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string(4312) "SOCORRO
O governo federal montou uma força-tarefa para ajudar o Acre em função das enchentes que afetam o Estado desde 21 de fevereiro. Cinco ministros são esperados em Rio Branco nesta segunda-feira (4) para o anúncio de uma série de medidas.
A viagem da comitiva foi anunciada neste domingo (3) pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Segundo ele, também desembarcarão em Rio Branco representantes dos ministérios da Saúde, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e da Defesa.
“Nosso pessoal da Defesa Civil já está no Estado, ajudando a preparar os planos de trabalho para as ações de assistência, de restabelecimento e de reconstrução necessárias ao povo acreano”, acrescentou Góes.
Rio Acre atinge quarta maior marca da história
Na manhã deste domingo, o Rio Acre, que corta Rio Branco, alcançou a marca de 17,66 metros, segundo a Defesa Civil estadual. O índice se iguala ao da quarta maior marca registrada na capital acreana, alcançada em 14 de março de 1997. À época, a cheia afetou mais de 103 mil pessoas, com 7 mil desabrigados. O rio ficou 49 dias acima da cota de alerta. O prejuízo foi estimado em R$ 67,7 milhões.
Com a cheia atual, há 43 bairros atingidos em Rio Branco, e mais de 4,3 mil pessoas precisaram deixar suas casas. Em uma semana, o nível do Rio Acre subiu 2,2 metros. Em 25 de fevereiro, o índice estava em 15,46 metros.
E não é apenas a capital que sofre com as enchentes. As cheias dos rios e igarapés afetam 19 municípios. Nas cidades de Brasileira e Jordão, por exemplo, o transbordamento registrou máximas históricas. Em todo o Estado há ao menos 11 mil pessoas desabrigadas.
Governo estadual decreta emergência em saúde pública
Diante de tal cenário, o governo estadual decretou emergência em saúde pública na sexta-feira (1º). A medida vale por 180 dias. Nesse período, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) terá maior flexibilidade para direcionar recursos com o objetivo de atender demandas de saúde pública. Também fica autorizada a tomar decisões que viabilizem a execução de medidas administrativas consideradas urgentes.
As enchentes podem trazer diversos riscos sanitários. Entre os perigos estão as infecções, como a leptospirose e a dengue. Além disso, a dificuldade de acesso a água e comida pode trazer impactos para a saúde. Da mesma forma, a interrupção de tratamentos nas unidades básicas de saúde das regiões afetadas gera preocupações adicionais. A longo prazo, os entulhos e destroços gerados aumentam o risco de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e cobras.
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O governo federal montou uma força-tarefa para ajudar o Acre em função das enchentes que afetam o Estado desde 21 de fevereiro. Cinco ministros são esperados em Rio Branco nesta segunda-feira (4) para o anúncio de uma série de medidas.
A viagem da comitiva foi anunciada neste domingo (3) pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. Segundo ele, também desembarcarão em Rio Branco representantes dos ministérios da Saúde, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome e da Defesa.
“Nosso pessoal da Defesa Civil já está no Estado, ajudando a preparar os planos de trabalho para as ações de assistência, de restabelecimento e de reconstrução necessárias ao povo acreano”, acrescentou Góes.
Rio Acre atinge quarta maior marca da história
Na manhã deste domingo, o Rio Acre, que corta Rio Branco, alcançou a marca de 17,66 metros, segundo a Defesa Civil estadual. O índice se iguala ao da quarta maior marca registrada na capital acreana, alcançada em 14 de março de 1997. À época, a cheia afetou mais de 103 mil pessoas, com 7 mil desabrigados. O rio ficou 49 dias acima da cota de alerta. O prejuízo foi estimado em R$ 67,7 milhões.
Com a cheia atual, há 43 bairros atingidos em Rio Branco, e mais de 4,3 mil pessoas precisaram deixar suas casas. Em uma semana, o nível do Rio Acre subiu 2,2 metros. Em 25 de fevereiro, o índice estava em 15,46 metros.
E não é apenas a capital que sofre com as enchentes. As cheias dos rios e igarapés afetam 19 municípios. Nas cidades de Brasileira e Jordão, por exemplo, o transbordamento registrou máximas históricas. Em todo o Estado há ao menos 11 mil pessoas desabrigadas.
Governo estadual decreta emergência em saúde pública
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