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“Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia. Eu e Janja estamos muito felizes assistindo tudo ao vivo”, escreveu o presidente. Lula também exaltou os envolvidos na produção e ressaltou a mensagem política do filme. “O Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui é o reconhecimento do trabalho de Walter Salles e toda equipe, de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, Selton Mello, do Marcelo Rubens Paiva e família e todos os envolvidos nessa extraordinária obra que mostrou ao Brasil e ao mundo a importância da luta contra o autoritarismo. Parabéns! Viva o cinema brasileiro, viva Ainda Estou Aqui.”
Um marco para o cinema brasileiro
A vitória de Ainda Estou Aqui representa a primeira conquista do Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional. Em seu discurso de agradecimento, o cineasta Walter Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, personagem central da trama. "Uma honra tão grande. Isso vai para uma mulher que teve uma perda tão grande. Esse prêmio vai para ela, Eunice Paiva, e para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", declarou.
O filme retrata a história de Eunice Paiva, que enfrentou o desaparecimento e assassinato de seu marido, o engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva, durante a ditadura militar. O roteiro é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho do casal, que transformou a trágica trajetória da família em um relato emblemático sobre os crimes cometidos pelo regime.
Antes desta conquista, o Brasil já havia sido indicado quatro vezes ao Oscar na categoria: O Pagador de Promessas (1963), O Quatrilho (1996), O Que É Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil (1999), mas nunca havia levado a estatueta.
Reconhecimento global e impacto político
A vitória de Ainda Estou Aqui também carrega um simbolismo político, ao destacar um período de repressão e autoritarismo que marcou a história do Brasil. Ao narrar a resistência de Eunice Paiva e expor os horrores da ditadura militar, a obra reacende o debate sobre memória, verdade e justiça no país.
Embora seja a primeira vitória de um filme exclusivamente brasileiro na categoria, Orfeu Negro (1960), uma coprodução entre Brasil, França e Itália, já havia vencido o prêmio, mas representando oficialmente a França.
Com a conquista de Ainda Estou Aqui, o cinema nacional ganha reconhecimento global, reafirmando sua capacidade de produzir narrativas potentes e impactantes. A celebração de Lula reflete o sentimento de um país que vê sua história ser contada e reconhecida na maior premiação do cinema mundial.
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Um marco para o cinema brasileiro
A vitória de Ainda Estou Aqui representa a primeira conquista do Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional. Em seu discurso de agradecimento, o cineasta Walter Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, personagem central da trama. "Uma honra tão grande. Isso vai para uma mulher que teve uma perda tão grande. Esse prêmio vai para ela, Eunice Paiva, e para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", declarou.
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