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Morreu nesta quinta-feira (25) em Belo Horizonte, aos 84 anos, a atriz Teuda Bara, uma das fundadoras do Grupo Galpão, companhia de teatro mineira que está entre as principais do país. A artista, que faria 85 anos no próximo dia 1° de janeiro, deixa dois filhos.
A informação foi confirmada pelas redes sociais do Grupo Galpão. Ela estava internada desde 14 de dezembro. A morte foi provocada por uma septicemia com falência múltipla dos órgãos, quando há uma infecção generalizada que se espalha pelo sangue e atinge várias partes do corpo.
“A partida de Teuda representa uma perda imensurável para o Grupo Galpão, o teatro brasileiro e todos que tiveram o privilégio de conviver com ela. Ao mesmo tempo, fica a profunda gratidão pela alegria, pela força e pela luz raríssima que Teuda espalhou ao longo de tantos anos de vida e criação. Dividir o caminho com ela foi um presente - um exercício diário de amor, generosidade e coragem artística”, escreveu o grupo pelas redes sociais.
O velório de Teuda será realizado no foyer do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, a partir das 10h desta sexta-feira (26).
Teuda Bara
Nascida em Belo Horizonte, em 1941, Teuda estudou Ciências Sociais, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde fazia teatro-jornal, junto ao Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. No terceiro ano, abandonou o curso e iniciou seu trabalho com o diretor Eid Ribeiro.
Depois de fundar o grupo “Fulias Bananas” e de assistir à apresentação belo-horizontina de “Ensaio Geral do Carnaval do Povo”, seguiu para São Paulo, para trabalhar com o diretor José Celso Martinez Corrêa.
Um ano depois, retornou a Belo Horizonte, inscrevendo-se, no início de 1981, naquilo que seria o berço em que se formaria o Galpão: a oficina de teatro dirigida por dois membros do Teatro Livre de Munique, George Froscher e Kurt Bildstein.
Atriz e fundadora do Grupo Galpão, Teuda Bara atuou na maior parte dos espetáculos do grupo. No início dos anos 2000, viveu entre Montreal e Las Vegas para, a convite do renomado diretor Robert Lepage, participar do espetáculo “K.Á.”, do Cirque Du Soleil.
De volta ao Brasil em 2007, retomou sua carreira por palcos e ruas brasileiros, ao lado do Galpão. Estreou, em 2015, a peça “Doida”, produção independente, que ela própria encabeçou, e na qual divide a cena com seu filho caçula, Admar Fernandes. No cinema, atuou em filmes como “O Palhaço”, de Selton Mello, “La Playa D.C.” (produção franco-colombiana), de Juan Andrés Arango, e “As Duas Irenes”, de Fábio Meira (representante brasileiro no Festival de Berlim em 2017).
Pelo curta “Ângela” (2019), da cineasta mineira Marília Nogueira, foi premiada no Festival de Brasília com o troféu Candango de Melhor Atriz.
Em 2019, Teuda estreou o solo “LUTA”, de caráter biográfico e com direção e dramaturgia de Cléo Magalhães, Marina Viana e João Santos. Realizou, a convite do Sesc São Paulo, o espetáculo virtual “Queria Teatro” (2020, segunda parceria com seu filho Admar Fernandes) e integrou o elenco do longa “O lodo”, de Helvécio Ratton.
Em 2023, participou do filme “As Órfãs da Rainha”, com direção de Elza Cataldo. Recentemente, foi lançado o curta-metragem "Ressaca", com direção de Pedro Estada, estrelado por Teuda Bara e baseado no livro Teuda Bara: comunista demais para ser chacrete.
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Morreu nesta quinta-feira (25) em Belo Horizonte, aos 84 anos, a atriz Teuda Bara, uma das fundadoras do Grupo Galpão, companhia de teatro mineira que está entre as principais do país. A artista, que faria 85 anos no próximo dia 1° de janeiro, deixa dois filhos.
A informação foi confirmada pelas redes sociais do Grupo Galpão. Ela estava internada desde 14 de dezembro. A morte foi provocada por uma septicemia com falência múltipla dos órgãos, quando há uma infecção generalizada que se espalha pelo sangue e atinge várias partes do corpo.
“A partida de Teuda representa uma perda imensurável para o Grupo Galpão, o teatro brasileiro e todos que tiveram o privilégio de conviver com ela. Ao mesmo tempo, fica a profunda gratidão pela alegria, pela força e pela luz raríssima que Teuda espalhou ao longo de tantos anos de vida e criação. Dividir o caminho com ela foi um presente - um exercício diário de amor, generosidade e coragem artística”, escreveu o grupo pelas redes sociais.
O velório de Teuda será realizado no foyer do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, a partir das 10h desta sexta-feira (26).
Teuda Bara
Nascida em Belo Horizonte, em 1941, Teuda estudou Ciências Sociais, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde fazia teatro-jornal, junto ao Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. No terceiro ano, abandonou o curso e iniciou seu trabalho com o diretor Eid Ribeiro.
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Um ano depois, retornou a Belo Horizonte, inscrevendo-se, no início de 1981, naquilo que seria o berço em que se formaria o Galpão: a oficina de teatro dirigida por dois membros do Teatro Livre de Munique, George Froscher e Kurt Bildstein.
Atriz e fundadora do Grupo Galpão, Teuda Bara atuou na maior parte dos espetáculos do grupo. No início dos anos 2000, viveu entre Montreal e Las Vegas para, a convite do renomado diretor Robert Lepage, participar do espetáculo “K.Á.”, do Cirque Du Soleil.
De volta ao Brasil em 2007, retomou sua carreira por palcos e ruas brasileiros, ao lado do Galpão. Estreou, em 2015, a peça “Doida”, produção independente, que ela própria encabeçou, e na qual divide a cena com seu filho caçula, Admar Fernandes. No cinema, atuou em filmes como “O Palhaço”, de Selton Mello, “La Playa D.C.” (produção franco-colombiana), de Juan Andrés Arango, e “As Duas Irenes”, de Fábio Meira (representante brasileiro no Festival de Berlim em 2017).
Pelo curta “Ângela” (2019), da cineasta mineira Marília Nogueira, foi premiada no Festival de Brasília com o troféu Candango de Melhor Atriz.
Em 2019, Teuda estreou o solo “LUTA”, de caráter biográfico e com direção e dramaturgia de Cléo Magalhães, Marina Viana e João Santos. Realizou, a convite do Sesc São Paulo, o espetáculo virtual “Queria Teatro” (2020, segunda parceria com seu filho Admar Fernandes) e integrou o elenco do longa “O lodo”, de Helvécio Ratton.
Em 2023, participou do filme “As Órfãs da Rainha”, com direção de Elza Cataldo. Recentemente, foi lançado o curta-metragem "Ressaca", com direção de Pedro Estada, estrelado por Teuda Bara e baseado no livro Teuda Bara: comunista demais para ser chacrete.