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Servidores da segurança pública de Minas realizam, nesta quarta-feira (25), protesto contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pelo governador Romeu Zema (Novo). A manifestação, que teve início na Praça 7 e seguiu até a Assembleia Legislativa (ALMG), tem como objetivo sensibilizar os deputados para que não aprovem o plano.
Segundo representantes da categoria, o RRF causaria o “congelamento” de salários e a interrupção no plano de carreira pelo período de até nove anos. O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas (Sindppenal-MG), Luiz Gelada, afirmou que toda a segurança pública está junta nas reivindicações.
“Precisamos nos unir. São doze anos que o governador Romeu Zema quer nos deixar sem as perdas inflacionárias e sem aumento real, ao contrário dos 300% de aumento que ele concedeu para ele mesmo e seus secretários”, disse.
Nesta terça-feira (24), o secretário de Governo Gustavo Valadares afirmou, em coletiva na Assembleia Legislativa (ALMG), que se Minas não aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), obrigações do governo com setores como educação, segurança pública e saúde podem ficar comprometidas. "Estamos fazendo com que o Estado sobreviva. Se não aderirmos ao regime, como vamos manter o salário dos servidores em dia?”, questionou.
Segundo o secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, o débito atual, de R$ 156,26 bilhões - entre dívidas diretas com a União e outras que têm a União como garantidora - ao fim do RRF seria de R$ 210 bilhões, o que representa um aumento de 34%. Na ponta do lápis, a diferença é de R$ 54 bilhões.
Apesar do acréscimo, o Governo Zema alega que, sem a adesão ao RRF, o cenário seria pior, pois a amortização do débito comprometeria ainda mais as finanças do Estado. Com o plano, o pagamento será a longo prazo.
*Estagiário sob supervisão de Valeska Amorim
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Servidores da segurança pública de Minas realizam, nesta quarta-feira (25), protesto contra o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pelo governador Romeu Zema (Novo). A manifestação, que teve início na Praça 7 e seguiu até a Assembleia Legislativa (ALMG), tem como objetivo sensibilizar os deputados para que não aprovem o plano.
Segundo representantes da categoria, o RRF causaria o “congelamento” de salários e a interrupção no plano de carreira pelo período de até nove anos. O presidente do Sindicato dos Policiais Penais de Minas (Sindppenal-MG), Luiz Gelada, afirmou que toda a segurança pública está junta nas reivindicações.
“Precisamos nos unir. São doze anos que o governador Romeu Zema quer nos deixar sem as perdas inflacionárias e sem aumento real, ao contrário dos 300% de aumento que ele concedeu para ele mesmo e seus secretários”, disse.
Nesta terça-feira (24), o secretário de Governo Gustavo Valadares afirmou, em coletiva na Assembleia Legislativa (ALMG), que se Minas não aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), obrigações do governo com setores como educação, segurança pública e saúde podem ficar comprometidas. "Estamos fazendo com que o Estado sobreviva. Se não aderirmos ao regime, como vamos manter o salário dos servidores em dia?”, questionou.
Segundo o secretário da Fazenda, Gustavo Barbosa, o débito atual, de R$ 156,26 bilhões - entre dívidas diretas com a União e outras que têm a União como garantidora - ao fim do RRF seria de R$ 210 bilhões, o que representa um aumento de 34%. Na ponta do lápis, a diferença é de R$ 54 bilhões.
Apesar do acréscimo, o Governo Zema alega que, sem a adesão ao RRF, o cenário seria pior, pois a amortização do débito comprometeria ainda mais as finanças do Estado. Com o plano, o pagamento será a longo prazo.
*Estagiário sob supervisão de Valeska Amorim