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O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o presidente Jair Bolsonaro não pretende, pelo menos neste momento, afastar Marcelo Álvaro Antônio do comando do Ministério do Turismo.
Segundo ele, o presidente aguardará a conclusão de inquérito da Polícia Federal que investiga esquema de candidaturas de laranjas do PSL, caso revelado pela Folha, para tomar uma decisão sobre a permanência ou exoneração do ministro.
Na semana passada, três assessores do ministro foram presos e, nesta segunda-feira, eles foram liberados e indiciados pela Polícia Federal por suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.
"Ele [presidente] demonstrou o reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ministro. Ele aguarda as investigações da Polícia Federal para, após analisá-las, tomar as decisões que sejam necessárias, de manutenção ou não manutenção. Mas esse não é um tema que perpassa pelo presidente neste momento", disse.
Em conversa com a imprensa, o porta-voz disse ainda que Bolsonaro "não teve em nenhum momento uma suposição" de tirar o ministro do cargo. Na semana passada, o presidente havia dito, no entanto, que analisaria o caso nesta segunda e que tomaria uma providência se fosse descoberta "alguma coisa mais robusta".
O presidente se encontrará com o ministro nesta terça-feira (2), durante reunião ministerial, e deve ter uma audiência privada com ele, no Palácio do Planalto, até quinta-feira (4). Nesta segunda-feira, ele discutiu a investigação sobre as candidaturas laranja com o ministro da Justiça, Sergio Moro.
Apesar da decisão de Bolsonaro, a maior parte do núcleo militar defende que o presidente demita imediatamente o ministro, evitando que a sua permanência desgaste ainda mais a imagem do governo.
Desde que o caso das candidaturas laranjas do PSL veio à tona, Bolsonaro tem dito que aguarda a investigação para tomar alguma medida. A repercussão do episódio resultou na saída de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência.
O então ministro, que comandou o PSL em 2018, disse na ocasião que as revelações não haviam resultado em uma crise dele com Bolsonaro, mas acabou sendo desmentido publicamente pelo vereador Carlos Bolsonaro. O presidente ficou ao lado do filho e demitiu o ministro. A polícia também investiga esquema de laranjas no PSL de Pernambuco, estado do presidente nacional da sigla, o deputado federal Luciano Bivar.
O jornal Folha de S.Paulo mostrou em fevereiro que candidatos com votações pífias receberam ao menos R$ 15 milhões em dinheiro público dos fundos partidário e eleitoral.
O porta-voz disse ainda que Bolsonaro não avalia a demissão de Onyx Lorenzoni do comando da Casa Civil, o que vinha sendo defendido por parlamentares simpáticos ao governo.
Em uma demonstração pública de apoio a ele, o presidente convidou Onyx para acompanhar com ele a partida entre Brasil e Argentina, nesta terça-feira (2), pela Copa América.
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Segundo ele, o presidente aguardará a conclusão de inquérito da Polícia Federal que investiga esquema de candidaturas de laranjas do PSL, caso revelado pela Folha, para tomar uma decisão sobre a permanência ou exoneração do ministro.
Na semana passada, três assessores do ministro foram presos e, nesta segunda-feira, eles foram liberados e indiciados pela Polícia Federal por suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.
"Ele [presidente] demonstrou o reconhecimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo ministro. Ele aguarda as investigações da Polícia Federal para, após analisá-las, tomar as decisões que sejam necessárias, de manutenção ou não manutenção. Mas esse não é um tema que perpassa pelo presidente neste momento", disse.
Em conversa com a imprensa, o porta-voz disse ainda que Bolsonaro "não teve em nenhum momento uma suposição" de tirar o ministro do cargo. Na semana passada, o presidente havia dito, no entanto, que analisaria o caso nesta segunda e que tomaria uma providência se fosse descoberta "alguma coisa mais robusta".
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Apesar da decisão de Bolsonaro, a maior parte do núcleo militar defende que o presidente demita imediatamente o ministro, evitando que a sua permanência desgaste ainda mais a imagem do governo.
Desde que o caso das candidaturas laranjas do PSL veio à tona, Bolsonaro tem dito que aguarda a investigação para tomar alguma medida. A repercussão do episódio resultou na saída de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência.
O então ministro, que comandou o PSL em 2018, disse na ocasião que as revelações não haviam resultado em uma crise dele com Bolsonaro, mas acabou sendo desmentido publicamente pelo vereador Carlos Bolsonaro. O presidente ficou ao lado do filho e demitiu o ministro. A polícia também investiga esquema de laranjas no PSL de Pernambuco, estado do presidente nacional da sigla, o deputado federal Luciano Bivar.
O jornal Folha de S.Paulo mostrou em fevereiro que candidatos com votações pífias receberam ao menos R$ 15 milhões em dinheiro público dos fundos partidário e eleitoral.
O porta-voz disse ainda que Bolsonaro não avalia a demissão de Onyx Lorenzoni do comando da Casa Civil, o que vinha sendo defendido por parlamentares simpáticos ao governo.
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