array(31) {
  ["id"]=>
  int(162445)
  ["title"]=>
  string(83) "Dino alerta Congresso sobre drible à decisão do STF por transparência em emendas"
  ["content"]=>
  string(3647) "BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta quinta-feira (1º) que as emendas de comissão do Congresso Nacional não podem seguir com a falta de transparência das emendas de relator.
Segundo o ministro, há suspeitas de que o Congresso tenha migrado parte dos recursos das emendas de relator -julgadas inconstitucionais- para as emendas de comissão. A execução, em tese, mantém a falta de publicidade na aplicação dos recursos públicos.
"O Supremo não declarou a falta de transparência na RP9 [emenda de relator]. A razão de decidir do Supremo é que qualquer modalidade de orçamento secreto fica banida", disse Dino.
A declaração foi dada durante a abertura de uma audiência convocada pelo ministro com representantes do governo federal, do Congresso Nacional, do TCU (Tribunal de Contas da União) e do Ministério Público Federal.
O motivo é debater o cumprimento da decisão do STF que derrubou as emendas de relator -mecanismo turbinado na gestão Jair Bolsonaro (PL) para barganha política entre o Congresso Nacional e o governo federal.
O Supremo entende que a decisão não foi totalmente cumprida por não dar transparência aos restos a pagar; ainda há suspeitas de que a mesma prática de execução do orçamento, de forma secreta, siga sob a modalidade das emendas de comissão.
"Se na RP9 [emenda de relator] é preciso cumprir a Constituição no que se refere à transparência, publicidade e rastreabilidade, por idênticas razões tal como fixado no acórdão do Supremo é preciso atender isto também em relação à RP8 [emenda de comissão]", disse Dino.
O ministro ainda afirmou que uma eventual manobra do Congresso, com a manutenção da prática do "orçamento secreto" sob outra modalidade, seria o fim do "controle de constitucionalidade no país".
"Bastaria que, diante de uma lei declarada ou em via de ser declarada inconstitucional, houvesse a votação de um novo diploma que a ação direta perderia o objeto", disse.
Com o fim das emendas de relator em 2022, o Congresso turbinou as emendas de comissão -dinheiro que as comissões temáticas da Câmara e do Senado possuem para parlamentares distribuírem aos seus estados.
O montante teve um salto em 2023. Chegou a R$ 7,6 bilhões, aumento de mais de 300%. Neste ano o valor dobrou e ficou fixado em mais de R$ 15 bilhões no Orçamento.
Como a Folha mostrou, a Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados favoreceu Alagoas na divisão das emendas parlamentares de 2024. O estado é a base de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara e que mantém controle sobre as negociações de verbas das comissões.
"
  ["author"]=>
  string(6) "Minas1"
  ["user"]=>
  NULL
  ["image"]=>
  array(6) {
    ["id"]=>
    int(617712)
    ["filename"]=>
    string(13) "dinodostf.jpg"
    ["size"]=>
    string(6) "422761"
    ["mime_type"]=>
    string(10) "image/jpeg"
    ["anchor"]=>
    NULL
    ["path"]=>
    string(10) "puliticas/"
  }
  ["image_caption"]=>
  string(16) " © Getty Images"
  ["categories_posts"]=>
  NULL
  ["tags_posts"]=>
  array(0) {
  }
  ["active"]=>
  bool(true)
  ["description"]=>
  string(185) "Segundo o ministro, há suspeitas de que o Congresso tenha migrado parte dos recursos das emendas de relator -julgadas inconstitucionais- para as emendas de comissão
"
  ["author_slug"]=>
  string(6) "minas1"
  ["views"]=>
  int(99)
  ["images"]=>
  NULL
  ["alternative_title"]=>
  string(0) ""
  ["featured"]=>
  bool(false)
  ["position"]=>
  int(0)
  ["featured_position"]=>
  int(0)
  ["users"]=>
  NULL
  ["groups"]=>
  NULL
  ["author_image"]=>
  NULL
  ["thumbnail"]=>
  NULL
  ["slug"]=>
  string(80) "dino-alerta-congresso-sobre-drible-a-decisao-do-stf-por-transparencia-em-emendas"
  ["categories"]=>
  array(1) {
    [0]=>
