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O vice-prefeito eleito de BH, Álvaro Damião (União), foi nomeado pelo prefeito Fuad Noman (PSD) secretário municipal de Governo, em substituição a Anselmo José Domingos. Com esse gesto, Fuad Noman reafirma e legitima, em cargo formal, a posição de Damião para conduzir as articulações junto aos vereadores em torno da candidatura de Bruno Miranda (PDT).
Anselmo José Domingos foi informado que não seria reconduzido em 2025 ao cargo nessa quinta-feira (26/12). Segundo interlocutores de Álvaro Damião (União), Anselmo vinha sendo percebido com desconfiança, porque trabalhava em favor da candidatura de Juliano Lopes (Podemos), com quem mantém um longo relacionamento pessoal: Juliano Lopes entrou para a política pelas mãos de Anselmo.
Segundo apurou o Estado de Minas, Anselmo José Domingos foi desautorizado a negociar acordos com os vereadores em troca de apoio ao nome de Juliano Lopes. O secretário deve permanecer no cargo até o dia 31 de dezembro, mas sem autonomia prática.
A articulação de Anselmo em favor de Juliano Lopes gerou uma quebra de confiança junto ao novo governo eleito. A avaliação é de que o movimento poderia comprometer a governabilidade no próximo mandato, uma vez que vereadores da base do prefeito foram induzidos a apoiar a candidatura de Juliano Lopes, líder do grupo intitulado de “Família Aro”, sob o argumento de que a PBH seria forçada a capitular pois não teria força política para o enfrentamento.
Com esse movimento, Álvaro Damião demonstra que tratará adversários políticos como adversários já no primeiro dia de governo. Assim reafirma a candidatura de Bruno Miranda e deixa claro que os vereadores que hoje integram a base, com cargos na Prefeitura de Belo Horizonte, são livres para fazerem a sua escolha. Mas não permanecerão no governo caso optem pela candidatura de Juliano Lopes.
Segundo interlocutores de Álvaro Damião, Anselmo José Domingos estaria prometendo a vereadores cargos no futuro governo, mediante o apoio à candidatura de Juliano Lopes, mesmo sabendo que o prefeito precisaria de tempo para decidir o encaminhamento em relação à questão legislativa.
Nesse sentido, interlocutores de Álvaro Damião assinalam que todas as promessas de cargos oferecidas por Anselmo José Domingos em troca de apoio à candidatura de Juliano Lopes estão desautorizadas, e que o próprio Anselmo permanecerá na secretaria até o dia 31 de dezembro, porém, sem nenhuma autonomia para a prática de quaisquer atos administrativos em nome da prefeitura.
Para Álvaro Damião, o movimento político realizado pelo secretário configura quebra de confiança, além de provocar um prejuízo político que poderia comprometer a governabilidade da nova gestão, já que, boa parte dos vereadores que foram induzidos a apoiar Juliano Lopes, integraram a base do prefeito Fuad, inclusive, tendo o apoiado em sua campanha de reeleição.
Agora, o governo tem que reconstruir uma base de sustentação que já existia de forma coesa, por causa do atropelo político provocado pelo então secretário.
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O vice-prefeito eleito de BH, Álvaro Damião (União), foi nomeado pelo prefeito Fuad Noman (PSD) secretário municipal de Governo, em substituição a Anselmo José Domingos. Com esse gesto, Fuad Noman reafirma e legitima, em cargo formal, a posição de Damião para conduzir as articulações junto aos vereadores em torno da candidatura de Bruno Miranda (PDT).
Anselmo José Domingos foi informado que não seria reconduzido em 2025 ao cargo nessa quinta-feira (26/12). Segundo interlocutores de Álvaro Damião (União), Anselmo vinha sendo percebido com desconfiança, porque trabalhava em favor da candidatura de Juliano Lopes (Podemos), com quem mantém um longo relacionamento pessoal: Juliano Lopes entrou para a política pelas mãos de Anselmo.
Segundo apurou o Estado de Minas, Anselmo José Domingos foi desautorizado a negociar acordos com os vereadores em troca de apoio ao nome de Juliano Lopes. O secretário deve permanecer no cargo até o dia 31 de dezembro, mas sem autonomia prática.
A articulação de Anselmo em favor de Juliano Lopes gerou uma quebra de confiança junto ao novo governo eleito. A avaliação é de que o movimento poderia comprometer a governabilidade no próximo mandato, uma vez que vereadores da base do prefeito foram induzidos a apoiar a candidatura de Juliano Lopes, líder do grupo intitulado de “Família Aro”, sob o argumento de que a PBH seria forçada a capitular pois não teria força política para o enfrentamento.
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