EDUCAÇÃO


Um dos maiores grupos de ensino do Brasil, a Ânima Educação agora tem em seu escopo de instituições a Faculdade Milton Campos. A pouco menos de um ano de completar 50 anos, em 16 de janeiro de 2022, a instituição, especializada em direito, foca agora em uma melhoria estrutural aliada à manutenção da excelência conquistada ao longo desses 49 anos de história.


Em Minas Gerais, a Milton Campos (localizada no Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte) será a quarta instituição gerida pela Ânima. O grupo gere também o Centro Universitário Una, o Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH) e a Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh). No país, contando as já citadas, são 10 instituições de ensino.

 

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João Batista Carvalho, diretor-jurídico da Ânima e agora presidente da Milton Campos

(foto: Jair Amaral/EM/D.A press)

 

"É um sonho antigo se realizando, e vamos manter, sim, preservar o corpo docente, quadro de funcionários, queremos manter isso, mas trazendo inovação e tecnologia"

João Batista Carvalho, diretor-jurídico da Ânima e agora presidente da Milton Campos

 

A aquisição da Milton Campos custou R$ 57 milhões aos cofres da Ânima. O fato deixou os dirigentes satisfeitos e empolgados. “A aquisição de uma escola, uma instituição, uma faculdade como a Milton Campos, com o prestígio que tem, a história, a construção dentro de Belo Horizonte, Minas Gerais e Brasil, é absolutamente vital para a Ânima”, afirmou, ao Estado de Minas, Rafael Ciccarini, diretor-regional do grupo em Minas Gerais e Goiás.


Diretor-jurídico da Ânima e agora presidente da Milton Campos, João Batista Carvalho deu detalhes de como vai ser a gestão da faculdade daqui em diante. João Batista pretende aliar tudo de produtivo que a companhia de ensino tem a oferecer, como investimentos em infraestrutura, à manutenção da expertise do centro de ensino.


“Vamos preservar quase tudo, a Milton Campos é a melhor faculdade de Direito de Minas Gerais, baseado em um indicador independente, que é o ranking da OAB. O que a faculdade tem de renome, tradição, é um absurdo. É um sonho antigo se realizando, e vamos manter, sim, preservar o corpo docente, quadro de funcionários, queremos manter isso, mas trazendo inovação e tecnologia. Vamos instalar laboratórios, ambientes de aprendizados avançados para oficinas de contratos e petições, é algo para alavancar de vez a faculdade e colocá-la como uma referência maior do que já é. A Ânima é um ecossistema educacional focado em alta qualidade e excelência”, afirmou.

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Rafael Ciccarini, diretor-regional, afirma que a aquisição da Milton Campos é vital para a Ânima

(foto: Divulgação/Ânima)


Também ligado à Ânima, Thales Catta Preta, diretor-geral do curso de Ciências Jurídicas do grupo, referenda o que foi dito pelo novo presidente da Milton Campos. Segundo Thales, a manutenção e um investimento no corpo docente, com devida valorização, podem ajudar a concretizar o plano da companhia: transformar a faculdade na melhor instituição de ensino do Brasil, ao menos no que tange ao direito.


“A Ânima chegou na hora certa à Milton Campos. Estamos programando investimento em infraestrutura, o plano é transformá-la na melhor do Brasil. Com muito investimento em tecnologia, o foco é esse. Também em espaços inovadores, tudo que for nessa linha da infraestrutura a Ânima supre, com certeza. É uma melhoria significativa, também com um investimento e valorização do corpo docente. A expectativa é a melhor possível, muito alta, sem dúvida vai ser uma referência no Brasil, a ponto de ser modelo para as demais”, afirmou Thales Catta Preta, que também é professor da Milton Campos.

 

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Thales Catta Preta quer que a faculdade seja a melhor instituição de ensino do país(

foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press )

 

Impacto


Como primeiro ponto de manutenção dos princípios e do corpo docente, a direção da faculdade de Direito da Milton Campos seguirá com Tereza Mafra. A diretora também se anima com o novo corpo societário e destacou que os demais cursos da instituição, nas áreas da administração e da ciências contábeis, serão impactados positivamente pela compra da Ânima.


“A expectativa é a melhor possível, pois a ideia é ter integração inclusive considerando as outras instituições da própria Ânima. Vai ter uma integração com expertises de outras instituições para usufruir desse outro campo de excelência, já que temos nossa maior estrada no direito, teve início com isso, mas se expandiu. Hoje, há administração, contábeis e pós-graduação. Vamos prezar pela manutenção dessa excelência e aprimoramento para o futuro, existe uma clara preocupação quanto a isso. Queremos manter a base que construiu a história, com um corpo docente muito qualificado. A gente encara com otimismo tudo isso, com perspectiva promissora, considerando certamente os investimentos que serão feitos e esse intercâmbio que poderemos fazer”, afirma Tereza Mafra.

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Misabel Derzi, que ajudou a construir a Milton Campos, ressalta que o legado será respeitado

(foto: Cristina Horta/EM/DA Press )


A aquisição da Milton Campos por parte da Ânima conta com o aval das duas fundadoras da faculdade: Lúcia Massara e Misabel Derzi. Massara afirma que, além de tudo, confia em João Batista Carvalho na presidência, já que o conhece de longa data e foi sua professora de direito.


“Fizemos um esforço desde o início para que a faculdade possa representar esse ganho acadêmico, inicialmente para BH, e conseguimos montar um curso de alta qualidade, com alunos que retornaram com o sucesso. Recebemos isso com enorme alegria, pelo reconhecimento público fruto do trabalho e da direção. Quando se transfere a direção para o João Batista (Carvalho), a gente tem uma enorme satisfação. O sonho vai prosseguir, a gente confia nos critérios, na seriedade. Conheço o João há uma eternidade, tenho admiração por ele e sei que desenvolverá um trabalho para fazer a Milton Campos crescer ainda mais”, afirma Lúcia Massara.

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Lúcia Massara destaca a confiança nos critérios e acredita que o sonho vai seguir

(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)


Misabel Derzi vai na mesma linha de Massara e destaca que a mudança se dá mais na gestão, enquanto a questão acadêmica e de formação seguirá focada na melhor experiência aos estudantes e futuros graduados. Ela diz também que seguirá à disposição para atuar como colaboradora da instituição que ajudou a construir.


“O momento é de mudança de gestão, apenas. A questão acadêmica, todo o legado que a Milton Campos construiu ao longo desses 50 anos continua. O corpo docente, muito bem preparado, doutores, mestres, o alunato excelente. A avaliação nacional é uma das melhores, e com a nova gestão vai continuar, além de toda potencialidade ser desenvolvida. Agora temos gestores que podem investir na faculdade com mais liberdades, nós passamos o bastão a quem continua o sonho, pode continuar concretizando o sonho. Sou uma das fundadoras da instituição, então temos confiança nesses sonhos que se concretizam pelo esforço. Ele vai seguir, e cada vez mais se aperfeiçoar. Estamos esperançosos e confiantes”, conta Misabel Derzi.