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O impasse entre o governo Zema e a Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) quanto ao uso de recursos do acordo da Vale, relativo ao desastre de Brumadinho, chegou ontem ao nível mais tenso dos últimos dias. A tramitação na ALMG de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que destina o repasse dos R$ 11,06 bilhões do acordo de forma direta aos municípios, sem necessidade de convênios, como quer Zema, desagradou o governador e secretários, que endureceram as críticas a alguns deputados.
Enquanto os parlamentares escolhiam o líder da oposição – o deputado André Quintão (PT) – como presidente e relator da Comissão Especial que vai analisar a PEC, Zema e o secretário geral do Estado, Mateus Simões, cuspiam marimbondos. Em entrevista a uma rádio de BH, Zema defendeu que o acordo chancelado pela Justiça é técnico e disse que os deputados precisavam parar de “implicar com os que trabalham”. “O que eu vejo é que tem é questão que estava resolvida e que alguns deputados não querem resolver. Estão pensando em eleição apenas. Estão segurando 300 mil empregos, isso é um crime”, disparou.
“Não será um ex-vereador de meio mandato, inexperiente, ignorante e muito presunçoso que vai nos dizer o que fazer”
Agostinho Patrus /Presidente da ALMG
Já o secretário Mateus Simões sustentou que a PEC em tramitação na ALMG é “como um acordo de pagamento de pensão entre o marido e a mulher em que os recursos são repassados direto aos filhos, e (isso) acaba gerando ilegalidade”. A resposta dos parlamentares veio nas redes sociais. “A ALMG vai votar a PEC e não será um ex-vereador de meio mandato, inexperiente, ignorante e muito presunçoso que vai nos dizer o que fazer”, afirmou o presidente da ALMG, do Agostinho Patrus, no Twitter, fazendo alusão a Simões, vereador em BH de 2017 a 2018.
Reincidência
Não é a primeira vez que Zema e deputados se entranham. No ano passado, durante a Reforma da Previdência, Zema criticou sindicalistas do funcionalismo e parlamentares que os representam. Disse que eram pessoas acostumadas a benesses na gestão do ex-governador Fernando Pimentel (PT). Em maio, Zema tentou levar crédito pela criação do “coronavoucher mineiro” – auxílio de R$ 600 do Estado a 1 milhão de famílias pobres. O idealizador do auxílio, Agostinho Patrus, indignou-se e chegou a classificar a apropriação da iniciativa por Zema como crime.
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Enquanto os parlamentares escolhiam o líder da oposição – o deputado André Quintão (PT) – como presidente e relator da Comissão Especial que vai analisar a PEC, Zema e o secretário geral do Estado, Mateus Simões, cuspiam marimbondos. Em entrevista a uma rádio de BH, Zema defendeu que o acordo chancelado pela Justiça é técnico e disse que os deputados precisavam parar de “implicar com os que trabalham”. “O que eu vejo é que tem é questão que estava resolvida e que alguns deputados não querem resolver. Estão pensando em eleição apenas. Estão segurando 300 mil empregos, isso é um crime”, disparou.
“Não será um ex-vereador de meio mandato, inexperiente, ignorante e muito presunçoso que vai nos dizer o que fazer”
Agostinho Patrus /Presidente da ALMG
Já o secretário Mateus Simões sustentou que a PEC em tramitação na ALMG é “como um acordo de pagamento de pensão entre o marido e a mulher em que os recursos são repassados direto aos filhos, e (isso) acaba gerando ilegalidade”. A resposta dos parlamentares veio nas redes sociais. “A ALMG vai votar a PEC e não será um ex-vereador de meio mandato, inexperiente, ignorante e muito presunçoso que vai nos dizer o que fazer”, afirmou o presidente da ALMG, do Agostinho Patrus, no Twitter, fazendo alusão a Simões, vereador em BH de 2017 a 2018.
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