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Sete a cada dez comerciantes de BH estão otimistas com as vendas no Carnaval este ano, que deve atrair cinco milhões de foliões - público 12,3% maior do que o registrado em 2020. A estimativa é da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL-BH), que realizou uma pesquisa com 305 empresários da capital mineira.
A folia na capital terá 479 blocos cadastrados e mais de 500 desfiles, atraindo, além dos belo-horizontinos, ao menos 250 mil turistas de fora do Estado. A movimentação deve gerar ocupação de 100% da rede hoteleira durante os quatro dias de festa.
“O Carnaval é uma data extremamente importante para a cidade, a movimentação de turistas e dos próprios moradores estimula o comércio, os bares e os restaurantes. O período incentiva, direta e indiretamente, a geração de empregos em diversos setores da economia, mobilizando uma extensa cadeia de áreas como indústria, varejo, serviços e hotelaria”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
De acordo com pesquisa divulgada pela CDL/BH, nesta terça-feira (31), 74,8% dos empresários dos setores do comércio, serviços e turismo já projetam impacto positivo para a economia. O aumento da folia é comemorado pelos comerciantes, já para mais da metade dos entrevistados a ausência do Carnaval devido a pandemia da Covid-19 impactou o faturamento dos negócios.
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O levantamento traz ainda que 54,1% dos comerciantes da cidade esperam aquecimento nas vendas no período de festa. Entre os produtos que devem ser mais procurados, na opinião dos lojistas, estão roupas (29,7%), bebidas alcóolicas (20,8%), bebidas não alcóolicas (20,5%), adereços (11,7%) e lanches (8,5%).
Tíquete médio
Com o aumento da folia, os comerciantes e prestadores de serviços acreditam que o tíquete médio que os foliões desembolsarão será de R$ 81,40 por produto. Como a expectativa é de que, em média, sejam adquiridos dois produtos, o investimento deverá ser de R$ 162,80.
Já para a rede hoteleira, a expectativa é que a diária seja, em média, R$ 359,09, totalizando R$ 1.436,36 nos quatro dias de folia. Para 63,6% dos empresários do setor a ocupação deve ser maior em relação a 2020.
O setor de bares e restaurantes estima ainda gasto médio de R$ 57,55, por produto, com investimento final de até R$ 115,10. Segundo a CDL, quase metade dos entrevistados acreditam que os consumidores devem optar pelo pagamento à vista no cartão de crédito para efetuar sua compra.
Funcionamento do comércio
O comércio varejista da cidade está autorizado a funcionar nos dias de folia. Contudo, de acordo com a Convenção de Trabalho da Categoria, a mão de obra dos empregados não poderá ser utilizada. Desta forma, a pesquisa revela que 51,9% dos comerciantes não vão abrir todos os dias de festa e 12% ainda não sabem, pois dependem da decisão da matriz.
O levantamento realizado pela CDL/BH ouviu 305 empresários do setor de comércio e serviços e hotelaria de Belo Horizonte, entre os dias 5 e 19 de janeiro. O nível de confiança da amostra é de 95% com margem de erro máxima de 5,6%.
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Tíquete médio
Com o aumento da folia, os comerciantes e prestadores de serviços acreditam que o tíquete médio que os foliões desembolsarão será de R$ 81,40 por produto. Como a expectativa é de que, em média, sejam adquiridos dois produtos, o investimento deverá ser de R$ 162,80.
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