array(31) {
["id"]=>
int(160526)
["title"]=>
string(106) "Bancada evangélica vai apresentar sugestões para resolução sobre proselitismo religioso nos presídios"
["content"]=>
string(4120) "Integrantes da bancada evangélica discutem sugestões para um ajuste em nota do governo federal sobre a resolução que proíbe o proselitismo religioso nos presídios. A mudança foi prometida pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em encontro com parlamentares do colegiado, que se comprometeram a enviar ofício com as propostas.
Elas serão incorporadas em uma nota técnica que irá explicar os trechos considerados dúbios pelos parlamentares. Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo é “que não haja quaisquer dúvidas sobre a garantia da liberdade religiosa dentro das unidades (prisionais)”.
Na reunião, que ocorreu em 7 de maio, Lewandowski reconheceu a necessidade de ajustar a Resolução nº 34 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, emitida na semana anterior. O ministro assumiu o compromisso perante 12 integrantes da bancada, liderada pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG).
Os parlamentares reclamaram que o texto deixa dúvida sobre o tipo de abordagem permitida aos pastores e se eles poderão atuar para converter os detentos. Os congressistas queriam que o governo derrubasse a medida, mas isso não ocorrerá. Ficou acordado que a bancada irá ajustar os pontos necessários para que a liberdade religiosa seja respeitada dentro das instalações penitenciárias.
Viana ressaltou que em muitos presídios há pavilhões específicos para evangélicos onde não há rebeliões e indisciplina e, na grande maioria dos casos, ao cumprir a sentença a pessoa sai do sistema prisional e não volta. “Ninguém é obrigado a se converter, mas a fé ajuda a manter [a pessoa] distante do mundo do crime. A conversa foi muito boa, e o governo reconhece que o texto precisa melhorar”, afirmou o senador em vídeo publicado nas redes sociais, ao lado de Lewandowski.
A reunião também teve a presença do secretário nacional de Políticas Penais, André de Albuquerque Garcias, e do presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, órgão responsável por editar a resolução, Douglas de Melo Martins.
Lewandowski ainda explicou que a alteração no texto não seria feita por meio de edição da própria resolução, pois isso exigiria um processo longo, com a realização de audiências públicas. A nota complementar foi a saída para resolver a questão de maneira imediata.
Resolução prevê igualdade para todas as organizações religiosas
A resolução em questão foi editada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e publicada no Diário Oficial da União em 29 de abril. O principal ponto é a proibição do proselitismo religioso, que é o esforço ostensivo para converter alguém.
O texto também prevê igualdade de condições para todas as organizações religiosas nas prisões; assegura uso de roupas e objetos sagrados para qualquer religião, desde que não se confundam com os uniformes dos detentos e dos funcionários ou comprometam a segurança do local; e proíbe a cobrança de dízimo dentro das unidades prisionais, dentre outras determinações.
"
["author"]=>
string(22) "Renato Alves / O TEMPO"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(615527)
["filename"]=>
string(15) "bancaddaevv.jpg"
["size"]=>
string(5) "82018"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(20) "mmarquivo/eisxortes/"
}
["image_caption"]=>
string(83) "O senador Carlos Viana (Podemos-MG) em pronunciamentoFoto: Senado Federal do Brasil"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(223) "Emendas ao texto foram prometidas pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em encontro com parlamentares dos dois colegiados, que se comprometeram a enviar ofício com as propostas
"
["author_slug"]=>
string(20) "renato-alves-o-tempo"
["views"]=>
int(102)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(101) "bancada-evangelica-vai-apresentar-sugestoes-para-resolucao-sobre-proselitismo-religioso-nos-presidios"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(431)
["name"]=>
string(9) "Política"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(8) "politica"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-05-21 15:12:06.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2024-05-21 15:12:06.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2024-05-21T15:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(35) "mmarquivo/eisxortes/bancaddaevv.jpg"
}
Integrantes da bancada evangélica discutem sugestões para um ajuste em nota do governo federal sobre a resolução que proíbe o proselitismo religioso nos presídios. A mudança foi prometida pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em encontro com parlamentares do colegiado, que se comprometeram a enviar ofício com as propostas.
Elas serão incorporadas em uma nota técnica que irá explicar os trechos considerados dúbios pelos parlamentares. Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo é “que não haja quaisquer dúvidas sobre a garantia da liberdade religiosa dentro das unidades (prisionais)”.
Na reunião, que ocorreu em 7 de maio, Lewandowski reconheceu a necessidade de ajustar a Resolução nº 34 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, emitida na semana anterior. O ministro assumiu o compromisso perante 12 integrantes da bancada, liderada pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG).
Os parlamentares reclamaram que o texto deixa dúvida sobre o tipo de abordagem permitida aos pastores e se eles poderão atuar para converter os detentos. Os congressistas queriam que o governo derrubasse a medida, mas isso não ocorrerá. Ficou acordado que a bancada irá ajustar os pontos necessários para que a liberdade religiosa seja respeitada dentro das instalações penitenciárias.
Viana ressaltou que em muitos presídios há pavilhões específicos para evangélicos onde não há rebeliões e indisciplina e, na grande maioria dos casos, ao cumprir a sentença a pessoa sai do sistema prisional e não volta. “Ninguém é obrigado a se converter, mas a fé ajuda a manter [a pessoa] distante do mundo do crime. A conversa foi muito boa, e o governo reconhece que o texto precisa melhorar”, afirmou o senador em vídeo publicado nas redes sociais, ao lado de Lewandowski.
A reunião também teve a presença do secretário nacional de Políticas Penais, André de Albuquerque Garcias, e do presidente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, órgão responsável por editar a resolução, Douglas de Melo Martins.
Lewandowski ainda explicou que a alteração no texto não seria feita por meio de edição da própria resolução, pois isso exigiria um processo longo, com a realização de audiências públicas. A nota complementar foi a saída para resolver a questão de maneira imediata.
Resolução prevê igualdade para todas as organizações religiosas
A resolução em questão foi editada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e publicada no Diário Oficial da União em 29 de abril. O principal ponto é a proibição do proselitismo religioso, que é o esforço ostensivo para converter alguém.
O texto também prevê igualdade de condições para todas as organizações religiosas nas prisões; assegura uso de roupas e objetos sagrados para qualquer religião, desde que não se confundam com os uniformes dos detentos e dos funcionários ou comprometam a segurança do local; e proíbe a cobrança de dízimo dentro das unidades prisionais, dentre outras determinações.