array(31) {
["id"]=>
int(142670)
["title"]=>
string(83) "Esterilização voluntária: Senado reduz idade mínima e dispensa aval do cônjuge"
["content"]=>
string(2842) "CONTRACEPTIVOS
O Senado aprovou nesta quarta-feira, 10, o projeto de lei (PL) que diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para autorização da esterilização voluntária. Aprovado pela Câmara em março, o texto também exclui da legislação a necessidade de consentimento expresso de ambos os cônjuges para o procedimento. A matéria vai à sanção presidencial.
De autoria da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), o PL estabelece que o procedimento poderá ser feito na mulher logo após o parto. Atualmente, regulamentação do Ministério da Saúde proíbe a laqueadura durante períodos de parto, aborto ou até o 42º dia após esses procedimentos, exceto em casos de comprovada necessidade. De acordo com o texto, a oferta de qualquer método e técnica de contracepção deve ser feita no prazo máximo de 30 dias.
A relatora, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), orientou pela aprovação da proposta e defendeu a esterilização cirúrgica. Trata-se de método contraceptivo permanente, considerado um dos mais efetivos em homens e mulheres e com baixa incidência de falhas.
"Nesse sentido, somos favoráveis, pois a proposta visa facilitar o acesso de homens e mulheres à contracepção definitiva. Especificamente a respeito das mulheres, além de evitar a gravidez de forma efetiva, o método reduz o risco de doença inflamatória pélvica, de gravidez ectópica e pode prevenir o câncer de ovário, segundo alguns estudos."
O senador Guaracy Silveira (Avante-TO) se posicionou contrário ao trecho da lei que exclui a necessidade de autorização do marido para realizar o uso de contraceptivos. Guaracy alegou que o mecanismo seria "ponte de discórdia" nos casamentos. "Essa casa não deve criar de maneira nenhuma pontos de discórdia nas famílias, e arriscar criar inconstitucionalidade com a retirada desse artigo da legislação."
"A harmonia nas famílias tem que ser dos dois lados. A mulher precisa avisar ao seu marido, mas ela tem o direito de decidir o seu posicionamento e sua vida. Então ela tem a última decisão. Isso não vai causar desarmonia nas famílias", rebateu a relatora
(Estadão Conteúdo)
"
["author"]=>
string(10) " Agências"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(594810)
["filename"]=>
string(19) "esteralizacaobr.png"
["size"]=>
string(6) "668658"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(19) "marquivo/ppolitica/"
}
["image_caption"]=>
string(12) "Divulgação"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(136) "O texto exclui da legislação a necessidade de consentimento expresso de ambos os cônjuges para o procedimento
"
["author_slug"]=>
string(8) "agencias"
["views"]=>
int(103)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(77) "esterilizacao-voluntaria-senado-reduz-idade-minima-e-dispensa-aval-do-conjuge"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-08-10 23:02:45.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-08-10 23:02:45.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-08-10T23:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(38) "marquivo/ppolitica/esteralizacaobr.png"
}
CONTRACEPTIVOS
O Senado aprovou nesta quarta-feira, 10, o projeto de lei (PL) que diminui de 25 para 21 anos a idade mínima para autorização da esterilização voluntária. Aprovado pela Câmara em março, o texto também exclui da legislação a necessidade de consentimento expresso de ambos os cônjuges para o procedimento. A matéria vai à sanção presidencial.
De autoria da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), o PL estabelece que o procedimento poderá ser feito na mulher logo após o parto. Atualmente, regulamentação do Ministério da Saúde proíbe a laqueadura durante períodos de parto, aborto ou até o 42º dia após esses procedimentos, exceto em casos de comprovada necessidade. De acordo com o texto, a oferta de qualquer método e técnica de contracepção deve ser feita no prazo máximo de 30 dias.
A relatora, senadora Nilda Gondim (MDB-PB), orientou pela aprovação da proposta e defendeu a esterilização cirúrgica. Trata-se de método contraceptivo permanente, considerado um dos mais efetivos em homens e mulheres e com baixa incidência de falhas.
"Nesse sentido, somos favoráveis, pois a proposta visa facilitar o acesso de homens e mulheres à contracepção definitiva. Especificamente a respeito das mulheres, além de evitar a gravidez de forma efetiva, o método reduz o risco de doença inflamatória pélvica, de gravidez ectópica e pode prevenir o câncer de ovário, segundo alguns estudos."
O senador Guaracy Silveira (Avante-TO) se posicionou contrário ao trecho da lei que exclui a necessidade de autorização do marido para realizar o uso de contraceptivos. Guaracy alegou que o mecanismo seria "ponte de discórdia" nos casamentos. "Essa casa não deve criar de maneira nenhuma pontos de discórdia nas famílias, e arriscar criar inconstitucionalidade com a retirada desse artigo da legislação."
"A harmonia nas famílias tem que ser dos dois lados. A mulher precisa avisar ao seu marido, mas ela tem o direito de decidir o seu posicionamento e sua vida. Então ela tem a última decisão. Isso não vai causar desarmonia nas famílias", rebateu a relatora
(Estadão Conteúdo)