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A existência do ouro e dos diamantes foi revelada pelos irmãos e doleiros Marcelo e Renato Chebar em delação premiada fechada com a Lava Jato do Rio de Janeiro. Eles eram operadores do esquema de Cabral. Outros US$ 100 milhões, cuja existência no exterior também fora revelada pelos irmãos Chebar, já haviam sido repatriados desde o início de 2017, mas trazer o ouro e os diamantes da Europa para o Brasil revelou-se mais complicado, devido a exigências de contratação de transportadoras e seguros especializados.
Somente na última terça-feira (3), três anos depois, procuradores do MPF embarcaram para Genebra para buscar o ouro e os diamantes, que devem agora ficar num cofre bancário à disposição da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Desde que foi preso, em novembro de 2016, Cabral acumula 13 condenações penais, a maioria no âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280 anos.
Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a casos de corrupção durante o seu governo (2007 a 2014). Em fevereiro, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou um acordo de delação premiada negociado pelo ex-governador junto à Polícia Federal (PF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu, afirmando que a colaboração não pode ser aceita pois Cabral continua a ocultar bens provenientes de casos de corrupção.
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A existência do ouro e dos diamantes foi revelada pelos irmãos e doleiros Marcelo e Renato Chebar em delação premiada fechada com a Lava Jato do Rio de Janeiro. Eles eram operadores do esquema de Cabral. Outros US$ 100 milhões, cuja existência no exterior também fora revelada pelos irmãos Chebar, já haviam sido repatriados desde o início de 2017, mas trazer o ouro e os diamantes da Europa para o Brasil revelou-se mais complicado, devido a exigências de contratação de transportadoras e seguros especializados.
Somente na última terça-feira (3), três anos depois, procuradores do MPF embarcaram para Genebra para buscar o ouro e os diamantes, que devem agora ficar num cofre bancário à disposição da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Desde que foi preso, em novembro de 2016, Cabral acumula 13 condenações penais, a maioria no âmbito da Lava Jato do Rio de Janeiro. Somadas, as penas superam os 280 anos.
Ele responde ainda a mais de 30 processos criminais ligados a casos de corrupção durante o seu governo (2007 a 2014). Em fevereiro, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), homologou um acordo de delação premiada negociado pelo ex-governador junto à Polícia Federal (PF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu, afirmando que a colaboração não pode ser aceita pois Cabral continua a ocultar bens provenientes de casos de corrupção.