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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, usou as redes sociais nesta segunda-feira (24/6) para criticar algumas categorias de profissionais que, segundo ele, "gostam de ditar normas ao país". "Médicos, advogados, engenheiros. São castas historicamente privilegiadas que se acham donas do país. Não se limitam a cumprir o papel e a ocupar o espaço que lhes é reservado na sociedade, gostam de ditar normas ao país, com % de legitimidade", escreveu em seu X, antigo Twitter.
A postagem vem acompanhada de um texto da bióloga Natalia Pasternak, publicado no jornal O Globo, criticando as recentes posições do Conselho Federal de Medicina (CFM). Recentemente, a entidade divulgou uma resolução que visava dificultar o acesso à interrupção de gravidez acima de 22 semanas de gestação, mesmo nos casos de estupro de crianças e mulheres.
A medida foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido do Psol, alegando que na norma há "indícios de abuso do poder regulamentar por parte do Conselho Federal de Medicina ao expedir a Resolução 2.378/2024, por meio da qual fixou condicionante aparentemente ultra legem para a realização do procedimento de assistolia fetal na hipótese de aborto decorrente de gravidez resultante de estupro”.
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A postagem vem acompanhada de um texto da bióloga Natalia Pasternak, publicado no jornal O Globo, criticando as recentes posições do Conselho Federal de Medicina (CFM). Recentemente, a entidade divulgou uma resolução que visava dificultar o acesso à interrupção de gravidez acima de 22 semanas de gestação, mesmo nos casos de estupro de crianças e mulheres.
A medida foi suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido do Psol, alegando que na norma há "indícios de abuso do poder regulamentar por parte do Conselho Federal de Medicina ao expedir a Resolução 2.378/2024, por meio da qual fixou condicionante aparentemente ultra legem para a realização do procedimento de assistolia fetal na hipótese de aborto decorrente de gravidez resultante de estupro”.