A arte barroca, os objetos sacros, além das procissões, compõem de maneira singular os ritos da Semana Santa, especialmente em cidades como Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, Sabará, São João del-Rei e Diamantina, onde a arquitetura do período colonial oferece cenário que ressalta toda essa tradição.

Em comum união, amor ao próximo e respeito as religiões, será montado, neste sábado (1/4) um tapete devocional de 240 metros de extensão, na Alameda Travessia da Praça da Liberdade, em BH, com os símbolos do programa Afromineiridades. Iniciativa desenvolvida pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) que visa à identificação, à proteção e à salvaguarda das práticas culturais afro no estado de Minas Gerais

"No Brasil, fundante nessa manifestação da fé, a matriz africana ofereceu, sobretudo ao barroco inicial, a forma híbrida na única escola barroca e negra do Brasil, patrimônio do mundo da Unesco, nas mãos de Aleijadinho", contextualiza o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

“A afromineiridade será representada nos tapetes que faremos. Embora sejam matrizes que possuem outras celebrações, teremos essa representação na festividade do Minas Santa”, adianta o secretário de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira. 
 

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Secult / Divulgação


Minas Santa

Reunir culturas da fé, centrais na vida da mineiridade, e que se refletem no turismo religioso, é um dos objetivos centrais do Minas Santa, segundo o secretário Leônidas Oliveira. 

Para o período, estão previstas diversas ações em cidades e equipamentos culturais distribuídos pelo estado.

“A fé também é cultura. Então, esse legado das tradições sejam elas materiais ou imateriais são atrativos importantes para consolidarmos Minas Gerais como destino cultural e turístico. O Minas Santa foi concebido especialmente para valorizar a Semana Santa de Minas Gerais, sobretudo, das cidades do interior, das igrejas barrocas e das praças, onde são encenados verdadeiros espetáculos da fé. Neles, nós encontramos o canto, o teatro e as artes visuais, de maneira análoga como observamos nas óperas”, explica o secretário.
 

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