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string(99) "Com participação da defesa de Bolsonaro, STF retoma nesta quarta julgamento da tentativa de golpe"
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string(4160) "2º dia
O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (3), a partir das 9h, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus, acusados de envolvimento no núcleo 1 da trama golpista.
A sessão será marcada pelas sustentações orais das defesas de Bolsonaro, do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e do general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa presidencial em 2022.
O primeiro dia de julgamento terminou na noite desta terça-feira (2), quando a Primeira Turma suspendeu a sessão por volta das 17h55. Pela manhã, o relator, ministro Alexandre de Moraes, apresentou o relatório do processo, que reúne todas as etapas da ação penal. Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação de Bolsonaro e dos demais acusados.
Na parte da tarde, começaram as sustentações dos advogados. A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, foi a primeira a falar, negando que o militar tenha sido coagido pelo ministro Alexandre de Moraes ou por integrantes da Polícia Federal a colaborar na delação premiada e defendeu a manutenção do acordo firmado.
A defesa do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, ficou a cargo do advogado Paulo Renato Cintra. Ele negou que o parlamentar tenha ordenado monitoramento ilegal de ministros do Supremo e adversários políticos de Bolsonaro. Segundo Cintra, Ramagem apenas “compilava pensamentos do presidente da República”.
No caso do almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, os advogados argumentaram que ele não colocou as tropas à disposição da tentativa de golpe de Estado para reverter o resultado das eleições de 2022.
Por fim, a defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, classificou a chamada minuta do golpe encontrada pela Polícia Federal como “minuta do Google”.
O cronograma prevê oito sessões para análise do caso, marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. A fase de votações, quando os ministros decidirão sobre condenações ou absolvições, deve começar somente nas próximas reuniões. As penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.
Quem são os réus?
Jair Bolsonaro – ex-presidente da República
Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
Almir Garnier – ex-comandante da Marinha
Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF
Augusto Heleno – ex-ministro do GSI
Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa
Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice em 2022
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Crimes em análise
Organização criminosa armada,
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
Golpe de Estado,
Dano qualificado pela violência e grave ameaça,
Deterioração de patrimônio tombado.
A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A possibilidade de suspensão está prevista na Constituição.
*Com informações de Agência Brasil
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string(237) " STF encerrou nesta terça-feira (2) o primeiro dia do julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus; sessão será retomada nesta quarta (3), com a defesa do ex-presidente e de ex-ministros (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)"
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quarta-feira (3), a partir das 9h, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de mais sete réus, acusados de envolvimento no núcleo 1 da trama golpista.
A sessão será marcada pelas sustentações orais das defesas de Bolsonaro, do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira e do general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa presidencial em 2022.
O primeiro dia de julgamento terminou na noite desta terça-feira (2), quando a Primeira Turma suspendeu a sessão por volta das 17h55. Pela manhã, o relator, ministro Alexandre de Moraes, apresentou o relatório do processo, que reúne todas as etapas da ação penal. Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação de Bolsonaro e dos demais acusados.
Na parte da tarde, começaram as sustentações dos advogados. A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, foi a primeira a falar, negando que o militar tenha sido coagido pelo ministro Alexandre de Moraes ou por integrantes da Polícia Federal a colaborar na delação premiada e defendeu a manutenção do acordo firmado.
A defesa do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, ficou a cargo do advogado Paulo Renato Cintra. Ele negou que o parlamentar tenha ordenado monitoramento ilegal de ministros do Supremo e adversários políticos de Bolsonaro. Segundo Cintra, Ramagem apenas “compilava pensamentos do presidente da República”.
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Por fim, a defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, classificou a chamada minuta do golpe encontrada pela Polícia Federal como “minuta do Google”.
O cronograma prevê oito sessões para análise do caso, marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro. A fase de votações, quando os ministros decidirão sobre condenações ou absolvições, deve começar somente nas próximas reuniões. As penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.
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Jair Bolsonaro – ex-presidente da República
Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
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Paulo Sérgio Nogueira – ex-ministro da Defesa
Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice em 2022
Mauro Cid – ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
Crimes em análise
Organização criminosa armada,
Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
Golpe de Estado,
Dano qualificado pela violência e grave ameaça,
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A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal. Ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e responde somente a três dos cinco crimes. A possibilidade de suspensão está prevista na Constituição.
*Com informações de Agência Brasil