Aos 76 anos, Sergio Chapelin pensava em se aposentar da TV e deixar espaço para os jovens jornalistas. Um pedido da Globo, porém, interrompeu o plano do apresentador, que trabalha na emissora há mais de quatro décadas. O jornalista deverá ficar na televisão por mais dois anos, pelo menos, à frente do "Globo Repórter" e da "Retrospectiva".
"Eu pensava que seria o último contrato. Em dezembro de 2017, eu me afastaria, ficaria ainda com o vínculo com a empresa e seria o último contrato. Mas houve uma conversa, me pediram para ficar mais um pouquinho. A gente é muito fraco. Meu contrato termina em dezembro de 2019. Depois, seja o que Deus quiser", afirmou Chapelin em entrevista ao UOL nos bastidores do Troféu Imprensa, no SBT.
"Não, voltar [para o SBT] não. Já passei da idade de aventuras. Largar o 'Jornal Nacional' e vir para cá foi uma ousadia, mas havia razões para isso. Vim, foi tudo bem, voltei para a Globo e estamos felizes", disse Chapelin, que brincou que Silvio não lembrou que já teve o jornalista como seu funcionário.
A experiência durou apenas um ano. Em 1984, Chapelin deixou o SBT insatisfeito com a estrutura da emissora e retornou à Globo para comandar o "Fantástico". Depois, passou para o "Globo Repórter" e voltou ao "Jornal Nacional" novamente ao lado de Cid Moreira. Em 1996, deixou o telejornal e foi transferido para o "Globo Repórter", que apresenta até hoje.