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Brasília- Maior jornal do planeta registra com espanto e ironia o escândalo do Aerococa: "O presidente Jair Bolsonaro do Brasil prometeu perseguir implacavelmente os traficantes de drogas. Agora, está duramente pressionado para explicar como um avião presidencial transportou 39 quilos de cocaína através do Atlântico durante uma viagem oficial". A reportagem foi assinada pelo correspondente do New York Times no Rio de Janeiro, Ernesto Lodoño.
O título da reportagem é de uma ironia cortante: "White Powder, Red Faces: Cocaine Cargo Aboard Brazil Presidential Plane" ( "Pó branco, rostos vermelhos: a carga de cocaína a bordo do avião presidencial do Brasil").
A maneira como o jornal indexou o assunto é indicativa do estado de espírito a respeito de Bolsonaro e do escândalo: "bolsonaro-staff-cocaine-bust" (bolsonaro-equipe-cocaína-apreensão".
Segundo o texto de Lodoño, “apesar do extraordinário constrangimento extraordinário para o senhor Bolsonaro, ele exaltou a integridade e o profissionalismo das Forças Armadas brasileiras (…) e chamou de `inaceitável´ o que aconteceu, prometendo uma `punição severa´ para o envolvido”.
O jornal ainda informa que o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues saiu do avião carregando uma sacola e uma mala de mão, e quando os inspetores do aeroporto revisaram a sacola, encontraram 37 pacotes de cocaína e nada mais.
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O título da reportagem é de uma ironia cortante: "White Powder, Red Faces: Cocaine Cargo Aboard Brazil Presidential Plane" ( "Pó branco, rostos vermelhos: a carga de cocaína a bordo do avião presidencial do Brasil").
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O jornal ainda informa que o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues saiu do avião carregando uma sacola e uma mala de mão, e quando os inspetores do aeroporto revisaram a sacola, encontraram 37 pacotes de cocaína e nada mais.