array(31) {
["id"]=>
int(145394)
["title"]=>
string(103) "Janja cita Evita e Michelle Obama e promete na gestão Lula combater violência contra mulher e racismo"
["content"]=>
string(4394) "(FOLHAPRESS) - A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que enxergou machismo nas críticas que recebeu ao longo da campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que pretende ressignificar o papel de primeira-dama.
As declarações foram dadas em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, exibida na noite deste domingo (13).
"Houve machismo, porque talvez a figura do Lula por si só se bastasse, e agora tem uma mulher do lado dele, não que complemente, mas que soma com ele em algumas coisas. Hoje acho importante olhar para ele e também estar me vendo, isso não acontecia antes. Hoje ele tem um complemento, uma soma, que sou eu. Sou uma pessoa que é propositiva, que não fica sentada, que vai e faz", afirmou a mulher de Lula.
Janja disse que não se incomodou com as críticas que recebeu, até mesmo de representantes da campanha, e afirmou que a opinião que importava para ela era a do marido. "Se era importante para ele eu estar fazendo algumas coisas e estar do lado dele. Eu trouxe para mim esse papel de cuidar dele, de preservá-lo."
Desde o casamento com o petista, em maio deste ano, Janja ganhou cada vez mais notoriedade dentro e fora do comitê eleitoral de Lula. Pessoas de seu entorno a descrevem como uma mulher com brilho próprio, de conteúdo, com personalidade forte e amorosa.
Como mostrou a Folha, no entanto, o protagonismo da socióloga trouxe elogios, mas também provocou incômodos entre aliados do petista.
Janja disse que não se incomodou com as críticas que recebeu e afirmou que a opinião que importava para ela era a do marido. "Se era importante para ele eu estar fazendo algumas coisas e estar do lado dele. Eu trouxe para mim esse papel de cuidar dele, de preservá-lo."
Ela também citou a preocupação com a segurança do presidente eleito e disse que também atuou nesse sentido para resguardar o marido. "A gente sabe todas as ameaças que ele sofre, isso era uma coisa que me deixava desesperada."
Ela também disse que a participação em articulações políticas não foi algo planejado, citando a ligação telefônica que fez para Simone Tebet (MDB), terceira colocada no primeiro turno, num primeiro momento de aproximação do petista com a senadora.
"As coisas acontecem muito no calor do que está acontecendo naquele momento. O telefonema da Simone, a gente estava em casa e falamos em ligar. Eu falei com a senadora e os dois conversaram. Não foi nada 'você vai ligar'. Não tenho nenhum papel de articulação política.", disse.
A socióloga também elogiou a participação de Simone no segundo turno, assim como da ex-ministra do meio ambiente Marina Silva (Rede), dizendo que a senadora desempenhou um papel "importantíssimo" e que ela trouxe "a importância da participação feminina".
"Tanto ela como a Marina. Marina tem um simbólico para o Brasil, as duas trilharam juntas esse segundo turno e foi muito importante."
Janja citou como exemplo de primeiras-damas Michelle Obama, dos Estados Unidos, e Eva Perón (Evita), da Argentina. E disse que, no governo Lula, terá como compromisso com a luta contra a violência contra as mulheres, a alimentação e o combate ao racismo.
Essa foi a primeira entrevista de Janja à imprensa. Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, a socióloga chegou a cogitar conversar com a imprensa em determinados momentos, mas a orientação da campanha foi a de preservá-la para evitar polêmicas desnecessárias.
"
["author"]=>
string(11) "FolhaPress "
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(597853)
["filename"]=>
string(13) "janjalula.jpg"
["size"]=>
string(6) "413454"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(21) "marquivo/iinternasdd/"
}
["image_caption"]=>
string(8) "© Getty"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(133) "As declarações foram dadas em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, exibida na noite deste domingo (13).
"
["author_slug"]=>
string(10) "folhapress"
["views"]=>
int(100)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(101) "janja-cita-evita-e-michelle-obama-e-promete-na-gestao-lula-combater-violencia-contra-mulher-e-racismo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-11-14 10:42:31.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-11-14 10:42:31.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-11-14T10:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(34) "marquivo/iinternasdd/janjalula.jpg"
}
(FOLHAPRESS) - A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, afirmou que enxergou machismo nas críticas que recebeu ao longo da campanha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que pretende ressignificar o papel de primeira-dama.
As declarações foram dadas em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, exibida na noite deste domingo (13).
"Houve machismo, porque talvez a figura do Lula por si só se bastasse, e agora tem uma mulher do lado dele, não que complemente, mas que soma com ele em algumas coisas. Hoje acho importante olhar para ele e também estar me vendo, isso não acontecia antes. Hoje ele tem um complemento, uma soma, que sou eu. Sou uma pessoa que é propositiva, que não fica sentada, que vai e faz", afirmou a mulher de Lula.
Janja disse que não se incomodou com as críticas que recebeu, até mesmo de representantes da campanha, e afirmou que a opinião que importava para ela era a do marido. "Se era importante para ele eu estar fazendo algumas coisas e estar do lado dele. Eu trouxe para mim esse papel de cuidar dele, de preservá-lo."
Desde o casamento com o petista, em maio deste ano, Janja ganhou cada vez mais notoriedade dentro e fora do comitê eleitoral de Lula. Pessoas de seu entorno a descrevem como uma mulher com brilho próprio, de conteúdo, com personalidade forte e amorosa.
Como mostrou a Folha, no entanto, o protagonismo da socióloga trouxe elogios, mas também provocou incômodos entre aliados do petista.
Janja disse que não se incomodou com as críticas que recebeu e afirmou que a opinião que importava para ela era a do marido. "Se era importante para ele eu estar fazendo algumas coisas e estar do lado dele. Eu trouxe para mim esse papel de cuidar dele, de preservá-lo."
Ela também citou a preocupação com a segurança do presidente eleito e disse que também atuou nesse sentido para resguardar o marido. "A gente sabe todas as ameaças que ele sofre, isso era uma coisa que me deixava desesperada."
Ela também disse que a participação em articulações políticas não foi algo planejado, citando a ligação telefônica que fez para Simone Tebet (MDB), terceira colocada no primeiro turno, num primeiro momento de aproximação do petista com a senadora.
"As coisas acontecem muito no calor do que está acontecendo naquele momento. O telefonema da Simone, a gente estava em casa e falamos em ligar. Eu falei com a senadora e os dois conversaram. Não foi nada 'você vai ligar'. Não tenho nenhum papel de articulação política.", disse.
A socióloga também elogiou a participação de Simone no segundo turno, assim como da ex-ministra do meio ambiente Marina Silva (Rede), dizendo que a senadora desempenhou um papel "importantíssimo" e que ela trouxe "a importância da participação feminina".
"Tanto ela como a Marina. Marina tem um simbólico para o Brasil, as duas trilharam juntas esse segundo turno e foi muito importante."
Janja citou como exemplo de primeiras-damas Michelle Obama, dos Estados Unidos, e Eva Perón (Evita), da Argentina. E disse que, no governo Lula, terá como compromisso com a luta contra a violência contra as mulheres, a alimentação e o combate ao racismo.
Essa foi a primeira entrevista de Janja à imprensa. Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, a socióloga chegou a cogitar conversar com a imprensa em determinados momentos, mas a orientação da campanha foi a de preservá-la para evitar polêmicas desnecessárias.