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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), acredita, “otimista”, que a campanha de vacinação contra a Covid-19 acabe na capital mineira antes de 2022.
Apesar disso, em pragmatismos admitidos pelo chefe do Executivo, há diversos empecilhos que podem atrapalhar os planos – “temos mais gente (para ser vacinada) do que braço, mais gente do que vacina”, disse, em entrevista ao “Uol” nesta segunda-feira (25).
Kalil, todavia, está confiante. Ele afirmou que, a partir do momento em quem os dois laboratórios brasileiros começarem a produzir doses – o Butantan, com a CoronaVac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a de Oxford/AstraZeneca – o cenário poderá ser possível.
“O que espero é que o material chegue aos institutos e comecemos a fazer 1 milhão de vacinas por dia em cada um. Se todo mundo (governo estadual e federal) se preparar, podemos ter a logística”, disse.
“Não há clima para impeachment no Brasil”
Questionado sobre a gestão do governo federal fronte à pandemia, o prefeito criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas pontuou que “não há clima para impeachment”.
“Fomos muito mal conduzidos na pandemia. Nos governos militares, todos os governos militares, os ministros (da Súde), eram médicos. Tive a curiosidade de ir atrás disso. Como tenho médicos na família, meu filho me diz: ‘ninguém vai colocar o CRM (em risco) com cloroquina. Não vão arrumar um médico para colocar cloroquina. Nem no exército”, disse.
“No Brasil, hoje, não temos o menor clima, em relação ao que nós vimos, tanto com o ex-presidente Collor, quanto com Dilma Rousseff. Falamos de impeachment com muita passividade. Já houve uma mudança de postura (de Bolsonaro), não sei se suficiente, mas não podemos em falar em impeachment nessa facilidade que se fala. Quando temos 44(% da população) a favor do impeachment e 50 (% da população) contra, ou o contrário, não há clima de impeachment no Brasil”, concluiu.
Todavia, Kalil defendeu que “todos têm que ser investigados” após a pandemia, incluindo os governos estaduais e municipais.
“Esse negócio de pegar governador e prefeito que compraram respirador superfaturado é muito pouco. Presidentes foram desrespeitosamente levados para a prisão por muito menos (do que Bolsonaro fez). Nada é mais importante do que uma vida. Todos devem, depois de passada essa grande tragédia nacional, ser investigados”, argumentou.
Segunda onda da Covid-19 em Belo Horizonte
O prefeito pontuou que, mesmo com o aumento do número de casos, mortes e incidência da Covid-19 em Belo Horizonte, já é possível enxergar redução “lenta” dos números da pandemia após o fechamento da cidade.
“Primeiro, temos de dizer que (o isolamento) cansou. As pessoas estão cansadas, o pessoal saiu. Agora, nossos números vêm caindo, lentamente, mas vêm caindo. Atingimos os leitos e o RT razoáveis. As UTIs caíram de 87% para 79% depois do fechamento da cidade. Estamos assistindo um replay. Aconteceu na Inglaterra, aconteceu no Amazonas. Nos preparamos. Nessa segunda onda, há um problema. Se esgotou (o sistema de saúde do) interior (de Minas) completamente, e sabemos, perfeitamente, que 90% do sistema de saúde (do Estado) está em Belo Horizonte”, defendeu.
Estimular a vacinação na capital
Quando chegar a sua vez na fila de vacinação, o prefeito Alexandre Kalil pretende tornar o fato público, chamar a imprensa, e se vacinar fronte às câmeras para incentivar a população a se imunizar.
Ele pontuou que eventos do tipo podem ocorrer, inclusive, antes, com pessoas próximas à sua gestão, como o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, que é médico e idoso.
“Posso trazer meu filho, que é médico. Quando se vacina um filho, dá-se uma prova cabal de confiança (na vacina). Pretendo ajudar a credibilidade da vacina, é um ato importante. E pode levar algumas pessoas, já que tenho alguma uma liderança. Preciso imaginar que o povo tem alguma confiança em mim. (Ao se vacinar publicamente,) você está falando ‘ó, o prefeito vacinou. Então podemos colocar o braço lá’. Eu tenho 200% de confiança na vacina”, pontuou.
