia 15 de novembro de 1889.
Leia também matéria da Rede Brasil Atual sobre o assunto:
‘Radicalismo e ignorância ainda estão vivos e precisamos derrotá-los’, afirma Lula em Lisboa
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se neste sábado (19) com a comunidade brasileira no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), em Portugal. No encontro, Lula discursou por aproximadamente meia hora e tocou na questão das mobilizações contra o resultado das eleições, com grupos que pedem intervenção militar e o retorno da ditadura no país, por meio de acampamentos em frente de quarteis e bloqueios nas estradas.
“A democracia é tão grande que temos até um grupo de bolsonaristas gritando. A democracia não é um pacto de silêncio, ela é um movimento”, afirmou Lula em Lisboa. “A gente derrotou o Bolsonaro nas eleições, mas o radicalismo, ignorância e bolsonaristas ainda estão vivos e precisamos derrotá-los. E vamos derrotá-los sem usar os métodos que eles usaram contra nós. Não queremos perseguição, violência, queremos um país em paz”, disse.
“Queremos muito pouco, apenas o que é essencial, o que está na Bíblia, na nossa Constituição, na declaração universal dos direitos humanos”, destacou. “A gente não quer violência. O que queremos é um país em paz. Com perspectiva e oportunidade de sobrevivência. Todos nós queremos aquilo que é essencial. Queremos o direito de ter uma casa, criar nossas famílias bem, com escolas de qualidade. Ver nossos filhos na universidade.”
Responsabilidade fiscal
No evento, Lula também falou sobre a questão da responsabilidade fiscal diante da necessidade de combater a desigualdade e a pobreza. Esse tema marcou a semana, depois que o mercado financeiro interpretou que o combate à pobreza seria feito às custas da responsabilidade fiscal, o que repercutiu em queda da Bolsa e alta do dólar.
Mas não há contradição entre uma frente e outra, segundo Lula. “Sabemos que temos que ter responsabilidade. Não gastar mais do que a gente ganha. Mas eu também sei que temos que cuidar do povo mais pobre. E por isso eu digo pra vocês que nós vamos recuperar o Brasil.”
Lula também falou sobre o programa Farmácia Popular, que garante a distribuição de remédios para a população e foi alvo de desmonte do governo Bolsonaro. “Nós sabemos que o povo pobre vai no médico e pega receita para um medicamento, mas não tem dinheiro para comprar. Por isso nós vamos voltar a investir no Farmácia Popular.”
Outro tema, o protagonismo do país na política internacional, foi lembrado pelo presidente eleito. “Nós podemos fazer um país melhor, um mundo melhor. Podemos fazer o Brasil voltar a ser uma potência”, defendeu.
Contra um país elitista e de privilégios, Lula voltou a falar da importância do acesso à educação. “O ministro da Educação do atual presidente dizia que universidade não era para todos. Eu quero que os filhos da classe trabalhadora estudem. O investimento em educação é o mais extraordinário que um país pode fazer.”