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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) vai apresentar, na tarde desta sexta-feira (29/8), a conclusão do inquérito sobre o assassinato de Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, ocorrido no dia 11 de agosto, no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. Renê da Silva Nogueira Júnior, que confessou ter matado o gari, deve ser indiciado pelo homicídio.
Os detalhes da investigação serão apresentados pelos delegados Saulo Castro, Álvaro Huertas e Evandro Radaelli, em coletiva de imprensa marcada para as 14h desta sexta-feira, no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Como foi o crime?
Equipe de coleta de lixo trabalhava na Rua Modestina de Souza, Bairro Vista Alegre, em BH, na manhã do dia 11 de agosto.
Motorista do caminhão, Eledias Aparecida Rodrigues, 42 anos, manobra para liberar passagem, após ver uma fila de carros se formar atrás dela.
Eledias e os garis acenam para Renê da Silva, que dirigia um carro BYD, permitindo a passagem.
O suspeito abaixa a janela e grita que, caso o caminhão encostasse em seu veículo, ele iria "dar um tiro na cara" da condutora.
Ele segue adiante, estaciona, sai do carro armado; derruba o carregador, recolhe e engatilha pistola, segundo o registro policial.
Ele faz um disparo que atinge Laudemir no abdômen.
O gari é levado ao Hospital Santa Rita, em Contagem, na Grande BH, onde morre por hemorragia interna.
No local, PM recolhe projétil intacto de munição calibre .380.
Horas após o crime, a PM localiza e prende Renê no estacionamento de uma academia na Av. Raja Gabaglia.
Flagrante da prisão é convertido em prisão preventiva em audiência de custódia, no dia 13 de agosto, a pedido do Ministério Público de Minas Gerais.
Renê está preso no Presídio de Caeté, Grande BH
Quem é o suspeito?
Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos;
Colaborador em empresa de alimentos, foi desligado após repercussão;
Casado com a delegada Ana Paula Balbino Nogueira (PCMG);
Descrevia a si mesmo como “cristão, esposo, pai e patriota”;
Tem outros registros policiais em São Paulo (lesão corporal grave contra uma mulher) e Rio de Janeiro (lesão corporal contra ex-companheira, ameaça contra ex-sogra e envolvimento em homicídio culposo);
Nega ter antecedentes criminais, diz que só responde a processo por luxação no pé da ex-esposa.
A PCMG afirma que, até o momento, não há informações que incluam a delegada no homicídio do gari.
Confissão
Em um primeiro momento, Renê negou que teria cometido o crime e passado pela Rua Modestina de Souza, no Bairro Vista Alegre, Região Oeste de BH, na manhã de 11 de agosto. Ele chegou a dizer que saiu de casa, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na região metropolitana, diretamente para o trabalho em Betim, também na Grande BH. No entanto, o álibi foi derrubado pelas investigações que obtiveram imagens nítidas do carro do suspeito e dele guardando a arma de sua esposa, delegada da PCMG, em uma mochila.
Após a divulgação das gravações, na última segunda-feira (18/8), o investigado, em novo depoimento, confessou que estava no local e disparou a arma da esposa. Conforme registrado no termo de declaração da oitiva, pela PCMG, Renê afirmou que essa teria sido a primeira vez que pegou a pistola .380, de uso particular da mulher. Ainda segundo a nova versão, ele teria feito isso para se proteger por “estar indo para um local perigoso” e por não conhecer o caminho. A arma, então, seria “para proteção”.
Durante o caminho para o trabalho, Renê teria encontrado um congestionamento causado pelo caminhão de coleta de lixo. Segundo ele, a motorista deixou que os carros à sua frente passassem, mas ao chegar na sua vez fechou o trânsito. Ele, então, teria gritado “Meu carro é largo, não vai passar” e a funcionária, do ângulo em que estava, viu a arma dentro do carro e alertou os coletores: “Ele está armado!”.
Em resposta a isso, Renê contou que um gari veio em sua direção, dizendo que ameaçar uma mulher era fácil, “quero ver fazer isso com um homem”. Ele confessou que, após a suposta ameaça, saiu do carro, com a arma em mãos, e apontou para o chão, momento em que o gari recuou. Conforme o relato, o suspeito levantou a arma de fogo e, ao perguntar se o gari queria “resolver na mão”, a arma disparou. Ele afirmou que não tinha intenção de matar ninguém e sim “atirar para o alto”.
Renê também alegou que não imaginava que o disparo atingira Laudemir e imaginava poder responder judicialmente “no máximo” por porte ilegal de arma de fogo. Ele disse que só soube do homicídio ao ser abordado pela Polícia Militar de Minas Gerais, na tarde do crime.
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Os detalhes da investigação serão apresentados pelos delegados Saulo Castro, Álvaro Huertas e Evandro Radaelli, em coletiva de imprensa marcada para as 14h desta sexta-feira, no Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Como foi o crime?
Equipe de coleta de lixo trabalhava na Rua Modestina de Souza, Bairro Vista Alegre, em BH, na manhã do dia 11 de agosto.
Motorista do caminhão, Eledias Aparecida Rodrigues, 42 anos, manobra para liberar passagem, após ver uma fila de carros se formar atrás dela.
Eledias e os garis acenam para Renê da Silva, que dirigia um carro BYD, permitindo a passagem.
O suspeito abaixa a janela e grita que, caso o caminhão encostasse em seu veículo, ele iria "dar um tiro na cara" da condutora.
Ele segue adiante, estaciona, sai do carro armado; derruba o carregador, recolhe e engatilha pistola, segundo o registro policial.
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O gari é levado ao Hospital Santa Rita, em Contagem, na Grande BH, onde morre por hemorragia interna.
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Horas após o crime, a PM localiza e prende Renê no estacionamento de uma academia na Av. Raja Gabaglia.
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Renê está preso no Presídio de Caeté, Grande BH
Quem é o suspeito?
Renê da Silva Nogueira Júnior, 47 anos;
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A PCMG afirma que, até o momento, não há informações que incluam a delegada no homicídio do gari.
Confissão
Em um primeiro momento, Renê negou que teria cometido o crime e passado pela Rua Modestina de Souza, no Bairro Vista Alegre, Região Oeste de BH, na manhã de 11 de agosto. Ele chegou a dizer que saiu de casa, no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, na região metropolitana, diretamente para o trabalho em Betim, também na Grande BH. No entanto, o álibi foi derrubado pelas investigações que obtiveram imagens nítidas do carro do suspeito e dele guardando a arma de sua esposa, delegada da PCMG, em uma mochila.
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