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Com o carnaval chegando ao fim, a sensação de quem trabalhou para promover a folia é de missão cumprida. Durante a cerimônia de encerramento do Palácio do Samba, evento realizado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, nesta terça-feira (13/2), o titular da pasta, Leônidas Oliveira, fez um primeiro balanço da folia deste ano em Belo Horizonte.
“Nós, em Minas Gerais, somos um extrato, uma síntese do Brasil. O Norte pega um pouquinho da Bahia; o Sul, do Rio de Janeiro… Então, a diversidade é transferida para as ruas (durante o carnaval)”, afirmou em conversa com jornalista.
“Estamos em uma grande capital da América Latina e temos uma região metropolitana muito rica. Nossas comunidades, nossas favelas, nossos aglomerados, o (movimento) hip hop, o funk, todas essas expressões contemporâneas, são expressas nesse grande momento que é o carnaval, que também é um grande momento de representação das várias vertentes artísticas que temos no estado”.
De acordo com o secretário, 31% dos foliões abordados pelo governo estadual eram turistas. Portanto, de acordo com ele, se a capital mineira recebeu de fato as 5,5 milhões de pessoas esperadas, 1,7 milhão veio de fora da cidade.
Em relação à arrecadação, Leônidas diz acreditar que Minas Gerais superou o R$ 1,8 bilhão do ano passado e que a receita final deverá ser um recorde. “Os recursos financeiros injetados movem uma cadeia muito importante que tem, inclusive, sido fundamental para a cidade de Belo Horizonte, que é a economia da criatividade. Cerca de 80% da economia da capital é comércio. A criatividade tem papel importantíssimo (nisso), lotando os hotéis e fazendo com que a produção artística, de fato, seja reconhecida e traga inúmeros benefícios para a sociedade”, afirmou.
Carnaval seguro
“O que tenho dito é que não nos interessa ser o maior, mas o melhor carnaval do Brasil. E acho que isso nós estamos conseguindo”, disse o secretário. Ele enfatiza ainda mudanças estruturais, como a sonorização nas avenidas e a segurança, resultado da parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o Estado de Minas Gerais.
Conforme divulgou o Estado de Minas, caíram em 37% casos de furto de aparelhos celulares nos quatro primeiros dias do carnaval mineiro de 2024 (contando a sexta-feira). Os dados são da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). De forma geral, crimes dessa natureza reduziram 40% nesse período.
“É uma ação em conjunto da prefeitura e das forças de segurança”, ressaltou Leônidas. “Houve (também) uma diminuição muito significativa na violência contra a mulher, de 61%. Mas acho que é um amadurecimento da população. Devemos muito à população. Todo mundo agiu de maneira adequada nesse carnaval."
Um pouco mais cedo, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, também realizou coletiva de imprensa na qual informou que, desde o início do carnaval, foram realizadas 249 ocorrências pelo Centro Integrado de Operações (COP). Entre elas, atendimentos de saúde (102), fiscalização (78) e segurança pública (29).
Para o próximo ano, o secretário estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais pretende manter a sonorização das avenidas e investir na revelação de talentos do estado. Para isso, propôs, sem entrar em detalhes, a criação de uma “escola da arte do carnaval”, que servirá como espécie de vitrine a músicos locais.
“Temos que ter formação”, ressaltou o secretário. “Uma coisa que me preocupa muito é que temos que criar uma escola da arte do carnaval. Se a gente observar, temos música daqui e do mundo inteiro. Precisamos revelar os talentos de Minas Gerais, mostrar essa música autoral que é feita aqui”, destacou.
E concluiu: “Já estou pensando (no carnaval do ano que vem) e acredito que todos nós que trabalhamos no carnaval pensamos em como melhorar a festa. Temos um potencial imenso de nacionalização. E, agora, vamos partir de Minas para o mundo. Neste ano, vamos aproveitar as 37 ações em feiras nacionais e internacionais e colocar o carnaval como uma grande potência de Minas Gerais."
em.com.br
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“Nós, em Minas Gerais, somos um extrato, uma síntese do Brasil. O Norte pega um pouquinho da Bahia; o Sul, do Rio de Janeiro… Então, a diversidade é transferida para as ruas (durante o carnaval)”, afirmou em conversa com jornalista.
“Estamos em uma grande capital da América Latina e temos uma região metropolitana muito rica. Nossas comunidades, nossas favelas, nossos aglomerados, o (movimento) hip hop, o funk, todas essas expressões contemporâneas, são expressas nesse grande momento que é o carnaval, que também é um grande momento de representação das várias vertentes artísticas que temos no estado”.
De acordo com o secretário, 31% dos foliões abordados pelo governo estadual eram turistas. Portanto, de acordo com ele, se a capital mineira recebeu de fato as 5,5 milhões de pessoas esperadas, 1,7 milhão veio de fora da cidade.
Em relação à arrecadação, Leônidas diz acreditar que Minas Gerais superou o R$ 1,8 bilhão do ano passado e que a receita final deverá ser um recorde. “Os recursos financeiros injetados movem uma cadeia muito importante que tem, inclusive, sido fundamental para a cidade de Belo Horizonte, que é a economia da criatividade. Cerca de 80% da economia da capital é comércio. A criatividade tem papel importantíssimo (nisso), lotando os hotéis e fazendo com que a produção artística, de fato, seja reconhecida e traga inúmeros benefícios para a sociedade”, afirmou.
Carnaval seguro
“O que tenho dito é que não nos interessa ser o maior, mas o melhor carnaval do Brasil. E acho que isso nós estamos conseguindo”, disse o secretário. Ele enfatiza ainda mudanças estruturais, como a sonorização nas avenidas e a segurança, resultado da parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e o Estado de Minas Gerais.
Conforme divulgou o Estado de Minas, caíram em 37% casos de furto de aparelhos celulares nos quatro primeiros dias do carnaval mineiro de 2024 (contando a sexta-feira). Os dados são da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). De forma geral, crimes dessa natureza reduziram 40% nesse período.
“É uma ação em conjunto da prefeitura e das forças de segurança”, ressaltou Leônidas. “Houve (também) uma diminuição muito significativa na violência contra a mulher, de 61%. Mas acho que é um amadurecimento da população. Devemos muito à população. Todo mundo agiu de maneira adequada nesse carnaval."
Um pouco mais cedo, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, também realizou coletiva de imprensa na qual informou que, desde o início do carnaval, foram realizadas 249 ocorrências pelo Centro Integrado de Operações (COP). Entre elas, atendimentos de saúde (102), fiscalização (78) e segurança pública (29).
Para o próximo ano, o secretário estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais pretende manter a sonorização das avenidas e investir na revelação de talentos do estado. Para isso, propôs, sem entrar em detalhes, a criação de uma “escola da arte do carnaval”, que servirá como espécie de vitrine a músicos locais.
“Temos que ter formação”, ressaltou o secretário. “Uma coisa que me preocupa muito é que temos que criar uma escola da arte do carnaval. Se a gente observar, temos música daqui e do mundo inteiro. Precisamos revelar os talentos de Minas Gerais, mostrar essa música autoral que é feita aqui”, destacou.
E concluiu: “Já estou pensando (no carnaval do ano que vem) e acredito que todos nós que trabalhamos no carnaval pensamos em como melhorar a festa. Temos um potencial imenso de nacionalização. E, agora, vamos partir de Minas para o mundo. Neste ano, vamos aproveitar as 37 ações em feiras nacionais e internacionais e colocar o carnaval como uma grande potência de Minas Gerais."
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