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Moradores da região do Vale dos Cristais, em Nova Lima, Região Metropolitana de BH, se reuniram na manhã deste domingo, 28/11, no alto da Avenida das Constelações, em ato para proteger a Serra do Souza, um patrimônio natural do município. A ação foi convocada pela Associação Geral do Vale dos Cristais (AGVC).
Segundo o presidente da associação, Luís Nepomuceno, a manifestação tem como propósito alertar as autoridades públicas de Minas Gerais sobre os riscos que os recursos naturais da região vêm sofrendo diante da iminente construção de um conjunto de cinco prédios, com cinco andares cada, nas proximidades da unidade de preservação integral conhecida como Serra do Souza.
A previsão é que com o fim das obras, mais mil carros passem a circular pela MG-030, o que causaria um grande impacto ambiental para a fauna e flora locais. "No Monumento Natural da Serra do Souza foram identificadas 430 espécies de plantas, distribuídas em 73 famílias botânicas. Dentre os atributos de fauna, destaca-se o tucanuçu, sabiá-laranjeira e bentevizinho-de-penacho-vermelho. A região é um importante refúgio para aves endêmicas dos biomas do Cerrado e da Mata Atlântica, bem como outras que apresentam certo grau de ameaça de extinção."
De acordo com Nepomuceno, o Decreto 5319/13 que tombou a Serra do Souza, determinou que prefeitura teria um ano,a partir daquela data, para preparar o plano diretor, que garantiria necessidade de estudo de meio ambiente para definir o que pode ou não ser feito em monumento natural.
Esse plano diretor existe, foi elaborado três anos depois (2016). Entretanto, até 2021 não seguiu os trâmites para sua aprovação e implantação. "O plano não foi aprovado nem pela prefeitura e nem pelas comissões do município, o que o remete ao Decreto anterior, artigo 3º, parágrafo único, uma vez que não foi aprovado e implantado, nada pode ser construído no entorno da Serra do Souza, até que este plano seja consolidado e aprovado pelas instâncias municipais. Fizemos uma representação no Ministério Público para termos resposta do Executivo."
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Moradores da região do Vale dos Cristais, em Nova Lima, Região Metropolitana de BH, se reuniram na manhã deste domingo, 28/11, no alto da Avenida das Constelações, em ato para proteger a Serra do Souza, um patrimônio natural do município. A ação foi convocada pela Associação Geral do Vale dos Cristais (AGVC).
Segundo o presidente da associação, Luís Nepomuceno, a manifestação tem como propósito alertar as autoridades públicas de Minas Gerais sobre os riscos que os recursos naturais da região vêm sofrendo diante da iminente construção de um conjunto de cinco prédios, com cinco andares cada, nas proximidades da unidade de preservação integral conhecida como Serra do Souza.
A previsão é que com o fim das obras, mais mil carros passem a circular pela MG-030, o que causaria um grande impacto ambiental para a fauna e flora locais. "No Monumento Natural da Serra do Souza foram identificadas 430 espécies de plantas, distribuídas em 73 famílias botânicas. Dentre os atributos de fauna, destaca-se o tucanuçu, sabiá-laranjeira e bentevizinho-de-penacho-vermelho. A região é um importante refúgio para aves endêmicas dos biomas do Cerrado e da Mata Atlântica, bem como outras que apresentam certo grau de ameaça de extinção."
De acordo com Nepomuceno, o Decreto 5319/13 que tombou a Serra do Souza, determinou que prefeitura teria um ano,a partir daquela data, para preparar o plano diretor, que garantiria necessidade de estudo de meio ambiente para definir o que pode ou não ser feito em monumento natural.
Esse plano diretor existe, foi elaborado três anos depois (2016). Entretanto, até 2021 não seguiu os trâmites para sua aprovação e implantação. "O plano não foi aprovado nem pela prefeitura e nem pelas comissões do município, o que o remete ao Decreto anterior, artigo 3º, parágrafo único, uma vez que não foi aprovado e implantado, nada pode ser construído no entorno da Serra do Souza, até que este plano seja consolidado e aprovado pelas instâncias municipais. Fizemos uma representação no Ministério Público para termos resposta do Executivo."