'TIRAR DA INVISIBILIDADE'

O presidente Luís Inácio Lula da Silva prometeu nesta quinta-feira (21) tratamento igualitário no recesso de fim de ano para servidores efetivos e terceirizados do Planalto do Planalto. Em confraternização com funcionários de empresas contratadas para prestar serviços gerais ao Executivo, Lula anunciou uma semana de descanso antes ou depois do ano novo, sem desconto na folha de pagamento nem nos 30 dias de férias já garantidos.

“Vocês podem escolher descansar na semana entre o Natal e o Ano Novo ou tirar o recesso na semana depois do Ano Novo”, disse o presidente, enquanto era aplaudido por centenas de pessoas no salão nobre no segundo andar do Planalto”, disse. “Eu quero assumir o compromisso com vocês de que servidores terceirizados que trabalham no Palácio do Planalto vão ser tratados de forma diferenciada porque trabalharam no palácio presidencial.” 

A portaria concedendo o benefício foi assinada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck. De acordo com ela, os contratos com as empresas têm problemas e irregularidades e estão sendo estudados com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para que sejam corrigidos . 

“Desde o início do ano, a gente tem discutido com o ministro Marinho para garantir que vocês tenham o mesmo tratamento que os demais trabalhadores do governo federal, atendendo a um pedido do presidente”, informou a ministra. “A gente vai mandar depois para cada um de vocês as explicações”concluiu. 

Invisibilidade

Esta é a segunda vez no ano que o presidente da República se reúne com servidores do Palácio do Planalto. Em janeiro, dias depois da depredação da sede do Executivo em Brasília, Lula esteve com eles para agradecer a rápida recuperação do espaço, atacado durante as invasões de 8 de janeiro. De acordo com Lula, é preciso tirar da invisibilidade os prestadores des serviços gerais.

"São vocês que limpam o lugar que a gente suja, vocês que varrem o lugar que a gente pisa, vocês que terminam limpando os banheiros que a gente usa, o refeitório que as pessoas comem... Então não é possível continuar tratando vocês como invisíveis".

 

Fonte:.otempo.com.br