array(31) {
["id"]=>
int(163134)
["title"]=>
string(75) "Em nota conjunta, Lula e Petro voltam a cobrar atas eleitorais na Venezuela"
["content"]=>
string(4524) "DEMOCRACIA
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Gustavo Petro, da Colômbia, publicaram neste sábado (24/8) uma nota conjunta de posicionamento sobre as eleições presidenciais na Venezuela. O documento, que era muito aguardado pela comunidade internacional, reforçou pedido de transparência dos votos.
"Ambos os presidentes permanecem convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis", inicia texto.
Os chefes do Executivo dizem ainda terem conhecimento sobre a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de validar a reeleição de Nicolás Maduro. "Brasil e Colômbia tomam nota da decisão. Reiteram que continuam a aguardar a divulgação, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), das atas desagregadas por seção de votação. E relembram os compromissos assumidos pelo governo e pela oposição mediante a assinatura dos Acordos de Barbados, cujo espírito de transparência deve ser respeitado", diz texto.
Os acordos mencionados foram firmados pelo governo e opositores venezuelanos, no ano passado, buscando garantir a realização de eleições presidenciais no país. Na ocasião, também foi aceito que organizações internacionais acompanhassem o processo eleitoral. Os Estados Unidos também se comprometeram em retirar algumas sanções impostas à Venezuela como parte do cumprimento do combinado internacional.
"[Brasil e Colômbia] Manifestam também sua total oposição à continuada aplicação de sanções unilaterais como instrumento de pressão. Compartilham o entendimento de que sanções unilaterais são contrárias ao direito internacional e prejudicam a população dos países sancionados, em especial as camadas mais vulneráveis", defende o texto, já que os EUA impuseram sanções a 60 autoridades venezuelanas como resposta à reeleição de Maduro.
Lula e Petro pedem ainda para que todos envolvidos nas eleições venezuelanas evitem "recorrer a atos de violência e à repressão". "A normalização política da Venezuela requer o reconhecimento de que não existe uma alternativa duradoura ao diálogo pacífico e à convivência democrática na diversidade", acrescentam.
Por fim, os chefes de estado dos países latino-americanos se mostraram abertos a manter relações diplomáticas com a Venezuela. "Como países vizinhos diretamente interessados na estabilidade da Venezuela e da região, e testemunhas dos Acordos de Barbados, Brasil e Colômbia mantêm abertos seus canais de comunicação com as partes e reiteram sua disposição de facilitar o entendimento entre elas", finaliza.
O posicionamento conjunto era aguardado pela diplomacia internacional, já que os dois países não se somaram aos comunicados de onze nações e a União Europeia, publicados na sexta. Os textos rejeitam a decisão da Corte venezuelana de apoiar Maduro e cobram transição democrática no país.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(618535)
["filename"]=>
string(18) "lulapietroatas.jpg"
["size"]=>
string(6) "213030"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(21) "politicaa/internnass/"
}
["image_caption"]=>
string(140) "Lula durante reunião com o presidente Gustavo Petro, na Casa de Nariño, Palácio Presidencial da Colômbia/crédito: Ricardo Stuckert / PR"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(256) "Os presidentes optaram por fazer um posicionamento distinto dos comunicados divulgados por outros 11 países e pela União Europeia. Brasil e Colômbia se opõem a sanções unilaterais
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(75)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(74) "em-nota-conjunta-lula-e-petro-voltam-a-cobrar-atas-eleitorais-na-venezuela"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-25 11:53:34.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-08-25 11:53:34.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-08-25T11:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(39) "politicaa/internnass/lulapietroatas.jpg"
}
DEMOCRACIA
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Gustavo Petro, da Colômbia, publicaram neste sábado (24/8) uma nota conjunta de posicionamento sobre as eleições presidenciais na Venezuela. O documento, que era muito aguardado pela comunidade internacional, reforçou pedido de transparência dos votos.
"Ambos os presidentes permanecem convencidos de que a credibilidade do processo eleitoral somente poderá ser restabelecida mediante a publicação transparente dos dados desagregados por seção eleitoral e verificáveis", inicia texto.
Os chefes do Executivo dizem ainda terem conhecimento sobre a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela de validar a reeleição de Nicolás Maduro. "Brasil e Colômbia tomam nota da decisão. Reiteram que continuam a aguardar a divulgação, pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), das atas desagregadas por seção de votação. E relembram os compromissos assumidos pelo governo e pela oposição mediante a assinatura dos Acordos de Barbados, cujo espírito de transparência deve ser respeitado", diz texto.
Os acordos mencionados foram firmados pelo governo e opositores venezuelanos, no ano passado, buscando garantir a realização de eleições presidenciais no país. Na ocasião, também foi aceito que organizações internacionais acompanhassem o processo eleitoral. Os Estados Unidos também se comprometeram em retirar algumas sanções impostas à Venezuela como parte do cumprimento do combinado internacional.
"[Brasil e Colômbia] Manifestam também sua total oposição à continuada aplicação de sanções unilaterais como instrumento de pressão. Compartilham o entendimento de que sanções unilaterais são contrárias ao direito internacional e prejudicam a população dos países sancionados, em especial as camadas mais vulneráveis", defende o texto, já que os EUA impuseram sanções a 60 autoridades venezuelanas como resposta à reeleição de Maduro.
Lula e Petro pedem ainda para que todos envolvidos nas eleições venezuelanas evitem "recorrer a atos de violência e à repressão". "A normalização política da Venezuela requer o reconhecimento de que não existe uma alternativa duradoura ao diálogo pacífico e à convivência democrática na diversidade", acrescentam.
Por fim, os chefes de estado dos países latino-americanos se mostraram abertos a manter relações diplomáticas com a Venezuela. "Como países vizinhos diretamente interessados na estabilidade da Venezuela e da região, e testemunhas dos Acordos de Barbados, Brasil e Colômbia mantêm abertos seus canais de comunicação com as partes e reiteram sua disposição de facilitar o entendimento entre elas", finaliza.
O posicionamento conjunto era aguardado pela diplomacia internacional, já que os dois países não se somaram aos comunicados de onze nações e a União Europeia, publicados na sexta. Os textos rejeitam a decisão da Corte venezuelana de apoiar Maduro e cobram transição democrática no país.