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Mais uma morte por febre maculosa em Minas foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) neste sábado (29). Ao todo, cinco pessoas perderam a vida para a doença neste ano.
De acordo com o executivo estadual, a vítima é um homem de 55 anos, morador de Ipaba, no Vale do Aço. Vaja abaixo a relação dos óbitos.
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Homem - 28 anos - Manhuaçu - Zona da Mata
Homem - 54 anos - Manhuaçu - Zona da Mata
Mulher - 23 anos - Conselheiro Lafaiete - Região Central
Homem - 25 anos - Conselheiro Lafaiete - Região Central
Em território mineiro já foram confirmados 17 casos da enfermidade. Em nota, a secretaria explicou que a febre maculosa é uma doença endêmica no Estado e que o número de casos registrados até o momento está dentro do esperado para o período.
Segundo a SES, os casos da doença são registrados em todas as regiões mineiras, com destaque para as macrorregiões de saúde Centro, Vale do Aço, Leste e Sudeste.
“Embora casos de febre maculosa possam ocorrer durante todo o ano, trata-se de uma doença sazonal e verifica-se que a maior frequência de casos é registrada no período de seca, especialmente entre os meses de abril e outubro”, diz o comunicado.
Ainda segundo a pasta, os trabalhos contra a doença são realizados continuamente em todo o território, por meio do monitoramento de casos humanos suspeitos e confirmados da doença; vigilância ambiental de áreas de risco; divulgação de notas informativas e materiais orientativos/educativos aos municípios; e na realização de cursos e treinamentos para profissionais de saúde.
“Nos municípios em que há ocorrência de febre maculosa, a SES-MG também atua realizando investigação epidemiológica e ambiental dos casos (para a identificação de fatores epidemiológicos, clínicos e ambientais que pudessem corroborar com a suspeita)”, destacou em outro trecho da nota.
Transmissão
A febre maculosa é uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados. Em Minas, os principais vetores e reservatórios da doença são os carrapatos do gênero Amblyomma, também conhecidos como “carrapato estrela”, “carrapato de cavalo” ou “rodoleiro”. De acordo com a SES-MG, o agente etiológico mais frequente é a bactéria Rickettsia rickettsii, responsável por produzir os casos mais graves da doença, denominada Febre Maculosa Brasileira (FMB).
Os equídeos, canídeos, roedores como a capivara e marsupiais como o gambá têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa, podendo atuar como amplificadores de riquétsias e/ou como transportadores de carrapatos potencialmente infectados.
Sintomas
Os principais sintomas da febre maculosa são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória. Além disso, com a evolução da doença é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés. Embora seja o sinal clínico mais importante, as manchas vermelhas podem estar ausentes, o que pode dificultar e/ou retardar o diagnóstico e o tratamento, determinando uma maior letalidade.
Tratamento
O tratamento da FMB é realizado com antimicrobianos, e deve ser iniciado de forma precoce, nas fases iniciais da doença, como forma de evitar óbitos e complicações.
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De acordo com o executivo estadual, a vítima é um homem de 55 anos, morador de Ipaba, no Vale do Aço. Vaja abaixo a relação dos óbitos.
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Homem - 28 anos - Manhuaçu - Zona da Mata
Homem - 54 anos - Manhuaçu - Zona da Mata
Mulher - 23 anos - Conselheiro Lafaiete - Região Central
Homem - 25 anos - Conselheiro Lafaiete - Região Central
Em território mineiro já foram confirmados 17 casos da enfermidade. Em nota, a secretaria explicou que a febre maculosa é uma doença endêmica no Estado e que o número de casos registrados até o momento está dentro do esperado para o período.
Segundo a SES, os casos da doença são registrados em todas as regiões mineiras, com destaque para as macrorregiões de saúde Centro, Vale do Aço, Leste e Sudeste.
“Embora casos de febre maculosa possam ocorrer durante todo o ano, trata-se de uma doença sazonal e verifica-se que a maior frequência de casos é registrada no período de seca, especialmente entre os meses de abril e outubro”, diz o comunicado.
Ainda segundo a pasta, os trabalhos contra a doença são realizados continuamente em todo o território, por meio do monitoramento de casos humanos suspeitos e confirmados da doença; vigilância ambiental de áreas de risco; divulgação de notas informativas e materiais orientativos/educativos aos municípios; e na realização de cursos e treinamentos para profissionais de saúde.
“Nos municípios em que há ocorrência de febre maculosa, a SES-MG também atua realizando investigação epidemiológica e ambiental dos casos (para a identificação de fatores epidemiológicos, clínicos e ambientais que pudessem corroborar com a suspeita)”, destacou em outro trecho da nota.
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A febre maculosa é uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia e transmitida pela picada de carrapatos infectados. Em Minas, os principais vetores e reservatórios da doença são os carrapatos do gênero Amblyomma, também conhecidos como “carrapato estrela”, “carrapato de cavalo” ou “rodoleiro”. De acordo com a SES-MG, o agente etiológico mais frequente é a bactéria Rickettsia rickettsii, responsável por produzir os casos mais graves da doença, denominada Febre Maculosa Brasileira (FMB).
Os equídeos, canídeos, roedores como a capivara e marsupiais como o gambá têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa, podendo atuar como amplificadores de riquétsias e/ou como transportadores de carrapatos potencialmente infectados.
Sintomas
Os principais sintomas da febre maculosa são: febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando parada respiratória. Além disso, com a evolução da doença é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés. Embora seja o sinal clínico mais importante, as manchas vermelhas podem estar ausentes, o que pode dificultar e/ou retardar o diagnóstico e o tratamento, determinando uma maior letalidade.
Tratamento
O tratamento da FMB é realizado com antimicrobianos, e deve ser iniciado de forma precoce, nas fases iniciais da doença, como forma de evitar óbitos e complicações.