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O Ministério da Igualdade Racial pela jornalista Anielle Franco, irmã da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada em 2018.
Diretora-executiva do instituto que leva o nome da parlamentar, a futura ministra prometeu que a pasta não será "isolada" e trabalhará, de fato, pela igualdade e dignidade das pessoas, que sofreram com os "retrocessos" nos últimos anos.
"Depois de refletir com minha família, companheiras de caminhada e movimentos, aceitei o desafio em nome da memória da minha irmã e dos mais de 115 milhões de pessoas negras no Brasil", ressaltou Anielle. "Vamos trabalhar com todos os ministérios para recuperar o retrocesso que foi feito nos últimos anos e para avançar de uma forma urgente", garantiu.
A deputada federal eleita Célia Xakriabá (PSol-MG) vibrou com a escolha de Anielle. "Vamos mulherizar a política e ocupar Brasília com muita força e ancestralidade", escreveu nas redes sociais.
Um dos ministérios que deverá manter articulação com o da Igualdade Racial será o da Mulher, que, a partir do próximo governo, será comandado por Cida Gonçalves. A militante pelos direitos femininos no Mato Grosso, seu estado de origem, é especialista no tema sobre violência contra a mulher e gênero. Foi secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no primeiro governo de Lula, em 2003, e fundou a Central dos Movimentos Populares no Brasil.No Ministério da Cultura, a responsável será a cantora baiana Margareth Menezes. A indicação teve forte influência da primeira-dama eleita Rosângela Lula da Silva, a Janja. Diversos artistas, principalmente baianos, parabenizaram a escolha de Margareth para ministra. Lucélia Santos ressaltou o fato de a cantora ser a primeira mulher negra a comandar a pasta.
Por meio da rede social, a futura ministra usou o verbo "refundar" para se referir ao trabalho que realizará na pasta, que passou por diversas polêmicas e ficou isolada durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). "A riqueza da nossa cultura alimenta a nossa alma e fortalece a nossa identidade como nação. A cultura reflete a força, a grandeza e a beleza do povo brasileiro. Vamos precisar de todo mundo", frisou.
Já o Ministério da Ciência e Tecnologia agora terá Luciana Santos à frente. A presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco foi membro do grupo técnico sobre o tema na transição. "Depois de quatro anos de negacionismo, a ciência vai voltar a ser prioridade nesse país", assegurou.O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, que se forma a partir do desmembramento do Ministério da Economia, ficará a cargo da economista e professora universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Esther Dweck. Doutora em economia da indústria e da tecnologia, ela tem experiência em crescimento e desenvolvimento. Foi secretária de Orçamento Federal no Ministério do Planejamento no governo de Dilma Rousseff.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, escolhida para o Ministério da Saúde, completa a lista feminina.
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O Ministério da Igualdade Racial pela jornalista Anielle Franco, irmã da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada em 2018.
Diretora-executiva do instituto que leva o nome da parlamentar, a futura ministra prometeu que a pasta não será "isolada" e trabalhará, de fato, pela igualdade e dignidade das pessoas, que sofreram com os "retrocessos" nos últimos anos.
"Depois de refletir com minha família, companheiras de caminhada e movimentos, aceitei o desafio em nome da memória da minha irmã e dos mais de 115 milhões de pessoas negras no Brasil", ressaltou Anielle. "Vamos trabalhar com todos os ministérios para recuperar o retrocesso que foi feito nos últimos anos e para avançar de uma forma urgente", garantiu.
A deputada federal eleita Célia Xakriabá (PSol-MG) vibrou com a escolha de Anielle. "Vamos mulherizar a política e ocupar Brasília com muita força e ancestralidade", escreveu nas redes sociais.
Um dos ministérios que deverá manter articulação com o da Igualdade Racial será o da Mulher, que, a partir do próximo governo, será comandado por Cida Gonçalves. A militante pelos direitos femininos no Mato Grosso, seu estado de origem, é especialista no tema sobre violência contra a mulher e gênero. Foi secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no primeiro governo de Lula, em 2003, e fundou a Central dos Movimentos Populares no Brasil.No Ministério da Cultura, a responsável será a cantora baiana Margareth Menezes. A indicação teve forte influência da primeira-dama eleita Rosângela Lula da Silva, a Janja. Diversos artistas, principalmente baianos, parabenizaram a escolha de Margareth para ministra. Lucélia Santos ressaltou o fato de a cantora ser a primeira mulher negra a comandar a pasta.
Por meio da rede social, a futura ministra usou o verbo "refundar" para se referir ao trabalho que realizará na pasta, que passou por diversas polêmicas e ficou isolada durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). "A riqueza da nossa cultura alimenta a nossa alma e fortalece a nossa identidade como nação. A cultura reflete a força, a grandeza e a beleza do povo brasileiro. Vamos precisar de todo mundo", frisou.
Já o Ministério da Ciência e Tecnologia agora terá Luciana Santos à frente. A presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco foi membro do grupo técnico sobre o tema na transição. "Depois de quatro anos de negacionismo, a ciência vai voltar a ser prioridade nesse país", assegurou.O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, que se forma a partir do desmembramento do Ministério da Economia, ficará a cargo da economista e professora universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Esther Dweck. Doutora em economia da indústria e da tecnologia, ela tem experiência em crescimento e desenvolvimento. Foi secretária de Orçamento Federal no Ministério do Planejamento no governo de Dilma Rousseff.
A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, escolhida para o Ministério da Saúde, completa a lista feminina.