Se as empresas não cumprirem o prazo a ação do MPF no valor de R$ 155 bilhões, que foi suspensa em julho do ano passado pela Justiça Federal, volta a valer
O prazo para que as empresas responsáveis pela tragédia em Mariana, na região Central de Minas, entreguem um plano que defina ações de reparação termina nesta sexta-feira (20).
A Samarco, a Vale, a BHP Billiton e o Ministério Público Federal (MPF) precisam homologar o documento na 12ª Vara Federal de Minas.
O maior desastre ambiental do Brasil, o rompimento da Barragem de Fundão já completou dois anos e cinco meses e depois de todo esse tempo ainda não há um diagnóstico dos danos socioeconômicos causados pelo rompimento da barragem.
Multa
Se as empresas não cumprirem o prazo a ação do MPF no valor de R$ 155 bilhões, que foi suspensa em julho do ano passado pela Justiça Federal, volta a valer.
Procurada pela reportagem de O TEMPO, a Samarco disse que, por enquanto, não vai falar sobre o caso, já que tem até o fim do dia para cumprir o prazo.
Relembre
O rompimento da barragem de Fundão matou 19 pessoas e é considerado a maior tragédia ambiental do país. Cerca de 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos foram despejados no rio Doce, em afluentes e também nos arredores.
O rejeito de minério de ferro atingiu a foz do curso d’água no Espírito Santo, chegando ao mar. Os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, em Mariana, foram cobertos pela lama.