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Tanqueiros em Minas querem mudança no valor do frete e mantêm estado de greve

12/09/2018 00h00 - Atualizado em 21/03/2019 12h37 por Admin


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cioliveira@hojeemdia.com.br

Após reunião realizada na tarde desta terça-feira (11) com empresas distribuidoras de combustíveis, os tanqueiros decidiram manter o estado de greve. Segundo o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), os dois lados não entraram em acordo sobre o pagamento de frete e o caso será levado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O Sindtanque-MG informou que a categoria vai esperar até quarta-feira (19) por uma resposta da agência. Se não houver uma proposta que agrade os tanqueiros, a categoria poderá entrar em greve em Minas Gerais.

O debate é em torno da lei 13.703, que define a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. Nela, o transporte de combustíveis é definido como transporte de produtos perigosos, mas a categoria quer ser reconhecida como transportadora a granel, para poder receber 20% a mais no frete.

“Há divergências sobre a lei 13.703 que precisam ser tratadas com a ANTT. Vamos encaminhar um ofício para a agência e demos um prazo até quarta-feira para obtermos uma resposta”, afirma Irani Gomes, presidente do Sindtanque-MG.

Os tanqueiros estão em estado de greve desde o dia 3 de setembro, mas não deixaram de transportar combustíveis no Estado. O estado de greve permite que a categoria possa interromper os trabalhos a qualquer momento. Caso os transportadores declarem greve, o abastecimento nas cidades mineiras poderá ficar prejudicado.

A assessoria de imprensa da Plural - Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência foi procurada pela reportagem, mas ainda não deu retorno. A assessoria da ANTT também contatada, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.