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“Estamos iniciando o processo de coleta de assinaturas para uma CPI na Câmara, focada na análise do desempenho do governo federal na saúde pública”, afirmou o líder da minoria na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE).
A intenção dos partidos de esquerda — PT, PSB, PDT, PSol, PCdoB e Rede — é de que as 171 assinaturas necessárias sejam recolhidas até amanhã. Com isso, caberia a Maia acatar ou não a abertura da investigação. Ele deixa o cargo na próxima segunda-feira, após as eleições da Mesa Diretora.
Nos últimos dias, Maia declarou ser favorável à abertura de uma CPI como forma de apurar as ações do Ministério da Saúde no combate ao novo coronavírus. O presidente da Câmara afirmou que não tinha dúvidas de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu crime.
Os partidos de oposição dizem ter recebido de Maia uma sinalização de que poderia acatar o pedido da CPI, caso houvesse argumentos pertinentes. “O ambiente para a materialização da CPI é muito forte aqui dentro. Posso assegurar para a imprensa que, na hora em que tivermos as 171 assinaturas, ela será deferida”, argumentou Guimarães.
Ontem, durante coletiva, Maia destacou ser necessário analisar o mérito do pedido da oposição. “CPI tem de ter fato determinado, e acredito que esse é um tema que precisará de uma grande investigação. De fato, os erros do governo na área de saúde são cada vez maiores”, frisou. Segundo o democrata, o fato de a Casa estar em recesso parlamentar, a princípio, não seria impedimento para criação da comissão.
Lira critica
Candidato apoiado pelo governo na disputa pela Presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) criticou o que ele chamou de “politização da vacina e das medidas contra a Covid-19”. O parlamentar alagoano se disse contrário ao pedido da CPI, mas afirmou que, se houver os “pré-requisitos” necessários, colocará o assunto em discussão, caso vença a disputa.
“Qualquer CPI que seja preconizada, que tenha os pré-requisitos básicos, vai para discussão, mas esse assunto não pode ser motivo de embates políticos para trazermos para a discussão traumas de interrupções bruscas democráticas. Isso não defendemos”, enfatizou.
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A intenção dos partidos de esquerda — PT, PSB, PDT, PSol, PCdoB e Rede — é de que as 171 assinaturas necessárias sejam recolhidas até amanhã. Com isso, caberia a Maia acatar ou não a abertura da investigação. Ele deixa o cargo na próxima segunda-feira, após as eleições da Mesa Diretora.
Nos últimos dias, Maia declarou ser favorável à abertura de uma CPI como forma de apurar as ações do Ministério da Saúde no combate ao novo coronavírus. O presidente da Câmara afirmou que não tinha dúvidas de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu crime.
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Ontem, durante coletiva, Maia destacou ser necessário analisar o mérito do pedido da oposição. “CPI tem de ter fato determinado, e acredito que esse é um tema que precisará de uma grande investigação. De fato, os erros do governo na área de saúde são cada vez maiores”, frisou. Segundo o democrata, o fato de a Casa estar em recesso parlamentar, a princípio, não seria impedimento para criação da comissão.
Lira critica
Candidato apoiado pelo governo na disputa pela Presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) criticou o que ele chamou de “politização da vacina e das medidas contra a Covid-19”. O parlamentar alagoano se disse contrário ao pedido da CPI, mas afirmou que, se houver os “pré-requisitos” necessários, colocará o assunto em discussão, caso vença a disputa.
“Qualquer CPI que seja preconizada, que tenha os pré-requisitos básicos, vai para discussão, mas esse assunto não pode ser motivo de embates políticos para trazermos para a discussão traumas de interrupções bruscas democráticas. Isso não defendemos”, enfatizou.