array(31) {
["id"]=>
int(133491)
["title"]=>
string(67) "Governo Bolsonaro quer reforma do IR para substituir Bolsa-Família"
["content"]=>
string(3473) "Ganho eleitoral
A pouco mais de um mês para os últimos depósitos do auxílio emergencial, o governo corre contra o tempo para cumprir a meta de lançar o Auxílio Brasil, programa planejado para substituir o Bolsa Família.
O principal obstáculo são os R$ 89 bilhões em precatórios — dívidas da União reconhecidas pela Justiça — que devem ser pagos no ano que vem. Junto ao Congresso, a equipe econômica discute possíveis soluções para o impasse.
Uma saída foi proposta, ontem, pelo deputado Juscelino Filho (DEM-MA), relator do Orçamento de 2022, que apresentou parecer com autorização para o Executivo usar a reforma do Imposto de Renda como fonte de recursos para compensar a criação do novo programa federal de transferência de renda.
Ainda dentro desse contexto, também está pautada para a sessão plenária da próxima segunda-feira a votação de um projeto de lei que autoriza o uso de propostas legislativas em tramitação como fonte de compensação para criação ou aumento de despesa obrigatória para programas de transferência de renda.
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende aplicar a arrecadação vinda das alterações no IR, que inclui a tributação de lucros e dividendos, para custear o Auxílio Brasil. O projeto que trata dessas mudanças foi aprovado pela Câmara no início do mês e está parado no Senado.
A compensação de arrecadação, porém, não é o bastante. O governo vai depender ainda de espaço no teto de gastos para compensar a despesa no orçamento. Por essa razão, tem pressionado o Legislativo a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, uma matéria ainda sem acordo fechado entre os partidos.
Na última terça-feira, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e Paulo Guedes fecharam uma nova proposta para a PEC. Ela prevê que, dos R$ 89 bilhões em precatórios, sejam pagos R$ 39,8 bilhões no ano que vem.
Os R$ 49,2 bilhões restantes ficariam para o orçamento de 2023 e, não sendo possível a quitação integral, os valores seriam diluídos escalonadamente para os outros exercícios financeiros
Essa estratégia, que inclui a possibilidade de renegociação com os credores, poderia criar uma folga no orçamento do ano que vem para o Auxílio Brasil e outras despesas, como emendas parlamentares.
Essa ideia tem sido fortemente criticada por economistas, já que a União postergaria um pagamento que deveria ser operacionalizado em 2022, podendo, inclusive, comprometer a gestão do Executivo.
"
["author"]=>
string(40) "Jorge Vasconcellos - Correio Braziliense"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(584203)
["filename"]=>
string(16) "juscelinodep.jpg"
["size"]=>
string(5) "40601"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "marquivo/"
}
["image_caption"]=>
string(219) "Relator do Orçamento de 2022, deputado Juscelino Filho pretende autorizar o Poder Executivo a utilizar a reforma do Imposto de Renda para financiar o novo programa(foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados - 8/7/21 )"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(168) "Programa substituto do Bolsa-Família ainda não tem fonte de financiamento e esbarra na dívida de R$ 89 bilhões dos precatórios
"
["author_slug"]=>
string(38) "jorge-vasconcellos-correio-braziliense"
["views"]=>
int(137)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(66) "governo-bolsonaro-quer-reforma-do-ir-para-substituir-bolsa-familia"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-09-25 10:58:48.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-09-25 11:22:12.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-09-25T11:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(25) "marquivo/juscelinodep.jpg"
}
Ganho eleitoral
A pouco mais de um mês para os últimos depósitos do auxílio emergencial, o governo corre contra o tempo para cumprir a meta de lançar o Auxílio Brasil, programa planejado para substituir o Bolsa Família.
O principal obstáculo são os R$ 89 bilhões em precatórios — dívidas da União reconhecidas pela Justiça — que devem ser pagos no ano que vem. Junto ao Congresso, a equipe econômica discute possíveis soluções para o impasse.
Uma saída foi proposta, ontem, pelo deputado Juscelino Filho (DEM-MA), relator do Orçamento de 2022, que apresentou parecer com autorização para o Executivo usar a reforma do Imposto de Renda como fonte de recursos para compensar a criação do novo programa federal de transferência de renda.
Ainda dentro desse contexto, também está pautada para a sessão plenária da próxima segunda-feira a votação de um projeto de lei que autoriza o uso de propostas legislativas em tramitação como fonte de compensação para criação ou aumento de despesa obrigatória para programas de transferência de renda.
A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende aplicar a arrecadação vinda das alterações no IR, que inclui a tributação de lucros e dividendos, para custear o Auxílio Brasil. O projeto que trata dessas mudanças foi aprovado pela Câmara no início do mês e está parado no Senado.
A compensação de arrecadação, porém, não é o bastante. O governo vai depender ainda de espaço no teto de gastos para compensar a despesa no orçamento. Por essa razão, tem pressionado o Legislativo a aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, uma matéria ainda sem acordo fechado entre os partidos.
Na última terça-feira, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e Paulo Guedes fecharam uma nova proposta para a PEC. Ela prevê que, dos R$ 89 bilhões em precatórios, sejam pagos R$ 39,8 bilhões no ano que vem.
Os R$ 49,2 bilhões restantes ficariam para o orçamento de 2023 e, não sendo possível a quitação integral, os valores seriam diluídos escalonadamente para os outros exercícios financeiros
Essa estratégia, que inclui a possibilidade de renegociação com os credores, poderia criar uma folga no orçamento do ano que vem para o Auxílio Brasil e outras despesas, como emendas parlamentares.
Essa ideia tem sido fortemente criticada por economistas, já que a União postergaria um pagamento que deveria ser operacionalizado em 2022, podendo, inclusive, comprometer a gestão do Executivo.