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Pesquisa do Instituto Opus , em parceria com o Estado de Minas , avaliou também a preferência dos mineiros na disputa presidencial do ano que vem. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que comandou o país entre 2003 e 2010, aparece à frente na corrida para o Palácio do Planalto. No cenário estimulado, o petista tem 34%, e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), 25%.
O número de mineiros que não sabem ou não responderam e o dos que votariam em branco é maior que os demais nomes, com 14% e 9%, respectivamente. O ex-juiz federal e ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (sem partido) e o ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) estão empatados em terceiro lugar, com 6%.
Em quarto lugar na preferência do eleitoral mineiro, empatados com2%, estão o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), foi o menos citado, com 1%.
Intenção de voto para Presidente
Infogram
O diretor do Instituto Opus, Matheus Dias, afirma que a polarização entre Lula e Bolsonaro é aparente e que uma terceira via, ainda indefinida, não encontrou um discurso para captar mais eleitores. "Os demais candidatos ainda não encontraram um público ou um discurso para se destacar no estado. Eles precisam buscar mais projeção para se apresentar como alternativa viável a essa terceira via", avalia.
O pesquisador também lembra a importância de Minas Gerais no pleito. O estado é o segundo maior colégio eleitoral do país, com 15.692.491 pessoas aptas a votar, atrás apenas de São Paulo, que tem cerca de 33 milhões de eleitores.
"Geralmente, quem ganha em Minas Gerais ganha no Brasil. Além de ser o segundo colégio eleitoral, é um estado expressivo e diverso. Ao Norte tem uma característica, outra no Sul, e isso reflete um pouco do que encontramos no Brasil, e observamos também que a intenção de voto tem semelhança como que se vê no país".
Outro ponto destacado por Matheus Dias são os perfis da maioria dos eleitores de Lula e Bolsonaro. "Lula parece mais próximo da população de renda mais baixa, enquanto Bolsonaro se destaca com votos de evangélicos. Acontece em Minas Gerais, mas é algo, novamente, que se vê no restante do Brasil".
A pesquisa do Instituto Opus, em parceria com o Estado de Minas, entrevistou mil eleitores via ligação telefônica, espalhados por 273 cidades do estado mineiro. A coleta aconteceu na última semana, entre terça (27) e quinta-feira (30). A margem de erro é de 3,2, e o intervalo de confiança é de 95%.
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Intenção de voto para Presidente
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O diretor do Instituto Opus, Matheus Dias, afirma que a polarização entre Lula e Bolsonaro é aparente e que uma terceira via, ainda indefinida, não encontrou um discurso para captar mais eleitores. "Os demais candidatos ainda não encontraram um público ou um discurso para se destacar no estado. Eles precisam buscar mais projeção para se apresentar como alternativa viável a essa terceira via", avalia.
O pesquisador também lembra a importância de Minas Gerais no pleito. O estado é o segundo maior colégio eleitoral do país, com 15.692.491 pessoas aptas a votar, atrás apenas de São Paulo, que tem cerca de 33 milhões de eleitores.
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