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O veneno da aranha bananeira ou armadeira - nome derivado do ataque do aracnídeo, na qual mantém as patas dianteiras erguidas - tem se mostrado promissor para o desenvolvimento de fármaco para tratar a disfunção erétil. Inovador e seguro, o possível medicamento para impotência sexual é estudado por cientistas da UFMG.
A toxina do animal foi identificada por pesquisadores da Fundação Ezequiel Dias (Funed) e, nos últimos 20 anos, é analisada na universidade por pesquisadores liderados pela professora Maria Elena de Lima, aposentada do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB. Até o momento, molécula sintética, batizada de BZ371A, já gerou 22 patentes internacionais.
“É uma pesquisa inspirada pela nossa biodiversidade, que começa com o estudo do veneno de uma aranha e está próxima de gerar um possível medicamento. Isso ajuda a demonstrar por que a nossa fauna deve ser preservada: ela é uma fonte inesgotável de moléculas bioativas, e não conhecemos nem 1% desse potencial. Nosso trabalho, que é de ciência básica, busca identificar atividades biológicas de interesse nos venenos e detectar potenciais modelos de fármacos para uma gama de doenças”, afirma Maria Elena de Lima.
Pesquisa é de liderada pela professora Maria Elena de Lima, aposentada do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB (Comunicação/Santa Casa)
O candidato a fármaco para impotência sexual, aprovado recentemente na fase 1 de testes, tem o potencial de atender homens com disfunção erétil que, por diferentes motivos, não podem fazer uso dos medicamentos hoje disponíveis no mercado.
Autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a primeira etapa de testes clínicos já provou que o composto não tem toxicidade para humanos. Em teste piloto, realizado em homens e mulheres, os pesquisadores observaram que a aplicação tópica do BZ371A resulta na vasodilatação e no aumento do fluxo sanguíneo local, independentemente de qualquer outro estímulo, facilitando a ereção peniana.
Atualmente, os remédios orais disponíveis para tratar a condição – entre os quais, os conhecidos Viagra e Cialis – pertencem a uma classe de medicamentos que funciona para 70% dos pacientes. Os outros 30%, como homens hipertensos ou com diabetes grave, têm alguma contraindicação para o uso desses remédios, por conta de seus riscos e efeitos colaterais – como hipotensão, desmaio e dor de cabeça – provenientes de exposição sistêmica.
Agora, a Biozeus Biopharmaceutical, empresa que adquiriu a patente do potencial fármaco, prepara-se para dar início aos ensaios clínicos da fase 2, em que o BZ371A será testado em homens prostatectomizados que apresentam disfunção erétil.
Para saber mais sobre a pesquisa, acesse esse link.
Aranha
A Phoneutria nigriventer, pertencente à família dos ctenídeos, é uma aranha encontrada em países da América do Sul, entre os quais, o Brasil. Conhecida popularmente como aranha da bananeira ou armadeira, é também uma das espécies mais tóxicas do mundo. Seu veneno é capaz de causar, especialmente em homens jovens, uma ereção involuntária e dolorosa, conhecida como priapismo.
* Com informações da UFMG
Fonte:hojeemdia.com.br
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O veneno da aranha bananeira ou armadeira - nome derivado do ataque do aracnídeo, na qual mantém as patas dianteiras erguidas - tem se mostrado promissor para o desenvolvimento de fármaco para tratar a disfunção erétil. Inovador e seguro, o possível medicamento para impotência sexual é estudado por cientistas da UFMG.
A toxina do animal foi identificada por pesquisadores da Fundação Ezequiel Dias (Funed) e, nos últimos 20 anos, é analisada na universidade por pesquisadores liderados pela professora Maria Elena de Lima, aposentada do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB. Até o momento, molécula sintética, batizada de BZ371A, já gerou 22 patentes internacionais.
“É uma pesquisa inspirada pela nossa biodiversidade, que começa com o estudo do veneno de uma aranha e está próxima de gerar um possível medicamento. Isso ajuda a demonstrar por que a nossa fauna deve ser preservada: ela é uma fonte inesgotável de moléculas bioativas, e não conhecemos nem 1% desse potencial. Nosso trabalho, que é de ciência básica, busca identificar atividades biológicas de interesse nos venenos e detectar potenciais modelos de fármacos para uma gama de doenças”, afirma Maria Elena de Lima.
Pesquisa é de liderada pela professora Maria Elena de Lima, aposentada do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB (Comunicação/Santa Casa)
O candidato a fármaco para impotência sexual, aprovado recentemente na fase 1 de testes, tem o potencial de atender homens com disfunção erétil que, por diferentes motivos, não podem fazer uso dos medicamentos hoje disponíveis no mercado.
Autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a primeira etapa de testes clínicos já provou que o composto não tem toxicidade para humanos. Em teste piloto, realizado em homens e mulheres, os pesquisadores observaram que a aplicação tópica do BZ371A resulta na vasodilatação e no aumento do fluxo sanguíneo local, independentemente de qualquer outro estímulo, facilitando a ereção peniana.
Atualmente, os remédios orais disponíveis para tratar a condição – entre os quais, os conhecidos Viagra e Cialis – pertencem a uma classe de medicamentos que funciona para 70% dos pacientes. Os outros 30%, como homens hipertensos ou com diabetes grave, têm alguma contraindicação para o uso desses remédios, por conta de seus riscos e efeitos colaterais – como hipotensão, desmaio e dor de cabeça – provenientes de exposição sistêmica.
Agora, a Biozeus Biopharmaceutical, empresa que adquiriu a patente do potencial fármaco, prepara-se para dar início aos ensaios clínicos da fase 2, em que o BZ371A será testado em homens prostatectomizados que apresentam disfunção erétil.
Para saber mais sobre a pesquisa, acesse esse link.
Aranha
A Phoneutria nigriventer, pertencente à família dos ctenídeos, é uma aranha encontrada em países da América do Sul, entre os quais, o Brasil. Conhecida popularmente como aranha da bananeira ou armadeira, é também uma das espécies mais tóxicas do mundo. Seu veneno é capaz de causar, especialmente em homens jovens, uma ereção involuntária e dolorosa, conhecida como priapismo.
* Com informações da UFMG
Fonte:hojeemdia.com.br