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Após três dias de fechamento devido a um incêndio que devastou a vegetação da Serra do Cipó, o Parque Nacional da região foi reaberto ao público nesta quinta-feira (22/8). A visitação está limitada a 250 pessoas por dia, conforme informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Todas as portarias do parque foram reabertas nesta manhã. A área afetada pelo incêndio dentro do parque é de 478 hectares, segundo dados preliminares do ICMBio, o que representa menos de 2% da totalidade da área de preservação, que se estende pelos municípios de Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro.
Na manhã de domingo (18/8), múltiplos focos de incêndio foram localizados próximos ao km 120 da rodovia MG-010 e se espalharam ao longo da Serra do Espinhaço, incluindo unidades de conservação como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira e o Parque Nacional da Serra do Cipó.
O incêndio foi controlado na noite dessa terça-feira (20/8). Ao menos 8.500 hectares foram queimados, conforme balanço do Corpo de Bombeiros. A situação foi particularmente crítica nas imediações da estátua do Juquinha, em Santana do Riacho, na Grande BH.
Minas em chamas
Nesta semana, o Corpo de Bombeiros enfrentou pelo menos outros seis incêndios em áreas de proteção ambiental em Minas Gerais. O rastro de destruição observado na Serra do Cipó e em outras regiões florestais é atribuído a uma combinação de altas temperaturas, típicas desta época do ano, e ações criminosas.
Historicamente, os meses de agosto, setembro e outubro apresentam o maior aumento nas demandas de combate a incêndios, com o pico de ocorrências geralmente em setembro. De janeiro a agosto deste ano, o Corpo de Bombeiros registrou 17.090 chamados para incêndios em matas no estado, número que está quase igual ao total de 2023, que foi de 17.135 ocorrências. Mais de 2 mil dessas ocorrências foram em agosto.
A previsão de chuvas abaixo da média para este ano, segundo o Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge) do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), pode agravar ainda mais a situação dos incêndios em Minas Gerais.
Colocar fogo em áreas florestais é crime ambiental
A prática de atear fogo em áreas florestais é considerada crime ambiental de acordo com o artigo 41 da Lei nº 9.605/98, que estabelece punições para atividades prejudiciais ao meio ambiente. Apesar disso, a maioria dos incêndios nesta época do ano é provocada por ações humanas, sendo comum o uso do fogo para limpar áreas de vegetação.
No sertão de Minas, há lugares em que é o fogo que apaga a água
"Os incêndios atuais são, em sua maioria, criminosos. O homem ateia fogo para limpar pastagens, queimar folhas no quintal ou até mesmo lixo. Uma pequena fagulha, carregada pelo vento, pode resultar em uma propagação violenta das chamas", explica o tenente Iâncor, do Corpo de Bombeiros.
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Após três dias de fechamento devido a um incêndio que devastou a vegetação da Serra do Cipó, o Parque Nacional da região foi reaberto ao público nesta quinta-feira (22/8). A visitação está limitada a 250 pessoas por dia, conforme informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Todas as portarias do parque foram reabertas nesta manhã. A área afetada pelo incêndio dentro do parque é de 478 hectares, segundo dados preliminares do ICMBio, o que representa menos de 2% da totalidade da área de preservação, que se estende pelos municípios de Jaboticatubas, Santana do Riacho, Morro do Pilar e Itambé do Mato Dentro.
Na manhã de domingo (18/8), múltiplos focos de incêndio foram localizados próximos ao km 120 da rodovia MG-010 e se espalharam ao longo da Serra do Espinhaço, incluindo unidades de conservação como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira e o Parque Nacional da Serra do Cipó.
O incêndio foi controlado na noite dessa terça-feira (20/8). Ao menos 8.500 hectares foram queimados, conforme balanço do Corpo de Bombeiros. A situação foi particularmente crítica nas imediações da estátua do Juquinha, em Santana do Riacho, na Grande BH.
Minas em chamas
Nesta semana, o Corpo de Bombeiros enfrentou pelo menos outros seis incêndios em áreas de proteção ambiental em Minas Gerais. O rastro de destruição observado na Serra do Cipó e em outras regiões florestais é atribuído a uma combinação de altas temperaturas, típicas desta época do ano, e ações criminosas.
Historicamente, os meses de agosto, setembro e outubro apresentam o maior aumento nas demandas de combate a incêndios, com o pico de ocorrências geralmente em setembro. De janeiro a agosto deste ano, o Corpo de Bombeiros registrou 17.090 chamados para incêndios em matas no estado, número que está quase igual ao total de 2023, que foi de 17.135 ocorrências. Mais de 2 mil dessas ocorrências foram em agosto.
A previsão de chuvas abaixo da média para este ano, segundo o Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge) do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), pode agravar ainda mais a situação dos incêndios em Minas Gerais.
Colocar fogo em áreas florestais é crime ambiental
A prática de atear fogo em áreas florestais é considerada crime ambiental de acordo com o artigo 41 da Lei nº 9.605/98, que estabelece punições para atividades prejudiciais ao meio ambiente. Apesar disso, a maioria dos incêndios nesta época do ano é provocada por ações humanas, sendo comum o uso do fogo para limpar áreas de vegetação.
No sertão de Minas, há lugares em que é o fogo que apaga a água
"Os incêndios atuais são, em sua maioria, criminosos. O homem ateia fogo para limpar pastagens, queimar folhas no quintal ou até mesmo lixo. Uma pequena fagulha, carregada pelo vento, pode resultar em uma propagação violenta das chamas", explica o tenente Iâncor, do Corpo de Bombeiros.