Queda de helicóptero dos bombeiros em MG: um ano após acidente, investigação chega a 90%

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TRAGÉDIA
A queda do Arcanjo 04, helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, completou um ano neste sábado (11/10). Na aeronave estavam seis pessoas que morreram após a colisão com um paredão em Ouro Preto, na Região Central do Estado.
A data foi lembrada por diversos batalhões do Corpo de Bombeiros e também pelo Batalhão de Operações Aéreas (BOA), grupo que atendia a uma ocorrência de resgate na cidade naquele dia. “Há exatamente um ano, o céu de Minas chorou com a partida dos nossos irmãos do Arcanjo 04 — quatro bombeiros militares, um médico e um enfermeiro do Samu — que tombaram no cumprimento da mais nobre das missões: salvar vidas. 
Hoje, em todo o Estado, as homenagens se renovam. O tempo passou, mas a lembrança de cada um deles permanece viva em nossas mentes e corações. Seu exemplo de coragem, abnegação e amor ao próximo continua ecoando em cada decolagem, em cada socorro e em cada vida salva pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais”, publicou a corporação de Araguari.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) — órgão central do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) — é responsável pela apuração das ocorrências aeronáuticas. O último relatório sobre o acidente indicou que a investigação está quase concluída, com 90% dos trabalhos finalizados.
Atualmente, o órgão realiza a coleta de dados sobre os aspectos psicológicos do piloto e as condições meteorológicas no momento do acidente, apontadas como o principal fator da colisão, já que o paredão estava encoberto por neblina. Também estão sendo analisadas questões de segurança relacionadas a aspectos regulatórios. Até o momento, não houve emissão de Recomendações de Segurança por parte do Cenipa.
A atualização consta em um relatório intermediário divulgado nos últimos dias. Conforme a Norma do Sistema de Controle do Tráfego Aéreo 3-13 (NSCA 3-13), ocorrências aeronáuticas que demandem investigação do Sipaer e não sejam concluídas em até 12 meses devem ter um relatório intermediário (interim statement) com informações sobre o andamento dos trabalhos e eventuais questões de segurança de voo identificadas, indicando o progresso da apuração.
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Cenipa ainda investiga questões psicológicas do piloto e condições meteorológicas no momento do acidente
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