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Segundo o jornalista. “ao clima já contaminado pela insatisfação foi acrescentado o duro artigo do general Otávio do Rêgo Barros, publicado no jornal Correio Braziliense, em que ele usa o imperador romano César como analogia ao que acontece no governo no qual atuou como porta-voz”.
‘No capítulo mais recente desse embate, o vice-presidente Hamilton Mourão fez à revista Veja afirmação diametralmente oposta a tudo o que o presidente Bolsonaro vem falando sobre a vacina CoronaVac. Enquanto Bolsonaro passou dias provocando o governador João Doria, dizendo que não ia comprar a "vacina chinesa", Mourão discordou do chefe com firmeza: "Lógico que vai"’, ressalta. “Dentro e fora do governo, nunca houve a verbalização tão explícita das discordâncias entre Bolsonaro e os militares”, completa.
Ele porém, ressalta que “ a maioria dos generais não faz autocrítica e considera que valeu a pena apoiar o capitão para evitar a volta dos petistas ao poder. Reconhecem, no entanto, que o governo está sem bússola. Quase todos os ouvidos pela coluna não têm mais esperança de que essa gestão resolva as grandes questões nacionais. Os termos usados para se referir ao presidente são os mais duros possíveis”.
“A retirada do apoio a Bolsonaro não é decisão fácil, já que os generais sabem que a população vincula a atual gestão às Forças Armadas. Mas o desembarque nunca esteve tão perto de acontecer. Enquanto isso, o Centrão esfrega as mãos, de olho nos cargos que ficariam vagos se isso acontecer”, finaliza o texto.
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Segundo o jornalista. “ao clima já contaminado pela insatisfação foi acrescentado o duro artigo do general Otávio do Rêgo Barros, publicado no jornal Correio Braziliense, em que ele usa o imperador romano César como analogia ao que acontece no governo no qual atuou como porta-voz”.
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