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O ex-presidente Fernando Collor de Mello trocou uma penitenciária na área industrial de Maceió por uma cobertura de 600 metros quadrados de frente para o mar, na orla de Ponta Verde, o endereço mais valorizado da capital alagoana.
Collor deixou o presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira na noite de quinta-feira (1º), onde estava em uma sala transformada em cela individual havia uma semana, após receber autorização para cumprir pena de 8 anos e 10 meses em prisão domiciliar.
O benefício foi concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, depois de parecer favorável do procurador-geral da República, Paulo Gonet, com base em laudos médicos que confirmaram problemas de saúde crônicos no ex-presidente.
Conforme havia alegado a defesa de Collor, ele tem apneia do sono, doença de Parkinson e transtorno afetivo bipolar. os advogados do ex-presidente também haviam pedido a prisão domiciliar em função da idade avançada (75 anos) do cliente
Na decisão desta quinta-feira, Moraes determinou medidas restritivas como o uso de tornozeleira eletrônica, apreensão de passaporte e visitação restrita aos advogados. Ele só poderá receber familiares e advogados.
O imóvel onde Collor está desde a noite de quinta foi avaliado pela Justiça em R$ 9 milhões, em decisão da Justiça do Trabalho que determinou a penhora dele para pagamento de uma dívida trabalhista de R$ 264 mil com um ex-funcionário de uma empresa da família da qual Collor é sócio.
O valor foi divulgado pelo portal UOL, em novembro. A documentação, ainda segundo a reportagem, diz que são 600 metros quadrados de área. O prédio tem seis andares e é um dos mais luxuosos da capital alagoana.
Ex-presidente recebeu R$ 20 milhões de propina
O ex-presidente foi condenado pelo STF em maio de 2023, em um processo que teve origem na Operação Lava Jato. Ele recebeu R$ 20 milhões em propinas por intermediar contratos com a BR Distribuidora, então estatal subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014.
À época, Collor era dirigente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sendo responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora. Na ação, ficou comprovado que ele participou do esquema com os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos.
O ex-presidente recebeu propina para viabilizar irregularmente contratos da BR Distribuidora com a UTC Engenharia para a construção de bases de distribuição de combustíveis. A vantagem recebida foi em troca de apoio político para a indicação e manutenção de diretores da estatal.
Collor foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em novembro do ano passado, o STF manteve a condenação, após rejeitar os recursos da defesa. Em 24 de abril deste ano, Moraes rejeitou um segundo recurso da defesa e determinou a prisão imediata do ex-presidente.
Collor foi preso no dia seguinte em Maceió. Estava no aeroporto da capital alagoana, quando foi abordado por policiais federais. Segundo seus advogados, ele se preparava para embarcar para Brasília com a intenção de cumprir a decisão de prisão do STF.
O presídio Baldomero Cavalcanti desocupou a sala do diretor e a adaptou para receber Collor. No corredor administrativo da unidade, o espaço de 20 metros quadrados dispõe de ar-condicionado e banheiro, e é maior do que as celas comuns, todas superlotadas.
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Collor deixou o presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira na noite de quinta-feira (1º), onde estava em uma sala transformada em cela individual havia uma semana, após receber autorização para cumprir pena de 8 anos e 10 meses em prisão domiciliar.
O benefício foi concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, depois de parecer favorável do procurador-geral da República, Paulo Gonet, com base em laudos médicos que confirmaram problemas de saúde crônicos no ex-presidente.
Conforme havia alegado a defesa de Collor, ele tem apneia do sono, doença de Parkinson e transtorno afetivo bipolar. os advogados do ex-presidente também haviam pedido a prisão domiciliar em função da idade avançada (75 anos) do cliente
Na decisão desta quinta-feira, Moraes determinou medidas restritivas como o uso de tornozeleira eletrônica, apreensão de passaporte e visitação restrita aos advogados. Ele só poderá receber familiares e advogados.
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O valor foi divulgado pelo portal UOL, em novembro. A documentação, ainda segundo a reportagem, diz que são 600 metros quadrados de área. O prédio tem seis andares e é um dos mais luxuosos da capital alagoana.
Ex-presidente recebeu R$ 20 milhões de propina
O ex-presidente foi condenado pelo STF em maio de 2023, em um processo que teve origem na Operação Lava Jato. Ele recebeu R$ 20 milhões em propinas por intermediar contratos com a BR Distribuidora, então estatal subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014.
À época, Collor era dirigente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sendo responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora. Na ação, ficou comprovado que ele participou do esquema com os empresários Luis Pereira Duarte de Amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos.
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