O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), a fórmula que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, "quanto mais centrista Lula for, melhor política e eleitoralmente". De acordo com o chefe do executivo maranhense, o petista "deve sinalizar para mediações, porque o risco que o Brasil corre é muito alto". 

"O Bolsonaro é golpista. Tentou um golpe em setembro e tentará outro. Como a chave dominante na eleição vai ser a questão social, diferente da de 2018, creio ser possível que pessoas que são conservadoras em outros âmbitos da vida venham a considerar que o governo Lula trará mais estabilidade e uma equação melhor da temática social", afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. 

Ao comentar sobre o fato de a elite querer a direita no governo, Dino afirmou que há "preconceito" de empresários com Lula, "mas se você analisar a realidade concreta, não vai encontrar base empírica para essa ideia de que a política econômica do Lula foi extremista". "Não foi e não será", continuou.

O chefe do executivo também afirmou que "a desidratação de Bolsonaro é inexorável". "A partir de março ou abril do ano que vem, ele vai começar a perder muito apoio", disse. "A população quer que governante governe, tem que trabalhar, dar expediente. O cercadinho, a motociata, é o avesso do que a população espera de um governante".