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A gravidade dos delitos, inclusive, é o principal critério para incluir os foragidos na lista, elaborada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG). A relação com quadrilhas e o envolvimento com o Novo Cangaço – grupos que atacam cidades para explodir caixas eletrônicos e assaltar agências bancárias – também são analisados.
O principal alvo das forças de segurança, atualmente, é Márcio Carmo Pimentel, conhecido como “Rei do Cangaço”. Ele é de Ipatinga, no Vale do Aço, e responde por sequestro, cárcere privado, latrocínio, roubo e associação criminosa. Márcio tem 13 mandados de prisão em aberto em quatro estados diferentes.
Levar ele e os demais acusados para a cadeia é o foco do “Procura-se”. Mas, além das prisões, o projeto também auxilia a reduzir a circulação deles pelas ruas, já que tem seus rostos divulgados, lembra o superintendente de Inteligência e Integração da Informação da Sejusp, Murillo Ribeiro de Lima.
Conforme o superintendente, algumas prisões ocorreram fora do Estado. Parte dos bandidos consegue fugir e assumir uma nova identidade.
“É comum que os indivíduos acabem sendo presos utilizando documentos falsos, tendo outra vida”, acrescenta Lima, que reforça a periculosidade dos alvos: “não são criminosos comuns. Alguns já fizeram até cirurgias plásticas para alterar a fisionomia”.
Disque denúncia
Edições do “Procura-se” foram divulgadas em 2011, 2012, 2017 e 2021. Da lista atual, 14 dos 21 alvos foram presos. No ano passado, o Hoje em Dia mostrou que metade das prisões ocorreu com a ajuda dos mineiros.
“Contamos com a população para acompanhar a lista e fazer a denúncia pelo Disque 181. O sigilo é garantido, não há identificação. Nossos analistas são treinados. Fornecendo os dados nós vamos fazer um trabalho para a captura. A parceria tem sido muito exitosa para o sucesso do programa”, disse Murillo.
Qualquer pista ou informação sobre o possível paradeiro do criminoso pode ajudar a polícia.
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A gravidade dos delitos, inclusive, é o principal critério para incluir os foragidos na lista, elaborada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MG). A relação com quadrilhas e o envolvimento com o Novo Cangaço – grupos que atacam cidades para explodir caixas eletrônicos e assaltar agências bancárias – também são analisados.
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