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Apesar disso, em pragmatismos admitidos pelo chefe do Executivo, há diversos empecilhos que podem atrapalhar os planos – “temos mais gente (para ser vacinada) do que braço, mais gente do que vacina”, disse, em entrevista ao “Uol” nesta segunda-feira (25).
Kalil, todavia, está confiante. Ele afirmou que, a partir do momento em quem os dois laboratórios brasileiros começarem a produzir doses – o Butantan, com a CoronaVac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a de Oxford/AstraZeneca – o cenário poderá ser possível.
“O que espero é que o material chegue aos institutos e comecemos a fazer 1 milhão de vacinas por dia em cada um. Se todo mundo (governo estadual e federal) se preparar, podemos ter a logística”, disse.
“Não há clima para impeachment no Brasil”
Questionado sobre a gestão do governo federal fronte à pandemia, o prefeito criticou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mas pontuou que “não há clima para impeachment”.
“Fomos muito mal conduzidos na pandemia. Nos governos militares, todos os governos militares, os ministros (da Súde), eram médicos. Tive a curiosidade de ir atrás disso. Como tenho médicos na família, meu filho me diz: ‘ninguém vai colocar o CRM (em risco) com cloroquina. Não vão arrumar um médico para colocar cloroquina. Nem no exército”, disse.
“No Brasil, hoje, não temos o menor clima, em relação ao que nós vimos, tanto com o ex-presidente Collor, quanto com Dilma Rousseff. Falamos de impeachment com muita passividade. Já houve uma mudança de postura (de Bolsonaro), não sei se suficiente, mas não podemos em falar em impeachment nessa facilidade que se fala. Quando temos 44(% da população) a favor do impeachment e 50 (% da população) contra, ou o contrário, não há clima de impeachment no Brasil”, concluiu.
Todavia, Kalil defendeu que “todos têm que ser investigados” após a pandemia, incluindo os governos estaduais e municipais.
“Esse negócio de pegar governador e prefeito que compraram respirador superfaturado é muito pouco. Presidentes foram desrespeitosamente levados para a prisão por muito menos (do que Bolsonaro fez). Nada é mais importante do que uma vida. Todos devem, depois de passada essa grande tragédia nacional, ser investigados”, argumentou.
Segunda onda da Covid-19 em Belo Horizonte
O prefeito pontuou que, mesmo com o aumento do número de casos, mortes e incidência da Covid-19 em Belo Horizonte, já é possível enxergar redução “lenta” dos números da pandemia após o fechamento da cidade.
“Primeiro, temos de dizer que (o isolamento) cansou. As pessoas estão cansadas, o pessoal saiu. Agora, nossos números vêm caindo, lentamente, mas vêm caindo. Atingimos os leitos e o RT razoáveis. As UTIs caíram de 87% para 79% depois do fechamento da cidade. Estamos assistindo um replay. Aconteceu na Inglaterra, aconteceu no Amazonas. Nos preparamos. Nessa segunda onda, há um problema. Se esgotou (o sistema de saúde do) interior (de Minas) completamente, e sabemos, perfeitamente, que 90% do sistema de saúde (do Estado) está em Belo Horizonte”, defendeu.
Estimular a vacinação na capital
Quando chegar a sua vez na fila de vacinação, o prefeito Alexandre Kalil pretende tornar o fato público, chamar a imprensa, e se vacinar fronte às câmeras para incentivar a população a se imunizar.
Ele pontuou que eventos do tipo podem ocorrer, inclusive, antes, com pessoas próximas à sua gestão, como o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, que é médico e idoso.
“Posso trazer meu filho, que é médico. Quando se vacina um filho, dá-se uma prova cabal de confiança (na vacina). Pretendo ajudar a credibilidade da vacina, é um ato importante. E pode levar algumas pessoas, já que tenho alguma uma liderança. Preciso imaginar que o povo tem alguma confiança em mim. (Ao se vacinar publicamente,) você está falando ‘ó, o prefeito vacinou. Então podemos colocar o braço lá’. Eu tenho 200% de confiança na vacina”, pontuou.