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BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (5), que mandou US$ 350 mil para o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no último dia 13 de maio. O dinheiro, segundo Bolsonaro, foi retirado de doações de apoiadores feitas a ele nos últimos anos — o valor representa cerca de R$ 2 milhões dos R$ 17 milhões que estão na conta dele pelas doações.
Bolsonaro depôs à PF no âmbito do inquérito que investiga a atuação de Eduardo nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
Após o depoimento, o ex-presidente foi questionado pelos jornalistas se teria respondido sobre a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) aos investigadores. Ele negou e disse que "não tem nada a ver com ela".
Na quarta-feira (4), após sair do Brasil, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a abertura de uma nova investigação contra Zambelli por coação no curso do processo e obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa. No despacho, o magistrado comparou a atuação dela à de Eduardo Bolsonaro.
Entenda o caso de Eduardo Bolsonaro
O inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) investiga Eduardo por tentar constranger e intimidar autoridades brasileiras ameaçando-as com sanções do Estado norte-americano. O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que verificou indícios de que as ações do deputado pretendem interferir no julgamento do inquérito da trama golpista — sobre a tentativa de golpe de Estado que desembocou nos atos do 8 de janeiro de 2023.
Em março, Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato e anunciou, por meio de suas redes sociais, que passaria a morar nos Estados Unidos para uma atuação contra o que considera uma espécie de “perseguição política” contra seu pai.
O pedido de inquérito pela PGR cita declarações públicas e postagens do deputado licenciado nas redes sociais, em que declara explicitamente a busca por sanções, pelo governo Trump, contra autoridades brasileiras. As punições articuladas miram, por exemplo, a cassação de visto de entrada nos EUA, o bloqueio de bens e valores e a proibição de relações comerciais no país norte-americano.
"Há um manifesto tom intimidatório para os que atuam como agentes públicos, de investigação e de acusação, bem como para os julgadores na ação penal, percebendo-se o propósito de providência imprópria contra o que o sr. Eduardo Bolsonaro parece crer ser uma provável condenação", alegou o PGR, Paulo Gonet.
Na quarta-feira (28), o Departamento de Estado dos EUA anunciou que vai restringir o acesso aos Estados Unidos de estrangeiros que o governo considera como responsáveis por censurar empresas ou cidadãos americanos. As sanções podem ser estendidas aos familiares.
Em um post no X, Eduardo reagiu à abertura de inquérito e publicou: “Antes eu era chacota, hoje sou ameaça à democracia. Nos subestimaram e só recentemente acordaram para a gravidade das consequências – por isso estão batendo cabeça. Hoje o PGR deu mais um tiro no pé e confirmou o que sempre alertei: Brasil vive num Estado de exceção. E ainda botam mais pressão para Moraes e cia. serem sancionados”.
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BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (5), que mandou US$ 350 mil para o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no último dia 13 de maio. O dinheiro, segundo Bolsonaro, foi retirado de doações de apoiadores feitas a ele nos últimos anos — o valor representa cerca de R$ 2 milhões dos R$ 17 milhões que estão na conta dele pelas doações.
Bolsonaro depôs à PF no âmbito do inquérito que investiga a atuação de Eduardo nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.
Após o depoimento, o ex-presidente foi questionado pelos jornalistas se teria respondido sobre a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) aos investigadores. Ele negou e disse que "não tem nada a ver com ela".
Na quarta-feira (4), após sair do Brasil, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a abertura de uma nova investigação contra Zambelli por coação no curso do processo e obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa. No despacho, o magistrado comparou a atuação dela à de Eduardo Bolsonaro.
Entenda o caso de Eduardo Bolsonaro
O inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) investiga Eduardo por tentar constranger e intimidar autoridades brasileiras ameaçando-as com sanções do Estado norte-americano. O pedido de investigação foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que verificou indícios de que as ações do deputado pretendem interferir no julgamento do inquérito da trama golpista — sobre a tentativa de golpe de Estado que desembocou nos atos do 8 de janeiro de 2023.
Em março, Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato e anunciou, por meio de suas redes sociais, que passaria a morar nos Estados Unidos para uma atuação contra o que considera uma espécie de “perseguição política” contra seu pai.
O pedido de inquérito pela PGR cita declarações públicas e postagens do deputado licenciado nas redes sociais, em que declara explicitamente a busca por sanções, pelo governo Trump, contra autoridades brasileiras. As punições articuladas miram, por exemplo, a cassação de visto de entrada nos EUA, o bloqueio de bens e valores e a proibição de relações comerciais no país norte-americano.
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Na quarta-feira (28), o Departamento de Estado dos EUA anunciou que vai restringir o acesso aos Estados Unidos de estrangeiros que o governo considera como responsáveis por censurar empresas ou cidadãos americanos. As sanções podem ser estendidas aos familiares.
Em um post no X, Eduardo reagiu à abertura de inquérito e publicou: “Antes eu era chacota, hoje sou ameaça à democracia. Nos subestimaram e só recentemente acordaram para a gravidade das consequências – por isso estão batendo cabeça. Hoje o PGR deu mais um tiro no pé e confirmou o que sempre alertei: Brasil vive num Estado de exceção. E ainda botam mais pressão para Moraes e cia. serem sancionados”.