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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o principal alvo de pedidos de impeachment aos membros da Suprema Corte. Dos 77 pedidos registrados entre 2019 e 2023, Moraes é citado em 40 deles, equivalente a mais da metade.
Segundo levantamento realizado pelo jornal Estado de S. Paulo, as acusações que motivaram os pedidos contra o ministro são de condução tendenciosa de inquéritos e por ter feito declarações com suposto teor político-partidário.
Outro detalhe revelado na quantidade de pedidos feitos no nome do ministro é que foram protocolados, em sua maioria, por políticos ou cidadãos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também já fez um pedido contra Moraes em 2021.
Os pedidos contra Barroso também seguem a mesma linha dos protocolados contra Moraes: foram feitos, em sua maioria por bolsonaristas, e sob os argumentos de parcialidade em julgamentos e por supostas palestras em que defendeu a descriminalização das drogas e a legalização do aborto. Este último encabeçado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) e outros deputados de direita.
Dias Toffoli e Gilmar Mendes ficaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente, com 12 e 11 pedidos de impeachment, enquanto André Mendonça e Nunes Marques, ambos indicados por Bolsonaro, não tiveram nenhum pedido protocolado. É importante ressaltar que em alguns pedidos mais de um ministro é citado.
O já escolhido como novo membro da Corte, Cristiano Zanin, não foi mencionado no levantamento porque será empossado apenas em agosto, quando assume a cadeira que está vaga no STF.
Veja o levantamento
Alexandre de Moraes: 40
Roberto Barroso: 18
Dias Toffoli: 12
Gilmar Mendes: 11
Cármen Lúcia: 7
Edson Fachin: 6
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o principal alvo de pedidos de impeachment aos membros da Suprema Corte. Dos 77 pedidos registrados entre 2019 e 2023, Moraes é citado em 40 deles, equivalente a mais da metade.
Segundo levantamento realizado pelo jornal Estado de S. Paulo, as acusações que motivaram os pedidos contra o ministro são de condução tendenciosa de inquéritos e por ter feito declarações com suposto teor político-partidário.
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Os pedidos contra Barroso também seguem a mesma linha dos protocolados contra Moraes: foram feitos, em sua maioria por bolsonaristas, e sob os argumentos de parcialidade em julgamentos e por supostas palestras em que defendeu a descriminalização das drogas e a legalização do aborto. Este último encabeçado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) e outros deputados de direita.
Dias Toffoli e Gilmar Mendes ficaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente, com 12 e 11 pedidos de impeachment, enquanto André Mendonça e Nunes Marques, ambos indicados por Bolsonaro, não tiveram nenhum pedido protocolado. É importante ressaltar que em alguns pedidos mais de um ministro é citado.
O já escolhido como novo membro da Corte, Cristiano Zanin, não foi mencionado no levantamento porque será empossado apenas em agosto, quando assume a cadeira que está vaga no STF.
Veja o levantamento
Alexandre de Moraes: 40
Roberto Barroso: 18
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Gilmar Mendes: 11
Cármen Lúcia: 7
Edson Fachin: 6
Rosa Weber: 5
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