array(31) {
["id"]=>
int(132519)
["title"]=>
string(67) "Governadores vão pedir reunião com Bolsonaro e chefes dos Poderes"
["content"]=>
string(3790) "CRISE INSTITUCIONAL
O Fórum dos Governadores decidiu, nesta segunda-feira (23), que vai solicitar uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chefes de outros Poderes e os comandantes das Forças Armadas. O encontro realizado no salão nobre do Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), contou com a participação de 24 dos 27 governadores da federação presencialmente ou de forma virtual.
A reunião acontece três dias após Bolsonaro enviar ao Senado um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por isso, a pauta do encontro foi centralizada nos seguintes temas: 1) Conjuntura Atual e Defesa da Democracia; 2) Riscos ao Pacto Federativo: Desequilíbrios Fiscais para Estados e Municípios, e Caminhos Alternativos de Receita em Discussão no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal; 3) Governança Climática.
O coordenador do Fórum e governador do Piauí, Wellington Dias (PT), defendeu a criação de um "Pacto pela Democracia". “O Brasil precisa criar um ambiente de diálogo onde possamos ter todas as condições de segurança, principalmente para atração de investimentos e nada melhor do que o diálogo respeitando as posições, a democracia depende disso”, ressaltou.
A ideia, segundo o governador, é utilizar os mesmos moldes do “Pacto pela Vida”, proposto pelos gestores durante a pandemia. “Paralelo a isso, também a apresentação de medidas que possam garantir as condições de saída segura para esta crise. De um lado, dar uma condição de serenidade na política e do outro lado a gente colocar na prioridade esse Pacto pela Vida, mas com a preocupação do social e o econômico”, reforçou Wellington Dias.
Para a defesa da democracia, os gestores discordaram sobre quais as primeiras atitudes que deveriam tomar. Alguns governadores defenderam uma carta ou nota pública rebatendo ações e cobrando mudanças do chefe do Palácio do Planalto, enquanto outros sugeriram que eles pedissem uma reunião com Bolsonaro.
O chefe do Executivo de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou dos governadores uma reação conjunta às ameaças contra a democracia feitas pelo chefe do executivo federal. "Entendo que é dever dos governadores formularem uma carta em defesa da democracia e da vida. Não nos cabe silenciar", disse o tucano.
Do mesmo partido de Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) também defendeu o posicionamento conjunto dos chefes estaduais. “É grave, de fato, o que vivemos no Brasil. Acho que exige da nossa parte. A União é a soma das partes, a soma dos estados. Somos governadores dos estados que compõem esta União e devemos nos posicionar”, afirmou.
Ao final da reunião, ficou acordado que a proposta do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), prevalece. Barbalho defendeu que o grupo solicite uma reunião ampliada com Bolsonaro, chefes de outros Poderes e os comandantes das Forças Armadas.
"
["author"]=>
string(15) "Estado de Minas"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(583070)
["filename"]=>
string(11) "govis2.jpeg"
["size"]=>
string(5) "63244"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "marquivo/"
}
["image_caption"]=>
string(18) "foto: Reprodução"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(15) "estado-de-minas"
["views"]=>
int(152)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(65) "governadores-vao-pedir-reuniao-com-bolsonaro-e-chefes-dos-poderes"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-08-23 17:40:55.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-08-23 17:40:55.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-08-23T17:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "marquivo/govis2.jpeg"
}
CRISE INSTITUCIONAL
O Fórum dos Governadores decidiu, nesta segunda-feira (23), que vai solicitar uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chefes de outros Poderes e os comandantes das Forças Armadas. O encontro realizado no salão nobre do Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF), contou com a participação de 24 dos 27 governadores da federação presencialmente ou de forma virtual.
A reunião acontece três dias após Bolsonaro enviar ao Senado um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por isso, a pauta do encontro foi centralizada nos seguintes temas: 1) Conjuntura Atual e Defesa da Democracia; 2) Riscos ao Pacto Federativo: Desequilíbrios Fiscais para Estados e Municípios, e Caminhos Alternativos de Receita em Discussão no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal; 3) Governança Climática.
O coordenador do Fórum e governador do Piauí, Wellington Dias (PT), defendeu a criação de um "Pacto pela Democracia". “O Brasil precisa criar um ambiente de diálogo onde possamos ter todas as condições de segurança, principalmente para atração de investimentos e nada melhor do que o diálogo respeitando as posições, a democracia depende disso”, ressaltou.
A ideia, segundo o governador, é utilizar os mesmos moldes do “Pacto pela Vida”, proposto pelos gestores durante a pandemia. “Paralelo a isso, também a apresentação de medidas que possam garantir as condições de saída segura para esta crise. De um lado, dar uma condição de serenidade na política e do outro lado a gente colocar na prioridade esse Pacto pela Vida, mas com a preocupação do social e o econômico”, reforçou Wellington Dias.
Para a defesa da democracia, os gestores discordaram sobre quais as primeiras atitudes que deveriam tomar. Alguns governadores defenderam uma carta ou nota pública rebatendo ações e cobrando mudanças do chefe do Palácio do Planalto, enquanto outros sugeriram que eles pedissem uma reunião com Bolsonaro.
O chefe do Executivo de São Paulo, João Doria (PSDB), cobrou dos governadores uma reação conjunta às ameaças contra a democracia feitas pelo chefe do executivo federal. "Entendo que é dever dos governadores formularem uma carta em defesa da democracia e da vida. Não nos cabe silenciar", disse o tucano.
Do mesmo partido de Doria, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) também defendeu o posicionamento conjunto dos chefes estaduais. “É grave, de fato, o que vivemos no Brasil. Acho que exige da nossa parte. A União é a soma das partes, a soma dos estados. Somos governadores dos estados que compõem esta União e devemos nos posicionar”, afirmou.
Ao final da reunião, ficou acordado que a proposta do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), prevalece. Barbalho defendeu que o grupo solicite uma reunião ampliada com Bolsonaro, chefes de outros Poderes e os comandantes das Forças Armadas.