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string(46) "Governador do Rio faz aceno ao presidente Lula"
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), fez acenos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a agenda de lançamentos de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, em Magé, na Baixada Fluminense, nesta terça-feira (6).
O petista, por sua vez, disse que o governo federal vai voltar a investir no Estado, sobretudo na Petrobras e na indústria naval, porque, segundo disse, o Rio “não nasceu para sair nas páginas policiais, não nasceu para ser dominado pelo crime organizado".
O programa Minha Casa, Minha Vida entregou as chaves de imóveis para 1.328 famílias em quatro estados. A maior entrega ocorreu em Magé, no Grande Rio, onde foram beneficiadas 832 famílias.
Aliado do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), Claudio Castro foi vaiado várias vezes no evento, que contou com a presença de políticos do PP, de aliados do próprio governador, da primeira-dama Janja da Silva, da ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) e do prefeito de Magé, Renato Cozzolino (PP). Ele disse que o presidente Lula “é sempre bem-vindo no Estado”.
“As eleições acabaram, presidente Lula. E nós temos que trabalhar juntos! governo estadual, governo federal e prefeituras para fazer aquilo que fomos eleitos”, declarou. “Gostando ou não gostando. Nós temos um compromisso maior. Independente de coloração partidária, de bandeira política. O nosso papel aqui é trabalhar por essas pessoas”, frisou.
O aceno de Cláudio Castro repete o gesto do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), que na semana passada trocou afagos com Lula, lado a lado, no mesmo palco, em Santos (SP), com o petista.
Na ocasião, Lula disse ao governador paulista que ele teria “tudo da presidência da República” mesmo sendo de um partido adversário. “Quero te dizer Tarcísio, você terá da Presidência da República tudo aquilo que for necessário, porque eu não estou beneficiando o governador, eu estou beneficiando o estado mais importante da federação, com 42 milhões de habitantes, estado que eu devo tudo o que sou”. Os dois trocaram abraços, sorrisos e elogios.
Com Cláudio Castro, no entanto, Lula foi mais direto e fez questão de lembrar ao aliado de Bolsonaro quem foi o presidente da República que mais investiu no Rio de Janeiro. “O que quero dizer ao governador do Estado. Eu já fiz uma vez e vou fazer - eu digo olhando na cara de todo mundo e da imprensa que está aqui - eu duvido que na história do país exista um presidente da República que já investiu mais no Rio de Janeiro do que eu investi entre 2003 e 2010”, discursou.
“E vou dizer outra coisa agora, governador. Eu voltei! E vou lhe dizer que nós vamos investir no Rio de Janeiro mais do que qualquer outro presidente da República já investiu, porque nós estamos recuperando a Petrobras, porque nós vamos recuperar a indústria naval deste país, nós vamos voltar a fazer navio, plataforma, sonda aqui”, frisou.
Petista disse ainda que o crime organizado não pode ser uma marca do Estado e, por isso, investimentos em educação e em geração de empregos são importantes. “Nós vamos voltar a investir no Rio de Janeiro, porque este Estado não nasceu para sair das páginas policiais, não nasceu para ser dominado pelo crime organizado. Porque o crime organizado é uma minoria, porque a maioria das cariocas é gente decente, é gente de bem, é gente de família”, frisou.
Essa não é a primeira vez que Lula e Cláudio Castro dividem o mesmo palco. Em agosto do ano passado, durante lançamento do Novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o petista chegou a fazer um desagravo ao governador do Rio de Janeiro que foi vaiado pela plateia. Naquela ocasião, Castro desistiu de discursar. Se à época, o petista pediu “civilidade” e disse ficar “inconformado” com as vaias aos “convidados”, já nesta terça-feira (6) Lula não retribuiu o gesto ao adversário político.
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O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), fez acenos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a agenda de lançamentos de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, em Magé, na Baixada Fluminense, nesta terça-feira (6).
O petista, por sua vez, disse que o governo federal vai voltar a investir no Estado, sobretudo na Petrobras e na indústria naval, porque, segundo disse, o Rio “não nasceu para sair nas páginas policiais, não nasceu para ser dominado pelo crime organizado".
O programa Minha Casa, Minha Vida entregou as chaves de imóveis para 1.328 famílias em quatro estados. A maior entrega ocorreu em Magé, no Grande Rio, onde foram beneficiadas 832 famílias.
Aliado do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), Claudio Castro foi vaiado várias vezes no evento, que contou com a presença de políticos do PP, de aliados do próprio governador, da primeira-dama Janja da Silva, da ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) e do prefeito de Magé, Renato Cozzolino (PP). Ele disse que o presidente Lula “é sempre bem-vindo no Estado”.
“As eleições acabaram, presidente Lula. E nós temos que trabalhar juntos! governo estadual, governo federal e prefeituras para fazer aquilo que fomos eleitos”, declarou. “Gostando ou não gostando. Nós temos um compromisso maior. Independente de coloração partidária, de bandeira política. O nosso papel aqui é trabalhar por essas pessoas”, frisou.
O aceno de Cláudio Castro repete o gesto do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), que na semana passada trocou afagos com Lula, lado a lado, no mesmo palco, em Santos (SP), com o petista.
Na ocasião, Lula disse ao governador paulista que ele teria “tudo da presidência da República” mesmo sendo de um partido adversário. “Quero te dizer Tarcísio, você terá da Presidência da República tudo aquilo que for necessário, porque eu não estou beneficiando o governador, eu estou beneficiando o estado mais importante da federação, com 42 milhões de habitantes, estado que eu devo tudo o que sou”. Os dois trocaram abraços, sorrisos e elogios.
Com Cláudio Castro, no entanto, Lula foi mais direto e fez questão de lembrar ao aliado de Bolsonaro quem foi o presidente da República que mais investiu no Rio de Janeiro. “O que quero dizer ao governador do Estado. Eu já fiz uma vez e vou fazer - eu digo olhando na cara de todo mundo e da imprensa que está aqui - eu duvido que na história do país exista um presidente da República que já investiu mais no Rio de Janeiro do que eu investi entre 2003 e 2010”, discursou.
“E vou dizer outra coisa agora, governador. Eu voltei! E vou lhe dizer que nós vamos investir no Rio de Janeiro mais do que qualquer outro presidente da República já investiu, porque nós estamos recuperando a Petrobras, porque nós vamos recuperar a indústria naval deste país, nós vamos voltar a fazer navio, plataforma, sonda aqui”, frisou.
Petista disse ainda que o crime organizado não pode ser uma marca do Estado e, por isso, investimentos em educação e em geração de empregos são importantes. “Nós vamos voltar a investir no Rio de Janeiro, porque este Estado não nasceu para sair das páginas policiais, não nasceu para ser dominado pelo crime organizado. Porque o crime organizado é uma minoria, porque a maioria das cariocas é gente decente, é gente de bem, é gente de família”, frisou.
Essa não é a primeira vez que Lula e Cláudio Castro dividem o mesmo palco. Em agosto do ano passado, durante lançamento do Novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o petista chegou a fazer um desagravo ao governador do Rio de Janeiro que foi vaiado pela plateia. Naquela ocasião, Castro desistiu de discursar. Se à época, o petista pediu “civilidade” e disse ficar “inconformado” com as vaias aos “convidados”, já nesta terça-feira (6) Lula não retribuiu o gesto ao adversário político.