    array(9) {
      ["id"]=>
      int(431)
      ["name"]=>
      string(9) "Política"
      ["description"]=>
      NULL
      ["image"]=>
      NULL
      ["color"]=>
      string(7) "#a80000"
      ["active"]=>
      bool(true)
      ["category_modules"]=>
      NULL
      ["category_models"]=>
      NULL
      ["slug"]=>
      string(8) "politica"
    }
  }
  ["category"]=>
  array(9) {
    ["id"]=>
    int(431)
    ["name"]=>
    string(9) "Política"
    ["description"]=>
    NULL
    ["image"]=>
    NULL
    ["color"]=>
    string(7) "#a80000"
    ["active"]=>
    bool(true)
    ["category_modules"]=>
    NULL
    ["category_models"]=>
    NULL
    ["slug"]=>
    string(8) "politica"
  }
  ["tags"]=>
  NULL
  ["created_at"]=>
  object(DateTime)#539 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2024-08-01 22:57:51.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["updated_at"]=>
  object(DateTime)#546 (3) {
    ["date"]=>
    string(26) "2024-08-01 22:57:51.000000"
    ["timezone_type"]=>
    int(3)
    ["timezone"]=>
    string(13) "America/Bahia"
  }
  ["published_at"]=>
  string(25) "2024-08-01T23:00:00-03:00"
  ["group_permissions"]=>
  array(4) {
    [0]=>
    int(1)
    [1]=>
    int(4)
    [2]=>
    int(2)
    [3]=>
    int(3)
  }
  ["image_path"]=>
  string(23) "puliticas/dinodostf.jpg"
}
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta quinta-feira (1º) que as emendas de comissão do Congresso Nacional não podem seguir com a falta de transparência das emendas de relator.
Segundo o ministro, há suspeitas de que o Congresso tenha migrado parte dos recursos das emendas de relator -julgadas inconstitucionais- para as emendas de comissão. A execução, em tese, mantém a falta de publicidade na aplicação dos recursos públicos.
"O Supremo não declarou a falta de transparência na RP9 [emenda de relator]. A razão de decidir do Supremo é que qualquer modalidade de orçamento secreto fica banida", disse Dino.
A declaração foi dada durante a abertura de uma audiência convocada pelo ministro com representantes do governo federal, do Congresso Nacional, do TCU (Tribunal de Contas da União) e do Ministério Público Federal.
O motivo é debater o cumprimento da decisão do STF que derrubou as emendas de relator -mecanismo turbinado na gestão Jair Bolsonaro (PL) para barganha política entre o Congresso Nacional e o governo federal.
O Supremo entende que a decisão não foi totalmente cumprida por não dar transparência aos restos a pagar; ainda há suspeitas de que a mesma prática de execução do orçamento, de forma secreta, siga sob a modalidade das emendas de comissão.
"Se na RP9 [emenda de relator] é preciso cumprir a Constituição no que se refere à transparência, publicidade e rastreabilidade, por idênticas razões tal como fixado no acórdão do Supremo é preciso atender isto também em relação à RP8 [emenda de comissão]", disse Dino.
O ministro ainda afirmou que uma eventual manobra do Congresso, com a manutenção da prática do "orçamento secreto" sob outra modalidade, seria o fim do "controle de constitucionalidade no país".
"Bastaria que, diante de uma lei declarada ou em via de ser declarada inconstitucional, houvesse a votação de um novo diploma que a ação direta perderia o objeto", disse.
Com o fim das emendas de relator em 2022, o Congresso turbinou as emendas de comissão -dinheiro que as comissões temáticas da Câmara e do Senado possuem para parlamentares distribuírem aos seus estados.
O montante teve um salto em 2023. Chegou a R$ 7,6 bilhões, aumento de mais de 300%. Neste ano o valor dobrou e ficou fixado em mais de R$ 15 bilhões no Orçamento.
Como a Folha mostrou, a Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados favoreceu Alagoas na divisão das emendas parlamentares de 2024. O estado é a base de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara e que mantém controle sobre as negociações de verbas das comissões.