O governo de Minas informou, nesta sexta-feira (14), que a curva que mostra a quantidade de óbitos ocorridos ao longo dos dias no Estado tem confirmado a permanência de Minas em um platô. Apesar disso, os números ainda não demonstram uma tendência nítida de queda dos casos. 

O platô é o desenho de uma trajetória em que as notificações se mantêm elevadas até começarem a cair.


"Ainda demora um pouco para nós termos certeza de quando será o início da queda. Mas, nesse momento, tudo leva a crer que nós paramos de subir. Nós não estamos mais com uma tendência ao aumento do número de óbitos no Estado de Minas Gerais", declarou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. No fim de julho, o governo chegou a afirmar que a queda do número de notificações era prevista para esta semana.

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Reprodução/ SES-MG

 

Em azul, número de óbitos pela data em que ocorreram; em verde, a curva que representa quando a morte foi confirmada e registrada pelo Estado
Segundo o gestor, o cenário efetivo da atualidade é efetivamente de platô, com tendência a parar de subir. 

As afirmações foram acompanhadas pela apresentação dos gráficos de óbitos em Minas: o primeiro relatório traz a quantidade de mortes registradas em 24 horas (mas que não necessariamente ocorreram no período); e o outro apresenta a data exata em que a morte aconteceu.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) passou a divulgar, desde quarta-feira (12), os dois gráficos sobre óbitos em Minas, como forma de auxiliar a população na compreensão da existência de um intervalo de dias entre a ocorrência de um óbito, a checagem e confirmação da notificação e a efetiva divulgação da morte.

"Quando nós retiramos a data da confirmação [do óbito] e vamos realmente para a data do óbito, o que nós vemos é que, efetivamente, nós estamos com uma tendência, igual nós estamos afirmando já há algum tempo, de um platô. Nós não temos um aumento significativo do número de óbitos diários desde julho, mas também ainda não temos aquela tendência nítida de uma queda", finalizou.