array(31) {
["id"]=>
int(134217)
["title"]=>
string(103) "Gleisi: objetivo do Auxílio Brasil de Bolsonaro é um só, eleitoreiro e não socorrer quem passa fome"
["content"]=>
string(3841) "A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, denunciou o real objetivo do Auxílio Brasil, que o governo tenta aprovar para substituir o Bolsa Família como proposta de distribuição de renda.
“Três anos de governo e Bolsonaro não tem política concreta para enfrentar a miséria. A falta de vontade e competência é tão grande que foi obrigado a cancelar o tal Auxílio Brasil, que destrói o premiado Bolsa Família. Objetivo é um só, eleitoreiro e não socorrer quem passa fome”, criticou Gleisi pelo Twitter.
Horas antes, a parlamentar havia comentado, ainda sobre o tema da fome: “a situação da fome no Brasil é tão grave que alarmes antifurtos são instalados em carnes. Em outros açougues, o pedido só é entregue depois do pagamento. Em SP, um homem foi condenado a 7 anos de prisão por roubar carne. O que Bolsonaro fez com o país, meu deus!”.
Cancelamento do anúncio
Segundo a jornalista Carla Araújo, colunista do UOL, houve reação do secretário especial da Fazenda, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, à proposta de elevar o auxílio para R$ 400, com parte dos recursos contabilizados fora do teto de gastos. Eles avisam que só aceitam furar o teto em R$ 30 bilhões, alegando não querer ser acusados de pedalar e responder nos tribunais por eventuais irresponsabilidades fiscais.
Sem definição sobre a fonte dos recursos, o governo federal pretende pagar R$ 400 para 17 milhões de famílias de baixa renda atendidas pelo novo Bolsa Família. A ideia original era que o valor fosse de R$ 300. Com o acréscimo de R$ 100 determinado por Bolsonaro, o programa social deve custar aos cofres públicos R$ 84,7 bilhões em 2022.
Fim do Bolsa Família
Para viabilizar um programa de transferência de renda em 2022 de 400 reais, como desejava o presidente Jair Bolsonaro, o governo chegou à solução de usar o orçamento do Bolsa Família acrescido de um auxílio temporário que, por não ser estruturado como despesa continuada, não precisará de definição de fonte de receita.
O Bolsa Família será rebatizado de Auxílio Brasil, como planejava o governo, e manterá seu orçamento de 34,7 bilhões de reais previsto para o ano que vem. A ideia é que o programa alcance 17 milhões de famílias, ante 14 milhões atualmente.
Mas, para robustecer o valor pago aos beneficiários, um auxílio temporário será criado, ao custo de cerca de 50 bilhões de reais. Parte do auxílio será pago dentro do teto de gastos e parte fora. Por ter duração delimitada, esse gasto não precisa, pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de compensação.
Com esse desenho, o governo não precisará mais da tributação dos dividendos, proposta na reforma do Imposto de Renda, para viabilizar um benefício social maior no ano que vem.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(585050)
["filename"]=>
string(12) "gleisipt.jpg"
["size"]=>
string(5) "76582"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(44) "(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(410) "Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, diz que “a falta de vontade e competência é tão grande” que o governo foi obrigado a cancelar o programa, “que destrói o premiado Bolsa Família”. “Três anos de governo e Bolsonaro não tem política concreta para enfrentar a miséria”, denunciou
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(111)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(97) "gleisi-objetivo-do-auxilio-brasil-de-bolsonaro-e-um-so-eleitoreiro-e-nao-socorrer-quem-passa-fome"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-10-21 14:36:32.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-10-21 14:36:32.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-10-21T14:40:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "politica/gleisipt.jpg"
}
A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, denunciou o real objetivo do Auxílio Brasil, que o governo tenta aprovar para substituir o Bolsa Família como proposta de distribuição de renda.
“Três anos de governo e Bolsonaro não tem política concreta para enfrentar a miséria. A falta de vontade e competência é tão grande que foi obrigado a cancelar o tal Auxílio Brasil, que destrói o premiado Bolsa Família. Objetivo é um só, eleitoreiro e não socorrer quem passa fome”, criticou Gleisi pelo Twitter.
Horas antes, a parlamentar havia comentado, ainda sobre o tema da fome: “a situação da fome no Brasil é tão grave que alarmes antifurtos são instalados em carnes. Em outros açougues, o pedido só é entregue depois do pagamento. Em SP, um homem foi condenado a 7 anos de prisão por roubar carne. O que Bolsonaro fez com o país, meu deus!”.
Cancelamento do anúncio
Segundo a jornalista Carla Araújo, colunista do UOL, houve reação do secretário especial da Fazenda, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, à proposta de elevar o auxílio para R$ 400, com parte dos recursos contabilizados fora do teto de gastos. Eles avisam que só aceitam furar o teto em R$ 30 bilhões, alegando não querer ser acusados de pedalar e responder nos tribunais por eventuais irresponsabilidades fiscais.
Sem definição sobre a fonte dos recursos, o governo federal pretende pagar R$ 400 para 17 milhões de famílias de baixa renda atendidas pelo novo Bolsa Família. A ideia original era que o valor fosse de R$ 300. Com o acréscimo de R$ 100 determinado por Bolsonaro, o programa social deve custar aos cofres públicos R$ 84,7 bilhões em 2022.
Fim do Bolsa Família
Para viabilizar um programa de transferência de renda em 2022 de 400 reais, como desejava o presidente Jair Bolsonaro, o governo chegou à solução de usar o orçamento do Bolsa Família acrescido de um auxílio temporário que, por não ser estruturado como despesa continuada, não precisará de definição de fonte de receita.
O Bolsa Família será rebatizado de Auxílio Brasil, como planejava o governo, e manterá seu orçamento de 34,7 bilhões de reais previsto para o ano que vem. A ideia é que o programa alcance 17 milhões de famílias, ante 14 milhões atualmente.
Mas, para robustecer o valor pago aos beneficiários, um auxílio temporário será criado, ao custo de cerca de 50 bilhões de reais. Parte do auxílio será pago dentro do teto de gastos e parte fora. Por ter duração delimitada, esse gasto não precisa, pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de compensação.
Com esse desenho, o governo não precisará mais da tributação dos dividendos, proposta na reforma do Imposto de Renda, para viabilizar um benefício social maior no ano que vem.