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Em uma nova fase da operação Caminhos Seguros, deflagrada nesta quarta-feira (17/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu cinco condenados por crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes em Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana.
Os homens presos têm entre 40 e 72 anos e todos tinham convívio familiar com as vítimas. Foram feitas três prisões na região do Barreiro, nos bairros Cabana, Mineirão e Santa Rita. Outra duas prisões foram realizadas nas regiões Sul e Noroeste de Belo Horizonte.
De acordo com a delegada Thalita Caldeira, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), o sofrimento pelo abuso era tão grande que uma das vítimas se automutilou.
"Em um dos crimes, nos chamou a atenção a devastadora consequência desse tipo de violência, uma vez que a vítima, uma menina de 9 anos, desenvolveu hábito de automutilação, o que pode ser comum quando não há uma forma de exteriorizar os abusos sofridos”, revelou a delegada.
E essa proximidade pode ser decisiva para encobrir esse tipo de delito. É o que alerta a chefe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), delegada Carolina Bechelany, quando cerca de 80% dos suspeitos de violência sexual contra menores são do ambiente familiar ou do convívio social das vítimas.
"Por isso, a conscientização é o nosso principal caminho para prevenção a essa modalidade criminosa, devemos conversar sempre com nossos filhos e orientá-los para o que é uma demonstração de carinho e o que é um abuso", reforçou.
A delegada Thalita destacou ainda o caso em que o ex-cunhado de uma menina de 13 anos, um homem de 43 anos, se aproximou da vítima por meio de mensagens de celular e obteve fotos nuas da adolescente. Em outro momento, ele se encontrou presencialmente com a vítima e ocorreram os atos libidinosos.
“Crimes dessa natureza são muito comuns de se iniciarem pelo meio virtual, por isso, pais e responsáveis legais devem estar muito atentos aos hábitos dos jovens nessas plataformas”, alertou.
O delegado Diego Lopes, também da Depca, ressaltou a importância da divulgação dessas prisões e da aplicação de penas severas contra esse tipo de crime.
“É muito importante divulgar essas prisões, pois são decorrentes de condenações de 18 a 22 anos de reclusão, penas altas aplicadas a crimes gravíssimos, nosso compromisso com a justiça penal”, destacou.
Além das prisões realizadas, outros três suspeitos continuam sendo procurados pela Polícia Civil. A corporação ressalta que essa fase da operação Caminhos Seguros integra as ações da PCMG no Maio Laranja, mês do combate ao abuso e exploração infantil.
Tanto que nesta quinta-feira (18/5) é comemorado o 50º Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A delegada Carolina Bechelany, explica que a data surgiu com a Lei 9.970/2000, em memória à criança Aracelle, que em 1973, com oito anos, foi drogada, violentada e morta.
*Estagiário sob supervisão
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Em uma nova fase da operação Caminhos Seguros, deflagrada nesta quarta-feira (17/5), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu cinco condenados por crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes em Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana.
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De acordo com a delegada Thalita Caldeira, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), o sofrimento pelo abuso era tão grande que uma das vítimas se automutilou.
"Em um dos crimes, nos chamou a atenção a devastadora consequência desse tipo de violência, uma vez que a vítima, uma menina de 9 anos, desenvolveu hábito de automutilação, o que pode ser comum quando não há uma forma de exteriorizar os abusos sofridos”, revelou a delegada.
E essa proximidade pode ser decisiva para encobrir esse tipo de delito. É o que alerta a chefe do Departamento Estadual de Investigação, Orientação e Proteção à Família (Defam), delegada Carolina Bechelany, quando cerca de 80% dos suspeitos de violência sexual contra menores são do ambiente familiar ou do convívio social das vítimas.
"Por isso, a conscientização é o nosso principal caminho para prevenção a essa modalidade criminosa, devemos conversar sempre com nossos filhos e orientá-los para o que é uma demonstração de carinho e o que é um abuso", reforçou.
A delegada Thalita destacou ainda o caso em que o ex-cunhado de uma menina de 13 anos, um homem de 43 anos, se aproximou da vítima por meio de mensagens de celular e obteve fotos nuas da adolescente. Em outro momento, ele se encontrou presencialmente com a vítima e ocorreram os atos libidinosos.
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O delegado Diego Lopes, também da Depca, ressaltou a importância da divulgação dessas prisões e da aplicação de penas severas contra esse tipo de crime.
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