array(31) {
["id"]=>
int(168146)
["title"]=>
string(70) "Julgamento abre ofensiva do STF para punir desvio de verbas de emendas"
["content"]=>
string(3414) "A Primeira Turma do STF marcou para esta terça-feira, 25, o primeiro julgamento que envolve o chamado orçamento secreto e acusações de desvio de dinheiro de emendas parlamentares.
A acusação de corrupção contra os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE), ajuizada no ano passado pela Procuradoria-Geral da República, vai estabelecer parâmetros na corte para os próximos julgamentos relacionados ao tema.
A denúncia tramitou sob sigilo até o início deste mês. Os três foram denunciados pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa. Somadas, as penas máximas pelos dois crimes podem chegar a 20 anos de prisão.
Um dos parlamentares mais influentes da atual bancada maranhense na Câmara, Maranhãozinho é apontado pela PF como líder da quadrilha, com influência no destino das emendas dos colegas e na partilha das propinas pagas pelos prefeitos dos municípios beneficiados. A propina em um dos casos mencionados na denúncia foi de 25%.
As emendas negociadas são de 2019 e 2020, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), de quem os deputados eram aliados. Somente o valor destinado ao município São José do Ribamar (MA) chegou a quase R$ 6,7 milhões. Os acusados, segundo a denúncia da PGR, pretendiam receber quase R$ 1,7 milhão pelas três emendas, da área da saúde – uma de cada deputado.
Segundo a PF, o esquema envolvia um lobista responsável por fazer a negociação com os prefeitos. Depois, um agiota tinha a missão de cobrar os pagamentos, inclusive com ameaças e constrangimentos. Um ex-prefeito da cidade de Água Doce do Maranhão e familiares de Costa também são apontados como envolvidos com a movimentação irregular de dinheiro.
Um blogueiro teria recebido pagamento do grupo e chegou a publicar acusações contra o então prefeito do município, José Eudes, que resistia a fazer o pagamento exigido. Esse blogueiro é um dos réus. O ex-prefeito foi arrolado como testemunha. As investigações apontam diálogos entre os acusados e movimentações financeiras como provas do esquema.
No total, o Supremo tem pelo menos 14 inquéritos que envolvem suspeitas de irregularidades com emendas parlamentares.
"
["author"]=>
string(27) "Leonardo Fuhrmann/em.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(624216)
["filename"]=>
string(17) "desvioemendas.jpg"
["size"]=>
string(5) "40892"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(90) " Julgamento abre ofensiva do STF para punir desvio de verbas de emendas /crédito: Platobr"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(263) "Parlamentares são acusados de participação em organização criminosa e corrupção passiva com verbas do Orçamento. Posição final do Supremo vai balizar futuras decisões sobre o tema
"
["author_slug"]=>
string(27) "leonardo-fuhrmann-em-com-br"
["views"]=>
int(38)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(70) "julgamento-abre-ofensiva-do-stf-para-punir-desvio-de-verbas-de-emendas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-02-24 11:18:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-02-24 11:18:03.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-02-24T11:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(18) "/desvioemendas.jpg"
}
A Primeira Turma do STF marcou para esta terça-feira, 25, o primeiro julgamento que envolve o chamado orçamento secreto e acusações de desvio de dinheiro de emendas parlamentares.
A acusação de corrupção contra os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE), ajuizada no ano passado pela Procuradoria-Geral da República, vai estabelecer parâmetros na corte para os próximos julgamentos relacionados ao tema.
A denúncia tramitou sob sigilo até o início deste mês. Os três foram denunciados pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa. Somadas, as penas máximas pelos dois crimes podem chegar a 20 anos de prisão.
Um dos parlamentares mais influentes da atual bancada maranhense na Câmara, Maranhãozinho é apontado pela PF como líder da quadrilha, com influência no destino das emendas dos colegas e na partilha das propinas pagas pelos prefeitos dos municípios beneficiados. A propina em um dos casos mencionados na denúncia foi de 25%.
As emendas negociadas são de 2019 e 2020, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), de quem os deputados eram aliados. Somente o valor destinado ao município São José do Ribamar (MA) chegou a quase R$ 6,7 milhões. Os acusados, segundo a denúncia da PGR, pretendiam receber quase R$ 1,7 milhão pelas três emendas, da área da saúde – uma de cada deputado.
Segundo a PF, o esquema envolvia um lobista responsável por fazer a negociação com os prefeitos. Depois, um agiota tinha a missão de cobrar os pagamentos, inclusive com ameaças e constrangimentos. Um ex-prefeito da cidade de Água Doce do Maranhão e familiares de Costa também são apontados como envolvidos com a movimentação irregular de dinheiro.
Um blogueiro teria recebido pagamento do grupo e chegou a publicar acusações contra o então prefeito do município, José Eudes, que resistia a fazer o pagamento exigido. Esse blogueiro é um dos réus. O ex-prefeito foi arrolado como testemunha. As investigações apontam diálogos entre os acusados e movimentações financeiras como provas do esquema.
No total, o Supremo tem pelo menos 14 inquéritos que envolvem suspeitas de irregularidades com emendas parlamentares.