'GREVE BRANCA'

As forças de segurança de Minas Gerais realizam, nesta sexta-feira (28 de fevereiro), um protesto no centro de Belo Horizonte. Conforme apurou a reportagem, a categoria vai operar uma operação de “estrita legalidade” durante o Carnaval. 

O protesto começou na praça Sete, segue pela avenida Afonso Pena e vai terminar na praça da Liberdade. A categoria pede a reposição de perdas inflacionárias por parte do governo mineiro. 

Na manifestação estão representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros. Como as forças de segurança não podem fazer greve, as operações de redução do trabalho seguem a estrita legalidade prevista na Constituição Federal. 

Algumas cartilhas já difundidas entre as forças de segurança orientam a categoria nessas situações. Um documento elaborado na última operação em estrita legalidade orienta as delegacias de polícia a registrarem apenas 30% do total de boletins feitos normalmente. Há outras orientações como não utilizar recursos particulares durante as atividades; não uso de viaturas em más condições de uso ou sem revisões; denunciar unidades em condições precárias e insalubres; e não atuação em caso de inferioridade numérica são algumas das orientações gerais para todas as forças.

Já uma cartilha da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra-MG) orienta a operação entre bombeiros e policiais. Seguindo o princípio da Estrita Legalidade, os agentes das corporações não utilizarão veículos que não sigam todas as normas de trânsito, sendo que o condutor deverá sempre verificar as condições das viaturas antes de colocá-la nas ruas.

Eles também foram orientados a não utilizarem seus telefones particulares para se comunicar durante o expediente, bem como a não utilizarem coletes à prova de balas com prazo de validade vencidos.