Em discurso feito em Brasília, em cerimônia no Palácio do Planalto - o primeiro com a presença do novo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira - Jair Bolsonaro tentou justificar a maior presença do Centrão em seu governo.

Ele afirmou que, no início, o ministério de seu governo foi escolhido com base em questões técnicas, “pouco políticas”. “Era o que tínhamos que fazer naquele momento, mas vimos que era necessário cada vez mais buscar o apoio do parlamento”. “Fomos nos moldando”, completou.

Em defesa de seu governo, que deixa um rastro de mais de 550 mil mortos pela pandemia e uma série de denúncias de corrupção, disse que está “há dois anos e meio sem mácula de corrupção”, “uma coisa fantástica”. 


“Antes de nós, estatais e bancos davam prejuízo”, prosseguiu, como de costume, quando deturpa os números para favorecer a narrativa das vendas das estatais.

Confirmação de Ciro Nogueira


O senador e presidente do PP confirmou nesta terça-feira (27) sua nomeação para o lugar do general Augusto Ramos na Casa Civil. “Acabo de aceitar o honroso convite para assumir a chefia da Casa Civil, feito pelo presidente”, postou no Twitter. Com sua saída do Senado, Flávio Bolsonaro assume como suplente na CPI da Covid.